Empreendedor Corporativo: Um Caminho para o Sucesso

Pedro Paulo Morales
Jornalista Digital

Você já ouviu falar do empreendedor corporativo? Esse profissional, também conhecido como intraempreendedor, é aquele que age como um empreendedor na empresa onde trabalha. Ele aplica habilidades empreendedoras para desenvolver novas ideias, produtos e serviços que agregam valor à organização. Diferente do empreendedor tradicional, ele não é o dono do negócio.

O empreendedor corporativo está sempre buscando soluções inovadoras. Ele não espera que os problemas apareçam, mas se antecipa a eles. Sua visão sistêmica permite entender o funcionamento de toda a empresa. Além disso, ele sabe como suas ideias podem impactar positivamente diferentes áreas.

Comunicar-se de forma eficaz é outra característica essencial. Você precisa ser claro e persuasivo, tanto com os colegas quanto com a alta administração. A resiliência também é fundamental. Os desafios são muitos, e você deve estar preparado para aprender com os fracassos.

Promover um ambiente de constante inovação é crucial para a competitividade no mercado. A inovação contínua não só mantém a empresa relevante, mas também aumenta o engajamento dos colaboradores. Eles se sentem valorizados e motivados a contribuir com suas ideias.

Empresas que incentivam o intraempreendedorismo tendem a reter talentos. Um ambiente dinâmico e desafiador atrai e mantém os melhores profissionais. Além disso, o empreendedorismo corporativo contribui para o crescimento da empresa e sua adaptação às mudanças do mercado.

Há muitos exemplos de sucesso. O Google, por exemplo, incentiva seus funcionários a dedicarem 20% do tempo a projetos pessoais. Isso resultou em inovações como o Gmail. A 3M, com sua cultura de inovação, viu o surgimento do Post-it através de um projeto de um funcionário. O PlayStation da Sony foi desenvolvido por um funcionário que acreditava no potencial de um console de jogos. No Facebook, o botão de “Curtir” foi uma ideia de um funcionário que queria melhorar a interação dos usuários. O Amazon Prime foi criado internamente para melhorar a experiência do cliente.

Para implementar o empreendedorismo corporativo, você deve criar uma cultura de inovação. Incentive a criatividade e a experimentação. Capacite os colaboradores, invista em treinamento e desenvolvimento. Reconheça e recompense as contribuições inovadoras. Disponibilize recursos, como tempo, dinheiro e suporte técnico. E, claro, o apoio da alta administração é crucial. Demonstrar compromisso com a inovação e incentivar os esforços empreendedores é essencial.

O empreendedorismo corporativo é uma estratégia poderosa. Ele aproveita o potencial criativo e empreendedor dos colaboradores para fomentar a inovação e o crescimento nas empresas. No fundo, o empreendedor corporativo é um resolvedor de problemas. Ele está sempre procurando melhorar o fluxo de trabalho. Optar por crescer na vida profissional dentro de um negócio já estruturado, em vez de montar seu próprio negócio, pode ser uma escolha inteligente. E para as empresas, adotar essa estratégia pode ser crucial para a sobrevivência.

Vamos refletir e sucesso!

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Senhoras estagiárias: profissionais com mais de 60 anos dão exemplo de persistência em busca de sonhos

Mulheres inspiram com dedicação e resiliência ao ingressar no ensino superior e explorar novas oportunidades no mundo do trabalho

Após uma carreira como administradora, Vera Lucia Maria de Araújo, aos 61 anos, decidiu realizar um sonho: atuar com terapias integrativas. Sua história é uma entre os mais de 51,3 mil idosos matriculados no ensino superior, conforme o Censo da Educação Superior de 2022, realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP). A persistência em busca de seus sonhos serve de inspiração para  outras gerações, mostrando que nunca é tarde para alcançar novas conquistas e realizações.

“Sempre me senti atraída pelas atividades que favorecem a prevenção de doenças e  formas de tratá-las. Lá atrás, não pude me dedicar nessa área, mas hoje compreendo que minha missão é estar em contato com as pessoas e, de alguma forma, ajudá-las por meio do meu conhecimento e profissão”, relembra Vera.

