É possível liderar, gerir e desenvolver sua equipe sem exercer os padrões de uma liderança opressora?

Nolah Lima e Liliane Sant’Anna, especialistas do Instituto CNV Brasil participam de aula aberta, com foco em liderança humanizada e a importância das habilidades pessoais para o desenvolvimento de novos líderes no mercado

O mercado de trabalho mudou muito e essas mudanças se potencializaram nos últimos cinco anos. Não só as modalidades de trabalho se modificaram, mas, as formas de se comunicar no ambiente corporativo, as interações dentro do ambiente de trabalho e claro, as relações de diferentes níveis dentro de uma organização.

De acordo com uma pesquisa da Harvard Business Review, os colaboradores satisfeitos são 31% mais produtivos, 85% mais eficientes e 300% mais inovadores.  E este cenário ligou um sinal de alerta dentro das empresas. As competências exigidas de um profissional em um processo seletivo não são as mesmas de antes, as empresas estão mais atentas a qualidade de vida de seus colaboradores e termos como soft skills e liderança tóxica se tornaram comuns na sociedade, sendo inclusive, mais bem identificados quando acontecem. Continue lendo É possível liderar, gerir e desenvolver sua equipe sem exercer os padrões de uma liderança opressora?

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Controladoria: Origem e Conceitos Fundamentais

Por Que a Origem da Controladoria se Relaciona ao Fluxo de Informações e ao Suporte no Processo Decisório Organizacionais? Que Fatores Influenciaram o Surgimento da Controladoria? De Que Forma a Verticalização, a Diversificação e a Expansão Geográfica das Organizações se Relaciona à Origem da Controladoria?

Por Julio Cesar S Santos

A Controladoria surgiu devido à necessidade de otimizar resultados das decisões que são tomadas na empresa e, coloca como premissa para sua existência a de que a ciência contábil tem o instrumental adequado para o controle empresarial e otimização do resultado de entidades econômicas ([1]).

Levantamento realizado sobre as origens da Controladoria encontrou fontes anteriores ao século XV. Iniciou-se na Inglaterra e foi na área pública que se deu o marco do seu desenvolvimento. Em seguida, alastrou-se para os Estados Unidos, por meio das estradas de ferro, do surgimento dos conglomerados comerciais e da participação de inúmeros acionistas em operações financeiras, atingindo a iniciativa privada.

A origem da Controladoria ocorreu no âmbito empresarial, como forma de adequação das empresas às necessidades organizacionais, no que diz respeito ao fluxo de informações e suporte no processo decisório. Preparando as informações de forma específica e completa para os gestores com flexibilidades que permitam simular e compreender as mais diversas situações que subsidiam o processo de tomada de decisão.

De acordo com Schmidt e Santos (2006) constata-se a origem da Controladoria no final no século XIX e início do século XX, ligada ao processo de evolução dos meios sociais e de produção que ocorreram com o advento da Revolução Industrial. Segundo os mesmos autores, o surgimento da Controladoria foi influenciado por quatro fatores:

  • Aumento em tamanho e complexidade das organizações;
  • Globalização física das empresas;
  • Crescimento nas relações governamentais com os negócios das companhias;
  • Aumento no número de fontes de capital.

Entre os fatores responsáveis pelo surgimento da Controladoria, Beuren (2002, p. 20) destaca a finalidade de realizar rígido controle de todos os negócios das empresas relacionadas, subsidiárias e/ou filiais. O crescimento vertical e diversificado desses conglomerados exigia, por parte dos acionistas e gestores, um controle na central em relação aos departamentos e divisões.

Todo este desenvolvimento deu-se em virtude de três fatores: verticalização, diversificação e expansão geográfica das organizações, e o consequente aumento da complexidade das suas atividades, o que exigiu outro tipo de controle por parte da Controladoria, contribuindo para a ampliação das funções do Controller.

Para Frezatti et al (2009, p. 26): “a Controladoria é o órgão da empresa cuja missão consiste em zelar pela eficácia do seu processo de gestão, tanto para finalidades internas como externas, isto é, cuidar para que seus usuários disponham de todas as informações necessárias para que possam atingir plenamente os seus objetivos”.

