Quanto custa uma contratação errada?

Por Jordano Rischter

Contratar o profissional certo, muitas vezes, é um trabalho árduo. Afinal, muito além de analisar os conhecimentos técnicos e perfil comportamental dos candidatos, existem muitos outros fatores que pesam tanto quanto nessa escolha – os quais, quando não são devidamente compreendidos e analisados, podem levar a uma série de danos e custos elevados gerados através de uma contratação errada.

Um bom processo de recrutamento e seleção costuma ser pautado no bom equilíbrio entre conhecimento técnico, perfil comportamental e fit cultural. Esse tripé é o que sustenta o êxito desta escolha, enquanto a desatenção ou falta de algum desses pilares pode desestruturar e comprometer a assertividade da vinda de um novo talento para o negócio.

A demasiada atenção aos dois primeiros itens costuma ser um dos principais erros cometidos nesse sentido. Afinal, muito além de ter expertise técnica no ramo, uma boa contratação precisa levar em conta a sinergia do candidato com a cultura, missão e valores da empresa. Do contrário, o gap desses aspectos entre as partes, certamente, gerará uma frustação em todos os lados e, inevitavelmente, a um desligamento deste profissional brevemente.

Outros equívocos também frequentes e que podem agravar o risco de uma contratação errada incluem a não checagem das referências profissionais, algo fundamental para assegurar que tudo o que foi escrito no currículo é fidedigno e compatível com seus esforços na ocupação; e a falta de envolvimento de demais membros da empresa neste processo, visto que a contribuição de posições-chaves como a liderança, RH e outros membros que irão trabalhar em conjunto com o recém-chegado traz uma amplitude de visões sobre cada candidato e percepções diferentes que favorecem uma melhor compreensão e decisão sobre quem contratar.

A pressa em finalizar este processo também costuma atrapalhar uma boa escolha, com grande chance de que os responsáveis por esse processo acabem “forçando” o alinhamento entre as expectativas da empresa e os candidatos e, dessa forma, impedindo que tenham o devido cuidado e paciência antes de bater o martelo.

Financeiramente, segundo um estudo publicado na SimplyBenefits, substituir um funcionário pode custar entre 30% e 400% do salário anual desta posição. No entanto, é importante ressaltar que esses danos não se limitam ao aspecto financeiro, uma vez que uma má contratação também gera perdas de energia e tempo do que foi investido pelos responsáveis deste processo nessa curva de adaptação, o que agrava, consequentemente, a frustração e desamino em reiniciar o processo seletivo.

Não faltarão indícios que indicarão uma possível contratação errada. Afinal, além dessa falta de encaixe e êxito em sua adaptação, os gestores poderão notar uma incapacidade deste profissional em atingir os objetivos esperados em suas funções e entregar os devidos resultados, junto à falta de credibilidade e autoridade adquiridas em seu posto e, ainda, um excesso de energia na tentativa de alocação na rotina empresarial, em um processo que deveria ocorrer de forma mais natural e efetiva.

Por mais que uma contratação errada possa ser “revertida” com uma consequente demissão, o ideal é que esse risco seja reduzido, ao máximo, através de um conjunto de atitudes e cuidados que auxiliem os responsáveis deste processo a terem a maior assertividade possível nesta escolha.

Um dos pontos mais importantes a ser prezado, logo no início, é ter a máxima ciência dos valores da empresa e a sinergia – ou não – com os valores dos candidatos. Isso não se transmite apenas com o que está formalizado no institucional corporativo, mas em como está refletido no dia a dia de todos os membros que trabalham no local.

Essa clareza precisa ir ao encontro do que é esperado deste talento em suas funções e se, de fato, ele está apto a cumprir com essas metas. Esse alinhamento frente aos entregáveis, resultados e métricas trará maior segurança em determinar quem conseguirá cumprir com o esperado. Outro, ponto que pode trazer uma maior segurança na contratação é a aplicação de testes de perfil comportamental e/ou assessments que mapeiem e tragam uma maior profundidade sobre cada candidato.

Nessa jornada, contar com uma consultoria especializada em recrutamento executivo é uma decisão sábia. Afinal, ela contará com headhunters experientes e especialistas em suas respectivas disciplinas de conhecimento que irão conduzir o processo de recrutamento, garantindo que os pilares falados anteriormente (técnico, comportamental e fit cultural) estejam o mais alinhados possível, para que a empresa e o executivo o profissional tenham o melhor encaixe possível.