A estudante conseguiu um estágio por meio do Centro de Integração Empresa-Escola do Paraná (CIEE/PR) em uma clínica psicológica especializada em habilitações de trânsito, onde aplica muitos dos conteúdos de forma prática nos atendimentos. Para Vera, este momento é muito satisfatório, pois a troca de experiências possibilita o crescimento do aprendizado conjunto entre os profissionais.

O estágio tem demonstrado ser uma excelente oportunidade de inserção no mundo do trabalho, tanto para os estudantes mais experientes quanto para as empresas que buscam um perfil resiliente e motivado a aprender. “Os estudantes com mais idade buscam explorar novas paixões e interesses adquiridos ao longo da vida, aproveitando essa nova fase como oportunidade de se manterem atualizados no mercado de trabalho ou até mesmo de mudarem de carreira, demonstrando que o aprendizado não tem idade nem limites. Para as empresas, esse público complementa a energia e inovação dos mais jovens, ao que os mais experientes compartilham conhecimento e geram um ambiente de trabalho mais colaborativo que impulsiona o resultado das equipes”, explica a supervisora do Centro de Serviços Compartilhados do CIEE/PR, Ilsis Cristine da Silva.

Sempre é tempo de sonhar

A futura terapeuta Vera ainda detalha um segredo: a resiliência. “Para conseguir alcançar objetivos na vida, não importa a idade. Se a mente estiver trabalhando em prol de realizar o desejado, o entusiasmo estará sempre presente, contribuindo para as conquistas”, reforça. Ela personifica a metade feminina dos matriculados no ensino superior.

A mesma motivação levou Teresinha Roselaine da Rosa Santana, de 64 anos, a conquistar seu primeiro estágio na área de pedagogia. “O ambiente de trabalho para mim é uma benção. Estou me adaptando bem e fui aceita pelos alunos. O estágio é mais um aprendizado para minha vida”, comenta. Teresinha sempre atuou na área da educação, sendo formada há anos como professora por meio de um curso técnico de magistério.

No começo, a estudante se sentia envergonhada por conta da diferença de idade entre os colegas. Porém, a motivação para a conquista do diploma foi um dos pilares que facilitaram a autoaceitação. A partir disso, Teresinha começou a enviar currículos para diversas instituições de ensino em busca do primeiro estágio, que conseguiu em uma escola local. “Eu aprendo muito e incentivo os jovens a trabalhar, estudar e correr atrás de seus objetivos”, acrescenta.

Vera e Teresinha compartilham a mesma felicidade na conquista de seus propósitos, comemorando cada vitória. “Exercitar o cérebro, jogar, ler, conversar, se admirar e aceitar o próximo do jeito que ele é são dicas para levar a vida e conquistar os sonhos de forma leve. Buscar o autoconhecimento é muito importante para viver e sentir o bem-estar, mantendo-se equilibrado e saudável”, finaliza Vera.

Sobre o CIEE/PR

Há 56 anos, o Centro de Integração Empresa-Escola do Paraná (CIEE/PR) atua para promover a integração dos jovens ao mercado de trabalho. Por meio de programas de estágios e aprendizagem, cursos de capacitação e cidadania e programas sociais, a instituição contribui para o desenvolvimento econômico e social do Estado. Com 39 unidades operacionais distribuídas em todas as regiões do Paraná, o CIEE/PR atende todo o Estado do Paraná, com uma média mensal de 30 mil estagiários e 7 mil aprendizes. Já recebeu cerca de 30 títulos de Utilidade Pública Municipal. Possui dezenas de registros nos Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente e também nos Conselhos Municipais de Assistência Social, condição essencial para cumprir o propósito de trabalhar para fortalecer o desenvolvimento humano e social. Ao longo de cinco décadas de atuação, o CIEE/PR contribuiu para a inserção e aperfeiçoamento técnico e profissional de mais de 1,5 milhão de estagiários, bem como a iniciação profissional de milhares de aprendizes junto com entidades e empresas parceiras.

Imagem: Créditos: Divulgação/CIEE/PR

Especialista apresenta 5 dicas estratégicas para tirar uma empresa do vermelho

Pesquisa revela desafios financeiros dos pequenos negócios, mas é possível sair da crise financeira

A Sondagem das Micro e Pequenas Empresas, realizada pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) em 2021, revelou dados que chamam atenção para a saúde financeira dos negócios no Brasil. Segundo a pesquisa, 52% das empresas não possuem reservas de dinheiro e 12% enfrentam dificuldades para pagar contas em dia. Estes fatores elevam a taxa de mortalidade de empresas em todo o país, chegando a quase 60% nos primeiros cinco anos.

