Pedro Paulo Morales – Editor do Blog

Por Pedro Paulo Morales

Uma nova tendência vem se consolidando no mercado de trabalho atual, a rotatividade no trabalho. Esta nova propensão está chamada de job hopping em tradução livre, pular de emprego e está alinhada com o pensamento dos jovens da geração Z, formada por pessoas nascidas após 1996.

Os job hoppers, como são chamados esses profissionais são pessoas que estão à procura de novos desafios, progressão rápida na carreira, benefícios ou buscam de empresas que ofereça equilíbrio entre vida profissional e pessoal, ou seja uma empresa mais humana.

Esse novo profissional geralmente procuram uma estada mais tranquila na empresa, evitam entrar em conflito com colegas de trabalho ou líderes diretos, pois não pretendem passar muito tempo na empresa e preferem cultivar bons relacionamentos que podem ser acionados em futuros empregos ou até mesmo quando eles se tornarem empreendedores.

Esse novo movimento entre os profissionais mais jovens tem sido visto como um problema pelas empresas. Nos primeiros meses de trabalho, enquanto os profissionais, job hoppers estão sendo treinados ou se adaptam ao trabalho e a cultura da empresa, a produtividade pode ser mais baixa.

Outro problema é que os projetos em que esses profissionais estão envolvidos podem não atingir a maturidade ou não ir em frente já que os job hoppers podem se desencantar com a empresa e em um passe de mágica dar adeus a empresa.

Entre as vantagens de contratar profissionais que são movidos a desafios estão a facilidade de atrair talentos para a empresa, uma maior produtividade já que os profissionais têm muita experiência acumulada e tem uma grande flexibilidade.

Como vimos os profissionais, job hoppers podem ser de grande contribuição para as empresas desde que essas se adaptem as expectativas deles que podem ser traduzidas em reconhecimento e um ambiente de justiça e paz para se trabalhar!

Vamos refletir e sucesso!