Ok, a liderança precisa ser empática. Mas quem tem empatia pela liderança?

Por Roberta Gatte, CEO e fundadora da PHR Consultoria em Gestão de Pessoas

Provocada pela pergunta que leva o título deste artigo, decidi fazer uma rápida pesquisa na internet sobre liderança e empatia. Percebi um fato curioso. Seja no Google ou LinkedIn, é possível encontrar uma série de artigos, posts e discussões que enfatizam a importância de os líderes serem empáticos e praticarem a escuta ativa com sua equipe. Mas você já percebeu que o contrário raramente acontece? Ou seja, quase não discutimos a necessidade de se praticar a empatia com a própria liderança.

Abro um parêntese importante. Ao falar sobre empatia com a liderança, não quero desconsiderar as cargas que pessoas não-líderes lidam diariamente ou mesmo dizer que as/os líderes são as únicas pessoas afetadas por vários desafios. Mas é verdade que por trás de uma alta posição na empresa, há uma pessoa enfrentando grande pressão.

Executivas e executivos do mais alto nível são seres humanos que lidam com exigências dos times, questionamentos de conselhos e mesmo críticas de outros líderes. Eles não só encaram demandas externas, mas também travam batalhas internas. Prova disso é o estudo da Vittude e Opinion Box, o qual indica que 55% dos gestores brasileiros se sentem estressados, e 3 em cada 10 pessoas acreditam que seus líderes estão à beira do burnout.

Essa é inclusive uma das razões pelas quais as práticas conhecidas como “quiet ambition” e “quiet quitting” se tornaram movimentos das novas gerações que não têm interesse em avançar na “escada corporativa”. A questão é: será que os jovens realmente não desejam cargos de gestão, ou simplesmente não veem um futuro promissor no modelo atual de liderança, que muitas vezes envolve alta pressão emocional e falta de equilíbrio entre vida pessoal e profissional?

Fato é que a maioria dos líderes ascendeu devido às suas competências técnicas. No entanto, ao assumirem cargos de liderança, são confrontados com uma variedade de desafios gerenciais que vão além de suas disciplinas de origem. Infelizmente, muitas áreas, especialmente as de Desenvolvimento e Recursos Humanos, ainda carecem de empatia com esses profissionais, esperando que eles já saibam resolver todas as questões técnicas e sobretudo organizacionais.

Ao contrário do que se estabeleceu no senso comum, liderar não é um talento nato, com o qual nascemos. Na verdade, é um processo contínuo de aprendizado que se molda à cultura organizacional de cada empresa. Por isso, em vez de acharmos que os gestores estão prontos para ocupar o cargo desde o início, precisamos nos lembrar que todos estamos em constante desenvolvimento, seja uma pessoa não-líder ou C-level.  Esperamos líderes perfeitos e quase sempre nos frustramos, sem entender a necessidade de também humanizar o olhar para quem lidera.

A empatia com a liderança não significa ignorar as áreas que precisam de melhoria, mas sim abordá-las com um desejo genuíno de ajudar e entender. Afinal, o fortalecimento de soft skills, de alianças entre pares e o desenvolvimento de análise estratégica não ocorre da noite para o dia.

No fim das contas, a empatia com a liderança a torna mais confiante em suas tomadas de decisões, ao mesmo tempo que as equipes se sentem mais valorizadas e apoiadas. Afinal, é a abertura ao “outro” que permite trocas colaborativas, transparentes e saudáveis em qualquer ambiente, nos impulsionando a uma sociedade baseada na resiliência e bem-estar.

Artigo enviado por Romão Matheus Neto

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BRK lança segunda turma do Programa de Estágio 2024

Empresa oferece 34 vagas para atuar em operações de saneamento em todo o país

Os esforços para universalizar os serviços de distribuição de água e de coleta e tratamento de esgoto no Brasil, até 2033, seguem impulsionando a geração de vagas de trabalho no Brasil. A BRK, empresa privada de saneamento presente em mais de 100 municípios do país, busca por novos talentos e oferece oportunidades para estudantes universitários que querem iniciar a carreira profissional, com o Programa de Estágio 2024.

Lançado nesta semana, o programa oferece 34 vagas em operações da companhia de seis diferentes estados, e tem o objetivo de ser a porta de entrada para os futuros agentes de transformação do saneamento brasileiro. “O programa de estágio da BRK é uma oportunidade para estudantes de diferentes áreas se desenvolverem em um ambiente diverso e inovador, que foca nas melhores práticas de mercado para levar saneamento com qualidade e eficiência para a população. Aqui, nossos estagiários e estagiárias participam de processos que proporcionam a transformação da vida das pessoas por meio de um serviço essencial no país”, comenta Maria Duarte Webber, coordenadora de RH responsável pelo Programa de Estágio na BRK.