Esses profissionais aplicarão uma leitura aprofundada sobre a realidade e dores do negócio, e como as melhores soluções conforme seus objetivos podem ser transcritos no perfil ideal de um candidato. Isso, contando sempre com uma extensa checagem de referências e entrevistas completas que tragam a maior clareza possível perante essa compatibilidade.

Realizar uma contratação errada traz uma série de prejuízos para todos os envolvidos. Por mais que seja uma situação que toda empresa possa estar suscetível a passar, os cuidados mencionados acima são de extrema ajuda para minimizar essas chances, contribuindo para que os responsáveis pelo processo seletivo tenham a máxima segurança em quem escolher e como conduzir sua adaptação para que todos estejam satisfeitos e, juntos, unam esforços a favor do crescimento e destaque corporativo.

Jordano Rischter é headhunter e sócio da Wide Works, boutique de recrutamento executivo focado em posições de alta e média gestão.

 

Sobre a Wide:

https://wide.works/

Com mais de 30 anos somados de recrutamento especializado e mais de 20 mil entrevistas realizadas, o propósito da Wide, empresa de recrutamento e seleção de alta gerência, é construir legados, seja o das empresas contratantes, o dos candidatos e o seu próprio.



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Ceará se Torna Polo de Carros Elétricos com Investimento de R$ 400 Milhões e Parceria com COMEXPORT

O Ceará está prestes a se tornar um importante polo de produção de carros elétricos no Brasil. Com um investimento de R$ 400 milhões, o governo do estado fechou um acordo com a COMEXPORT, a maior empresa de comércio exterior do país, para iniciar a produção nas antigas instalações da Troller. A empresa, que lidera soluções para toda a cadeia de suprimentos do setor automotivo, planeja produzir seis modelos de veículos de três grandes montadoras globais.

O vice-presidente Geraldo Alckmin destacou que os carros serão modernos e contribuirão significativamente para o desenvolvimento do Brasil e da região Nordeste. É possível que a COMEXPORT utilize o modelo de produção no regime CKD (Complete Knock Down), em que veículos são montados a partir de kits de peças recebidas de fábricas estrangeiras, como a da chinesa Neta.

5 soft skills que ajudam a compensar a falta de experiência no primeiro emprego

Wandreza Bayona, CEO do Instituto Ser+, compartilha orientações importantes para superar inseguranças e aproveitar habilidades para iniciar no mercado de trabalho

Wandreza Bayona, CEO do Instituto Ser+
Wandreza Bayona, CEO do Instituto Ser+

A busca pela primeira oportunidade de trabalho pode se mostrar desafiadora para a juventude, especialmente pela falta de experiência profissional. De acordo com a Lei da Aprendizagem, jovens entre 14 e 18 anos podem ingressar no mercado de trabalho, desde que estejam na condição de estudantes. No entanto, sem experiência, como os jovens podem se destacar aos olhos dos recrutadores? A resposta está nas soft skills. Continue lendo 5 soft skills que ajudam a compensar a falta de experiência no primeiro emprego

Comunicador José Patrício Neto e a Empresária Gi Soares participaram do Supere Experience 2024 em São Paulo

Evento promete aumentar o faturamento em até cinco vezes nos próximos seis meses.

Quer ser bom? Junte-se aos melhores! Teve potiguar em São Paulo vivendo as experiências e adquirindo conhecimento no renomado evento Supere Experience 2024, que reuniu algumas das mentes mais influentes do empreendedorismo brasileiro. O empresário e comunicador José Patrício, que vem se destacando no mercado local na assessoria de eventos e empresas com atuação nacional, e a empresária Gisele Soares, da Doceria Bocaditos, referência no segmento de doces, bolos e salgados, além da Pirokaria, a primeira Doceria erótica do estado do RN, participaram desse evento transformador. Continue lendo Comunicador José Patrício Neto e a Empresária Gi Soares participaram do Supere Experience 2024 em São Paulo

Descubra Como o Slow Job Pode Revolucionar Seu Ambiente de Trabalho

Pedro Paulo Morales
Jornalista Digital

No mundo acelerado em que vivemos, onde a produtividade é frequentemente exaltada, surge o conceito de Slow Job como uma alternativa que busca desacelerar o ritmo de trabalho e valorizar a qualidade de vida. Mas afinal, o que é o Slow Job e como ele pode beneficiar empresas e profissionais?

