Governo do Ceará rejeita proposta da Higer para instalar fábrica de ônibus elétricos no estado
3 de abril de 2024![](https://www.falandodegestao.com.br/wp-content/uploads/2024/01/Post-Destaque-46-500x428.png)
![Pedro Paulo Morales Jornalista Digital](https://www.falandodegestao.com.br/wp-content/uploads/2022/01/Design-sem-nome-1.png)
Pedro Paulo Morales
Jornalista Digital
O projeto ambicioso de trazer uma fábrica de ônibus elétricos para o Ceará foi interrompido após o Governo do Estado recusar a proposta apresentada pela empresa chinesa Higer. A decisão foi tomada devido aos termos considerados arriscados para o estado, segundo informações apuradas pelo nosso site.
A Higer havia solicitado que o governo adquirisse uma parte da frota de ônibus produzida pela fábrica, caso houvesse excedente não vendido no mercado.
O modelo de produção proposto era o PKD (Partial Knock-Down), no qual os veículos seriam montados parcialmente no Ceará. Nesse processo, distribuidores enviariam itens como vidros, assentos, motores e baterias para serem instalados nos ônibus.
A proposta da Higer era ambiciosa, com planos de produzir de 350 a 700 ônibus por dia, o que poderia gerar entre 300 e 700 empregos indiretos no estado. A ideia de trazer uma indústria automobilística para o Ceará despertou expectativas de desenvolvimento econômico e industrial na região.
No entanto, diante dos termos apresentados, o governo estadual optou por não prosseguir com o negócio, lamentando a oportunidade perdida de inserir o Ceará no mapa da indústria automobilística. A rejeição da proposta da Higer evidencia a complexidade e os desafios envolvidos na atração de investimentos para o estado.
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