As informações sobre o Programa de Estágio 2024 podem ser consultadas no site da companhia. As inscrições seguem abertas até o dia 30 de junho, e devem ser feitas nas vagas específicas divulgadas na página da empresa no LinkedIn. Podem participar universitários que concluem a graduação a partir de dezembro de 2025. Os cursos aceitos serão conforme as oportunidades de cada localidade e área da companhia.

O processo seletivo ocorre em três etapas: inscrições, dinâmica de grupo e entrevistas finais, podendo ser online e presencial. O estágio, para os escolhidos, começa a partir de agosto de 2024.

O programa oferece como benefícios bolsa-auxílio, compatível com o mercado, assistência média e odontológica, seguro de vida e acidentes pessoais, vale-refeição ou alimentação (aplicável de acordo com a localidade e carga horária), vale-transporte, programa de apoio à saúde, Wellhub, day off (no mês de aniversário), e plano de aprendizado e desenvolvimento.

Sobre a BRK

A BRK é uma das maiores empresas privadas de saneamento básico no Brasil, presente em 13 estados, beneficiando 16 milhões de pessoas. São mais de 100 cidades que já contam os serviços da companhia, que é a plataforma de saneamento da Brookfield, empresa canadense que está no país desde 1899. Além da diversificação geográfica, a BRK conta com um amplo portfólio de concessões. Isso oferece à empresa uma visão sobre as necessidades de investimentos e os desafios que cada região do país enfrenta para ampliar a oferta de serviços de água e esgoto.

Para a companhia, o saneamento básico é a chave para o desenvolvimento social e econômico do Brasil e tem grande potencial de impacto positivo em áreas como a saúde e a educação. Por isso, a BRK e seus acionistas estão comprometidos com um modelo de gestão ESG, incorporando esta estratégia à tomada de decisões da companhia e à prestação de serviços. A empresa tem também um compromisso com a Diversidade e a Inclusão, sendo signatária do Pacto Global da ONU e dos Princípios de Empoderamento das Mulheres da ONU (WEP’s).

Coletando Dados Para Uma Pesquisa de Mercado

Como se Define a Coleta de Dados de Uma Pesquisa de Mercado? Quais as Diferenças Entre Dados Primários e Secundários? Quais as Vantagens e as Limitações dos Dados Secundários?

Por Julio Cesar S. Santos – Professor e Jornalista

Hoje em dia, para uma empresa manter-se competitiva em um mercado tão concorrido é necessário estar atenta às condições do segmento em que atua, ao comportamento dos consumidores e às principais tendências desse mercado. Essa nem sempre é uma tarefa fácil e, por isso, uma boa Pesquisa de Mercado permitirá à empresa antecipar mudanças, detectar os hábitos dos consumidores e as tendências de mercado, colocando o seu negócio em vantagem competitiva.

Nesse texto, vamos analisar o exemplo do Sr. Manoel que gostaria de se tornar proprietário de seu próprio negócio (uma padaria). Casado, pai de três filhos, ele saiu da empresa onde trabalhou por 20 anos e a oportunidade se apresentou quando percebeu que, na região onde morava, havia apenas uma padaria que não abria aos domingos, os preços eram altos e a variedade dos produtos era limitada. Ele vinha de uma família de padeiros com bons conhecimentos na área e ocorreu-lhe investir naquela região. Determinado a abrir seu negócio foi orientado pelo Sebrae a fazer um Plano de Negócios, a fim de viabilizar melhor seus esforços. E, no momento em que começou seu plano percebeu a necessidade de realizar Pesquisas de Mercado, pois ainda lhe faltavam dados para compor o seu plano. Então, de acordo com as orientações recebidas sabia que, ao abrir um negócio como esse, necessitava fazer as seguintes pesquisas: Continue lendo Coletando Dados Para Uma Pesquisa de Mercado

Segurança Psicológica: Um Pilar Essencial no Ambiente Corporativo

Mas, afinal, o que é segurança psicológica?

Nunca se falou tanto em segurança psicológica. Realmente, é um dos tópicos mais relevantes em gestão de pessoas atualmente. Essa preocupação surgiu como uma resposta aos impactos da pandemia de COVID-19 na saúde mental e no bem-estar dos trabalhadores e continua em alta em 2024.

Mas, afinal, o que é segurança psicológica? Podemos recorrer ao pensamento de duas figuras mundialmente influentes nessa área. A primeira é a professora e pesquisadora Amy Edmondson, da Harvard Business School. Segundo ela, a segurança psicológica é a confiança de que o ambiente corporativo deve permitir que as pessoas corram riscos interpessoais.

