- Economia prateada cresce: por que contratar profissionais 50+?
- Franquias impulsionam economia no Ceará
- A Síndrome do Impostor: Como Ela Impacta a Confiança dos Trabalhadores
- Transforme suas férias com “Yoga na Praia”: equilíbrio e bem-estar ao alcance de todos
- Receita revoga ato normativo que previa fiscalização do Pix
Nosso Centro de Humanidades da Uece
12 de abril de 2022Por Carlos Delano Rebouças
Foi uma época marcante na minha vida, período em que pude ter a oportunidade de conhecer o mundo, descobrir novos saberes, conhecer novas pessoas e iniciar a despedida do até então científico (ensino médio).
Época em que conheci o ambiente universitário, encantador, o qual me possibilita até hoje o exercício profissional. Época em que me sentia mais autônomo, mais liberto, mais Carlos Delano. Um divisor de águas, na real, na minha vida.
E olhando para esses bancos, que em tempos invernosos ficam encobertos de uma camada suave de lodo, sentávamos para um bate-papo sem as interrupções de um celular que estava dando suas boas-vindas apenas para alguns, com exceção desse simples mortal que vos fala, tímido habitante da periferia. Neles, ríamos juntos e repetíamos os versos das canções tocadas e cantadas por alguns colegas que dedilhavam, em seus violões, Geraldo Azevedo, Tunai, Vandré e tantos outros que nos inspiravam.
Na sua, Ari, o nosso amigo de sempre, acompanhava tudo negociando seus livros que ficavam expostos sobre a bancada. Uma pessoa extraordinária que acredito ainda fazer parte desse mundo, levando àqueles que não podia (podem) comprar livros novos a oportunidade de conhecer o novo pelos usados.
Ah, Centro de Humanidades da Uece, como deixa saudades! Do Toinho, da Madalena, do Seu Erasmo, do Morais da Coema, do Latim e de todos nós… Obrigado por ter me permitido viver por anos nesse espaço que me ajudou a ser o homem e cidadão de hoje!
POST YOUR COMMENTS