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Grande Mistério
24 de fevereiro de 2023Carlos Delano Rebouças – Professor de Língua Portuguesa / Educação Profissional
Há quem duvide da força das mídias digitais, que elas ainda não simbolizam o instrumento dominante de projeção social.
Volto algumas décadas quando o rádio AM estava na crista da onda. Como era fácil ver alguém com um aparelho a tiracolo pronto para acompanhar o seu programa preferido. Como tínhamos apresentadores com status de ídolo, cujos nomes estavam na boca do povo.
Pouco tempo depois, a amplitude modulada passa a dividir espaço com a FM (frequência modulada), e novas emissoras, novos hits e novo radialistas começaram a diminuir o brilho dos dinossauros da AM. Isso já começava a ganhar nome de progresso da comunicação no Brasil.
Em seguida, chega a televisão. Primeiro em branco e preto, depois, em cores. A comunicação nunca mais foi a mesma, pois os protagonistas mostraram suas caras e com isso conquistaram uma legião de fãs pelos quatro cantos do país, aonde o sinal podia chegar.
Diante desse panorama, inevitavelmente vem a colheita, e na política foi um terreno fértil para isso. Quantos radialistas de AM e FM não seguiram a carreira de político? Quantos nomes de TV também não foram pelo mesmo caminho?
Mas note que com o enfraquecimento das mídias a maioria deles caíram no ostracismo e deixaram a carreira. Ao passo que a FM chegou, apagou a oportunidade de vitrine de quem era de AM. Da mesma forma foi a chegada da TV em relação à FM. Ciclos que se encerram.
Agora vivemos a vez das mídias sociais. Quantos influenciadores digitais passaram também a ser parlamentares ou estão ocupando cadeiras do Executivo? Será que chegou o fim do rádio e da TV?
Não! Vemos, hoje, uma rede integrada de rádio/TV/Internet, potencializada pelas redes sociais, que projeta em conjunto os interesses individuais. Dizer até quando vai acontecer é o grande mistério.
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