- Como uma política de mobilidade sustentável pode aumentar o bem-estar dos colaboradores – e o papel do RH no desafio
- Casas Bahia pede recuperação extrajudicial
- Desvendando os Mistérios das “Vagas Fantasmas” no Mercado de Trabalho
- Caminhos para o Sucesso: Práticas de Inteligência Emocional no Ambiente de Trabalho
- Pioneiro no Brasil, Ceará facilita abertura de empresas por meio de aplicativo de mensagem
Saída e Saídas
28 de março de 2022Por Carlos Delano Rebouças
A educação a distância, sem dúvida, foi a solução em tempos de pandemia, em tempos de distanciamento social. Foi a saída encontrada pelas instituições de ensino para manter vivo seus negócios e os sonhos de muitos estudantes
Por outro lado, sem nos afastar da sensatez, trouxe (traz) prejuízos para a qualidade do ensino, por permitir às partes envolvidas diretamente (docente e discente) a condição de uma certa acomodação, ou seja, de uma participação mais tímida no processo de aprendizagem.
Muitos professores se restringem ao velho “feijão com arroz”, sem tanto empenho e dedicação. Não inovam nas suas aulas, não aplicam metodologias ativas que possam despertar um interesse que quer adormecer no aluno. É o “faço a minha parte” achando que está tudo bem, tudo perfeito.
Já o aluno (bem diferente de estudante) se apropria dessa condição e se esconde, por trás da câmera e do microfone, para se tornar invisível e se omitir de qualquer possibilidade de ser visto e lembrado. É quando o professor se identifica como um apresentador da Voz do Brasil.
Óbvio que não podemos nem devemos generalizar. Há quem se dedique e queira ser protagonista nessa história real de um mundo que se configura virtual a todo instante. Mas podemos ser mais ativos, ser mais (muito mais) professores e estudantes leais à educação de qualidade.
Carlos Delano Rebouças – Professor e Palestrante e Instrutor de vários cursos de formação profissional. instagram.com/professor.carlosdelano/
POST YOUR COMMENTS