O Slow Job, inspirado no movimento Slow Food, busca uma vida mais equilibrada e significativa. A ideia é desacelerar o ritmo de trabalho, priorizando a qualidade sobre a quantidade e buscando um maior significado nas atividades profissionais. Em vez de focar apenas em resultados numéricos, o Slow Job incentiva a construção de relações humanas no ambiente de trabalho, o desenvolvimento pessoal e profissional e o equilíbrio entre vida pessoal e profissional.

A implantação do Slow Job em empresas enfrenta desafios consideráveis. A cultura organizacional de muitas empresas é fortemente baseada na produtividade e competitividade, o que pode dificultar a adoção de práticas mais relaxadas. A pressão por resultados a curto prazo também leva as empresas a resistirem a mudanças que possam afetar a produtividade imediata. Além disso, algumas empresas temem que adotar o Slow Job as torne menos competitivas em um mercado globalizado. E, por fim, alguns profissionais podem ter dificuldade em se adaptar a um ritmo mais lento de trabalho, especialmente aqueles acostumados a trabalhar sob alta pressão.

Apesar dos desafios, os benefícios do Slow Job para empresas e profissionais são numerosos. Para as empresas, um ambiente de trabalho mais tranquilo e humanizado aumenta a satisfação dos funcionários, reduzindo o turnover e aumentando a fidelidade à empresa. Ao desacelerar o ritmo, os funcionários podem se concentrar mais em cada tarefa, produzindo resultados de maior qualidade. Um ambiente mais relaxado também estimula a criatividade e a inovação, permitindo que os funcionários encontrem soluções mais eficazes para os problemas. Além disso, empresas que adotam práticas de Slow Job demonstram um compromisso com o bem-estar de seus funcionários e com a sustentabilidade, o que pode atrair talentos e clientes.

Para os profissionais, um ritmo de trabalho mais lento permite que tenham mais tempo para cuidar de sua saúde física e mental e se dedicar a atividades que lhes trazem prazer. Ao encontrar mais significado em seu trabalho, os profissionais se sentem mais realizados e motivados. O Slow Job ajuda a reduzir o estresse e a ansiedade, proporcionando um ambiente de trabalho mais saudável. Além disso, ao ter mais tempo livre, os profissionais podem se dedicar a atividades de aprendizado e desenvolvimento pessoal, tornando-se mais completos e preparados para os desafios da carreira.

Para reforçar esse contexto a recente decisão do governo federal, em conjunto com representantes de empresas e trabalhadores, de incluir a proteção psicossocial dos funcionários como critério para o gerenciamento de riscos ocupacionais. A inclusão dessa preocupação na Norma Regulamentadora Nº 1 (NR-1), que trata do gerenciamento de riscos das organizações, reflete uma consciência crescente sobre a importância da saúde mental e da prevenção de assédio no ambiente de trabalho. Essa decisão, tomada durante uma reunião da Comissão Tripartite Paritária Permanente, composta por integrantes do governo, sindicatos de trabalhadores e confederações de empregadores, sinaliza um avanço significativo no reconhecimento do bem-estar integral dos trabalhadores.

Em resumo, o Slow Job é uma abordagem inovadora que desafia os modelos tradicionais de trabalho, buscando um equilíbrio entre produtividade e qualidade de vida. Embora enfrente desafios, os benefícios para empresas e profissionais são numerosos, tornando-o uma alternativa cada vez mais atrativa em um mundo acelerado. Com o reforço das novas normas de proteção psicossocial, temos uma oportunidade única de criar ambientes de trabalho mais saudáveis e sustentáveis. Vamos refletir sobre essa nova forma de encarar o trabalho e buscar sucesso em um ritmo mais humano.

