Por Pedro Paulo Morales – Editor do Site

Ser líder, às vezes, é sinônimo de solidão. Quando uma pessoa assume um cargo de liderança, muitas vezes começa a enfrentar o isolamento. Isso ocorre porque, à medida que ela passa a tomar as decisões inerentes à sua nova posição, pode ser mal compreendida por seus antigos colegas. Surge, então, aquela ideia de que, antes de ser gestor, ela era uma pessoa, e após subir ao cargo, “mudou”, passando a ser vista como arrogante. Não raramente, ouve-se o velho ditado: “Quem te viu, quem te vê”.

Mas essa percepção não reflete a realidade. O que acontece é que o líder, ao assumir a nova função, precisa também zelar pelos objetivos da empresa, alcançar metas e entregar resultados. É nesse ponto que muitos confundem sua postura, rotulando-o como injusto ou insensível.

Diante disso, o líder, quase instintivamente, forma um pequeno grupo de confiança dentro de sua equipe. Esse grupo é composto por pessoas que o apoiam em suas decisões, que oferecem suporte e, muitas vezes, servem de conselheiros ou confidentes. Em geral, o líder pode contar com três ou quatro pessoas de sua confiança, raramente mais que isso. Se você tem mais pessoas em quem pode confiar, sinta-se abençoado. Por esse motivo, digo que o gestor pode se sentir solitário, pois, à medida que sobe na hierarquia, restringe seus relacionamentos a um grupo seleto que o compreende e apoia.

É importante destacar que o líder tem coração, sim. Mas, para chegar aonde está, aprendeu a usar o coração de maneira inteligente. Como um dos meus primeiros líderes costumava dizer: “Se você não quer errar, não seja bom; seja justo”. Se você será compreendido ou não, apenas o tempo dirá.

Vamos refletir, e sucesso!

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