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REALIDADE DE MUITOS PROFISSIONAIS
16 de janeiro de 2023Por Carlos Delano Rebouças – Professor de Língua Portuguesa / Educação Profissional
Quem já não pensou em ganhar numa loteria (aqueles que apostam) e viver sossegadamente desfrutando da riqueza? Quem um dia não pensou em se aposentar e levar uma vida mais tranquila, sem as exigências que a atuação profissional faz?
Essa segunda possibilidade até que para a massa brasileira pode nem ser o grande sonho, ante a dificuldade de alcançar, hoje, o status de aposentado. E quando se consegue, inevitavelmente a tristeza bate ao verificar o valor que cai na conta bancária correspondente à condição de trabalhador que contribuiu para uma parada justa e tranquila.
Mas independentemente das possibilidades de encerrar a vida profissional, há um outro ponto importante a se avaliar, que é o de relacionar essa parada à produtividade. Se o encerramento do ciclo profissional põe mesmo fim a uma carreira ou se ela já havia finalizado antes mesmo do ciclo se findar.
Há pessoas que apenas frequentam o local de trabalho e acham que são produtivos. Pensam que estão dando uma contribuição sem igual para que os os objetivos da organização sejam alcançados. Acreditam que se constroem diária e continuamente como profissionais de sucesso, tornando-se referências no setor, no mercado. Puro engano!
Essas pessoas já estão fora de cena há muito tempo, e nem percebem. A cegueira causada pela falta de cuidado com a carreira faz com que não enxerguem que já ficaram para trás, apenas sobrevivendo no mercado de trabalho graças, às vezes, a fatores como falta de mão de obra qualificada ou benevolência de gestores imediatos. Isso é fato.
Enquanto a ficha não cai ou chegue a vez do bilhete premiado, espera-se que aposentadoria chegue de fato e de direito, em meio a insatisfações, entristecendo-se com a segunda-feira que não deixa de chegar e se felicitando com a sexta que insiste em se anunciar. Assim funciona.
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