Foto: Pixels

Bolsas de estudos gratuitas para cearenses participarem de cursos de inteligência artificial do Santander em parceria com o Google

O Santander e o Google firmaram uma parceria para oferecer treinamento gratuito em Inteligência Artificial (IA). O curso Santander | Google: Inteligência Artificial e Produtividade pode ser realizado em espanhol, inglês e português e permitirá que os bolsistas aproveitem o potencial oferecido por essa tecnologia para aplicá-la tanto no trabalho quanto na vida pessoal. As inscrições podem ser feitas até 31 de dezembro deste ano pelo Santander Open Academy
https://www.santanderopenacademy.com/pt_br/courses/google-artificial-intelligence-and-productivity.html?utm_source=web&utm_medium=referral&utm_campaign=googleaindp

Desenhado com uma linguagem acessível, que facilita a compreensão dos conceitos e sua crescente influência no mundo do trabalho, o curso oferece todas as ferramentas necessárias para impulsionar a produtividade, adquirir conhecimentos básicos e desenvolver as competências para automatizar tarefas, gerar ideias e resolver problemas de forma mais eficiente.

Após a candidatura, os interessados terão acesso a dois módulos de conteúdo. O primeiro aborda os princípios básicos da inteligência artificial e como ela está transformando vários setores, além de uma trilha para aprender a usar a ferramenta Gemini, do Google, nova geração de modelos de IA da empresa para otimizar sua produtividade no trabalho. O próximo módulo irá instruir os participantes a automatizarem tarefas e desenvolverem comandos precisos para obter os melhores resultados da IA.

“Essa parceria é uma oportunidade única para todos os profissionais se familiarizarem com a IA e adquirirem habilidades para alavancar sua carreira. O Brasil é o país que mais utiliza esse recurso na América Latina. Isso mostra a importância de todos os profissionais do mercado se atualizarem com as melhores práticas dessa tecnologia”, diz Marcio Giannico, senior head de Governos, Instituições e Universidades do Santander no Brasil.

Após o fim do curso, os bolsistas passarão por avaliação sobre os conteúdos apresentados e obterão o certificado de conclusão caso atinjam uma nota mínima. O documento poderá ser usado como comprovante para horas complementares. “Não há dúvida de que a IA está revolucionando nosso dia a dia, especialmente ambientes de trabalho com impacto direto na criação de novas oportunidades e perfis profissionais. E a bolsa de estudo é uma importante ferramenta para o interessado aprimorar suas habilidades profissionais, gerando maior competitividade no trabalho e adaptação efetiva às demandas do mercado atual e futuro”, afirma Rafael Hernández, vice-diretor global do Santander Universidades.

“Estamos muito satisfeitos com a parceria com o Santander para oferecer este treinamento gratuito e acessível a qualquer pessoa, em qualquer lugar do mundo”, diz Covadonga Soto, diretora de Marketing do Google Espanha e Portugal. “Essa colaboração reflete nosso compromisso compartilhado de democratizar a educação em IA e capacitar as pessoas com as habilidades necessárias para prosperar na era digital. Acreditamos que, ao disponibilizar o conhecimento e as ferramentas de IA para todos, podemos desbloquear novas oportunidades de crescimento pessoal e profissional,” conclui e executiva.

▪ Santander e seu apoio à Educação Superior
O Santander Universidades já impactou a vida de mais de 1,5 milhão de pessoas por meio de programas gratuitos realizados em parceria com 1,2 mil universidades de 26 países. Ao longo de 27 anos, este sólido compromisso destinou mais de 2,3 bilhões de euros a iniciativas de educação, com a perspectiva de investir mais 400 milhões de euros até 2026. Apenas em 2023, foram investidos 105 milhões de euros e apoiamos mais de 498 mil pessoas e empresas.
Em 2023 foram entregues no Brasil, mais de 184 mil cursos, bolsas de estudo e mentorias. Essa entrega é realizada através das plataformas globais Santander Open Academy, que oferece cursos, conteúdos e bolsas gratuitas e Santander X, iniciativa de apoio ao empreendedorismo, que dá acesso a mentorias nacionais e internacionais, desafios globais e premiações com incentivo financeiro. Além de acesso a investidores, visibilidade internacional e networking.
Devido à sua forte atuação na educação, o Santander foi reconhecido em 2023 pela revista Fortune como uma das empresas que mais contribui para um mundo melhor, de acordo com a lista ‘Change the World’.