Dessa forma, como componente de uma estrutura organizacional, a Controladoria pode ser definida – em termos amplos – como o órgão da empresa cuja missão é zelar pela eficácia do seu processo de gestão e fornecer informações de natureza econômico-financeira para todos os stakeholders – investidores, gestores, clientes, fornecedores, comunidade, governo e funcionários – procurando monitorar o equilíbrio das relações entre eles.

Missão da Controladoria

Conforme Oliveira (2009, p. 16) a Controladoria contribui para uma organização da qual faça parte ao desempenhar atividades como: colaborar na formação das estratégias, organizar, analisar e apresentar dados coletados e consistentes com a missão e visão da empresa. Para ele, a missão deve ser motivadora e é melhor quando guiada por uma visão de como o negócio deve se orientar nos próximos dez anos ou mais. Finalmente, deve possibilitar a visão do negócio como um processo de satisfação do consumidor, e não como um processo de fabricação de um determinado produto.

Deve-se considerar que a declaração da missão determina a definição de diretrizes básicas para a gestão das atividades empresariais e, ainda, argumenta que a missão de uma empresa se relaciona com a satisfação de uma necessidade do seu ambiente externo. Para PADOVEZE ([2]) Controladoria é a unidade administrativa dentro da empresa que, por meio da Ciência Contábil e do Sistema de Informação de Controladoria, é responsável pela coordenação da gestão econômica do sistema empresa.

PADOVEZE referencia outro autor (Catelli), o qual define que a missão da Controladoria é assegurar a eficácia da empresa por meio da otimização de seus resultados. Já o próprio Catelli (2001) afirma que a missão da Controladoria é assegurar a eficácia da empresa por meio da otimização de seus recursos.

Dessa forma, corroborando com os autores citados acima, a missão da Controladoria é oferecer suporte a gestão organizacional, de modo que esta atinja seus objetivos, cumprido assim sua missão. Pode-se, ainda, dizer que as mesmas considerações devem ser feitas quando se aplica a ideia de missão ao contexto das áreas organizacionais. Portanto, a missão da Controladoria, como asseguradora da eficácia empresarial torna-se uma atividade voltada para os resultados da entidade por ser de atuação operacional.

De acordo com PADOVEZE (2012) a empresa tem uma missão, que é satisfazer as necessidades da sociedade; e ela as explicita por meio dos produtos ou serviços oferecidos aos clientes. A sua missão provém de crenças e valores e, para a produção e entrega de bens e serviços, a empresa é segmentada em áreas de responsabilidade e necessita de informações, que é o subsistema de informação (sistemas de informação de apoio às operações e sistemas de informação de apoio à gestão).

Conclui-se que a Controladoria é responsável por assegurar a eficácia da empresa, mediante do controle das operações e seus resultados planejados de forma a atingir os objetivos e resultados delineados e, ainda, satisfazer os acionistas do empreendimento.


([1])  OLIVEIRA, Antônio Benedito Silva. Controladoria: fundamentos do controle empresarial. São Paulo: Saraiva, 2009. 346 p.

([2])  PADOVEZE, Clóvis Luís. Introdução à administração financeira: texto e exercícios. São Paulo: Thomson, Cengage Learning, 2005. 299 p.

Julio Cesar S. Santos é Professor, Consultor, Palestrante e Co-Autor do Livro: “Trabalho e Vida Pessoal – 50 Contos Selecionados”. Elaborou o curso de “Gestão Empresarial” e atualmente ministra Palestras e Treinamentos Sobre Marketing, Administração, Técnicas de Atendimento ao Cliente, Secretariado e Recursos Humanos. Contatos: jcss_sc@yahoo.com.br / www.profigestao.blogspot.com

PIB do Ceará deve crescer 1,3% em 2022, estima Santander

Segundo estudo com projeções do banco, serviços serão principal responsável pela alta

FORTALEZA – Puxado pelo setor de serviços, o Produto Interno Bruto (PIB) do Ceará deve crescer 1,3% em 2022, após ter registrado alta de
2,7% em 2021 e queda de 3% em 2020. As estimativas fazem parte de um estudo especial do Departamento Econômico do Santander sobre economia regional.

Realizado anualmente, o levantamento apresenta projeções do banco por estados e regiões do País para o horizonte de 2020 a 2023. Os últimos dados oficiais do IBGE para as economias estaduais foram publicados em 2019.

Para o Santander, o PIB brasileiro vai avançar 2,6% este ano, enquanto a região Nordeste deve ter expansão de 1,7%. O Ceará representa 15,6% da economia nordestina, terceiro maior peso entre os nove estados da região, atrás da Bahia (28%) e de Pernambuco (18,4%).