Para que um ambiente seja seguro, é preciso que todas as pessoas compreendam que não correm riscos ao serem quem são, desde que seja feito com civilidade, contribuir com o time e de uma maneira responsável, e devem compreender que desfrutam de liberdade para aprender e errar sem punições. Continue lendo Segurança Psicológica: Um Pilar Essencial no Ambiente Corporativo

Mãe e filho levam a contabilidade à Geração Z, buscando acelerar o crescimento de pequenas, médias e grandes empresas

Alexandra Bettine e o filho, Arthur se unem para deixar o segmento mais popular

Cada vez mais, o número de empreendedores da geração Z dispostos a abrir seu próprio negócio cresce no Brasil. Somente no primeiro semestre de 2022, foi registrado um aumento de aproximadamente mais de 2 milhões de empresas abertas no país, onde 78,48% deste número são MEIs. Sabemos que uma das razões que fortalece o movimento é a inserção da tecnologia no trabalho, que hoje abrange quase todo o mercado. No entanto, a contabilidade tradicional ainda é um desafio para os jovens empresários.

Transformação da Contabilidade

Formada em ciências contábeis, técnica em contabilidade e transações imobiliárias, com pós-graduação em gestão de negócios pela USP e fundadora da Organize Contabilidade, Alexandra Bettine atentou-se a isso e se uniu ao filho mais velho, Arthur, na missão de deixar o segmento mais simplificado aos empreendedores de todos os portes. Para a contadora, a chegada do primogênito ao negócio foi a peça-chave para a adequação da empresa à tecnologia e as necessidades de modernização dos serviços que, com o passar do tempo, podem transformar aquela contabilidade engessada e difícil em algo mais popular e prazeroso para todos.

Antes designer-gráfico, Arthur atentou-se às necessidades e as dificuldades que a mãe estava enfrentando com as inovações e exigências do mercado, e com isso, passou a ajudá-la no comando do escritório. Convivendo diariamente com números e cálculos, decidiu mergulhar definitivamente no ramo, a fim de modernizar a contabilidade.

Hoje exerce o papel de gestor, visando um processo organizacional mais otimizado através de estratégias como o modelo de inovação Scale. A técnica é um programa de escalada de mentoria e suporte aos profissionais da área contábil, atentando-se às necessidades de atualização do mercado e da gestão no contemporâneo, com o intuito de acelerar o crescimento das contas.

Missão de Trabalho

Isso, no entanto, não minimiza a presença dos métodos tradicionais da contabilidade na execução do serviço. Com 23 anos de atuação, a Organize Contabilidade vivenciou diferentes experiências de acordo com a economia do país e as mudanças tidas nas finanças de empreendedores, de todos os portes, neste período. Para Alexandra, sua missão de trabalho é ser um “remédio” para as dores dos clientes e ao lado do filho, torna-se mais eficaz. Os dois também revelam que trabalhar em família nem sempre é uma tarefa fácil e que isso se dá pelas diferentes personalidades que possuem, mas assumem que a parceria é o segredo do êxito tido.

Presença no TikTok

Além disso, visam atingir o público presente no digital com conteúdo em redes sociais como Instagram e TikTok, onde se é possível sanar dúvidas e apresentar curiosidades alheias ao conhecimento público em larga escala em menos de 5 minutos. A fundadora também é membro das comunidades “Contabilindas” e  “E-mulheres”, apoiadoras do empreendedorismo feminino contábil, a fim de promover a independência financeira e uma carreira de sucesso.
Serviço:
Para maiores informações:

Eneida, Guilherme e Erick
mengucci.imprensa@gmail.com

O Escândalo da Toyota e a Crise de um Ícone da Indústria

Pedro Paulo Morales       Jornalista Digital
Pedro Paulo Morales
Jornalista Digital

Confesso que foi um choque saber que a Toyota, uma empresa que, assim como Henry Ford com seu Fordismo, revolucionou a indústria com seu método de produção Lean e o Toyotismo, agora se encontra no epicentro de um escândalo que coloca em dúvida a integridade desse tão celebrado estilo de gestão. Aquela metodologia enxuta, que sempre foi sinônimo de eficiência e precisão, parece agora não ser tão “enxuta” quanto imaginávamos.

A Toyota, uma das maiores e mais respeitadas montadoras do mundo, enfrenta uma grave crise de reputação após a descoberta de irregularidades em seus testes de certificação de veículos. O Ministério dos Transportes do Japão revelou que a Toyota, juntamente com outras montadoras japonesas, apresentou dados incorretos ou manipulados nos testes de segurança durante o processo de certificação. Esta descoberta levou à suspensão das entregas de alguns modelos de veículos, provocando um impacto significativo na indústria automotiva japonesa. Continue lendo O Escândalo da Toyota e a Crise de um Ícone da Indústria