Nos cálculos de Gabriel Couto, economista do Santander e autor do estudo, os serviços serão a principal influência positiva para o crescimento cearense em 2022. O setor deve mostrar incremento de 2,1% no estado este ano, em linha com a expectativa de 2% para a média do Nordeste.

“Pelo segundo ano consecutivo, os serviços devem ficar em terreno positivo no Ceará. Estimamos que a reabertura da economia tenha permitido que o setor terciário no Nordeste compensasse totalmente em 2021 a contração de 2020”, diz Couto.

Em 2021, o Santander estima que o PIB dos serviços cresceu 3% no Ceará e 3,3% na média do Nordeste, após retrações de 3,6% e 3,8% em 2020, respectivamente. O estudo aponta que os serviços representam 77,8% do PIB cearense, e 75% da economia nordestina.

Na agropecuária e na indústria, por outro lado, o PIB do Ceará deve ter retração este ano, observa Couto. No primeiro setor, depois de queda de 5% em 2021, o recuo previsto para 2022 é de 0,2%, em linha com a perspectiva de redução de 0,3% para a média nacional no PIB agro. O segmento responde por 5,1% da economia do estado.

Já o PIB industrial deve diminuir 3,1% este ano no Ceará, após avanço de 4,1% em 2021. Na média do Nordeste, o PIB industrial subiu 0,6% no ano passado e vai recuar 0,3% este ano, calcula o Santander. “A política monetária mais restritiva e problemas nas cadeias produtivas globais devem impactar o setor em 2022 no Nordeste, assim como nas demais regiões do País”, ressalta Couto.

Segundo o estudo do banco, a indústria é responsável por 17,1% da economia cearense, pouco abaixo do peso do setor na média da economia do Nordeste, de 18,5%.

Fonte: Santander

Mais de 79% das empresas brasileiras não têm maturidade suficiente para inovar

Pesquisa aponta que apenas 23,2% das organizações contam com líderes que admitem praticar a inovação

A dinâmica atual dos negócios aliada ao avanço e a convergência de diversas tecnologias, além das incertezas do mundo BANI (frágil, ansioso, não linear e incompreensível), impulsionam as organizações para a necessidade constante de inovar. Porém, a maioria das empresas ainda estão distantes de ter uma cultura voltada à inovação. Um estudo realizado pela ACE Cortex, sobre Corporate Venture Building, com o objetivo de mapear a transformação de novos negócios e serviços, revelou que apenas 23,2% das organizações brasileiras contam com líderes que admitem praticar a inovação.  Continue lendo Mais de 79% das empresas brasileiras não têm maturidade suficiente para inovar

5 características que todo gestor atualizado deve ter

Por: Jeniffer Elaina

Requisitos básicos são importantes para que uma empresa tenha uma liderança bem-sucedida, então conheça as 5 características que todo gestor atualizado deve ter

Ter o cargo de gestão e lidar com pessoas não é uma coisa muito fácil e nem todo mundo tem o perfil, não é mesmo? Por isso, separamos algumas características que todo gestor atualizado deve ter.

Para ter efetividade na gestão é preciso se dedicar e ter bastante paixão pelo trabalho, desta forma, se tornando uma pessoa mais resiliente e capacitada a liderar os funcionários. Com isso, extraindo de cada colaborador o seu melhor.

Dificuldades no dia a dia sempre irão existir, mas será necessário ter alguns diferenciais para conseguir enfrentar as barreiras e deixar os colaboradores seguros. Ainda mais que uma equipe por ter pessoas de várias gerações. Continue lendo 5 características que todo gestor atualizado deve ter

Neurobusiness: A neurociência pode ajudar seu negócio a crescer

Com base em estudos sobre o cérebro humano o neurobusiness auxilia na otimização dos processos da sua empresa

O cérebro é a principal ferramenta de um empreendedor, é através dele que decisões importantes para o futuro da empresa são tomadas e inovações são implementadas em um negócio, assim, entender como ele funciona é essencial para saber usá-lo da melhor forma, para, para isso existem um ramo da neurociência voltado especificamente para a compreensão do comportamento do cérebro no meio empresarial, o neurobusiness. Continue lendo Neurobusiness: A neurociência pode ajudar seu negócio a crescer