Marcus Marques, especialista em Gestão Empresarial, afirma que este cenário exige ações estratégicas para a sobrevivência e sucesso nos negócios. “Manter a calma e agir de forma estudada e intencional é o mais importante para superar qualquer desafio financeiro”, resume.

Com base em sua experiência, Marques identifica cinco estratégias primordiais para conseguir deixar as dívidas no passado. Elas incluem procedimentos básicos para qualquer negócio: análise de custos, gestão de processos, investimento em pessoas, fortalecimento da cultura organizacional e monitoramento do fluxo de caixa. Com todos estes elementos alinhados, fica muito mais fácil sair do vermelho.

1. Análise de custos 

A análise de custos é muito importante para o bom desempenho de qualquer empresa. Ela permite identificar onde o dinheiro está sendo gasto, otimizando processos, reduzindo custos e aumentando a lucratividade. Para os negócios que estão endividados, isso se faz ainda mais urgente.

O primeiro passo para uma análise de custos é definir objetivos, facilitando a medição de resultados posteriores. Em seguida, “alinhar” essa análise com a estratégia do negócio é essencial, verificando a relação entre custos e preços para decisões mais precisas. É fundamental mapear os custos detalhadamente, abrangendo tanto os diretos (como mão de obra e matéria-prima) quanto os indiretos (como serviços de terceiros e energia elétrica), categorizando-os entre fixos e variáveis”, indica o especialista.

A coleta de dados de fontes diversas, como notas fiscais e folhas de pagamento, é a base para uma análise confiável. Essas informações devem ser interpretadas em busca de padrões e indicadores, como a margem de lucro. Para facilitar a visualização e a tomada de decisões, a criação de planilhas, gráficos, tabelas e dashboards é indicada.

2. Gestão de processos

A gestão de processos é mais um passo na direção de otimizar operações, aumentar a produtividade, reduzir custos, evitar desperdícios e melhorar a qualidade dos produtos e serviços. Para isso, é necessário ter uma visão completa de todos os procedimentos da empresa, desde os primordiais (produção, vendas e marketing) até os de apoio (administração).

É importante documentar cada processo detalhadamente, incluindo etapas, responsáveis, recursos, indicadores de desempenho e pontos de controle. “Analisar criticamente cada processo ajuda a identificar ineficiências e oportunidades de melhoria. Utilizar indicadores de desempenho (KPIs) permite avaliar a eficiência e a efetividade dos processos. Sempre há espaços para continuar evoluindo”, argumenta Marcus.

Ferramentas de modelagem de processos podem ser úteis para testar diferentes cenários e encontrar a melhor solução para cada empresa.

3. Investimento em pessoas

Investir no desenvolvimento dos colaboradores é uma estratégia que gera retorno e destaca a empresa no mercado. Criar uma cultura que valorize as pessoas e comunicar essa visão claramente é o primeiro passo. Ferramentas como avaliações de desempenho, pesquisas de clima organizacional e entrevistas individuais ajudam a identificar habilidades e competências dos colaboradores que precisam ser aprimoradas.

“Ofereça oportunidades de desenvolvimento profissional alinhadas aos objetivos de carreira dos colaboradores, incluindo treinamentos e capacitações para desenvolver suas habilidades e talentos”, indica Marcus. Dessa forma, todos saem ganhando.

4. Cultura organizacional

Uma cultura organizacional forte impulsiona a produtividade, inovação, engajamento e sucesso da empresa. “O processo começa com a definição de propósito, valores fundamentais, visão de futuro e missão no mercado”, aponta..

Estabelecer um propósito e traduzir os valores da empresa em ações concretas são passos essenciais. Utilizar histórias e símbolos para comunicar e reforçar a cultura organizacional ajuda a criar um ambiente que motiva os colaboradores.

5. Monitoramento e transformação do saldo

O monitoramento e a transformação do saldo são essenciais para o sucesso empresarial. Verificar o fluxo de caixa de maneira estratégica permite tomar decisões embasadas. Isto, por sua vez, pode levar a um aumento do faturamento.

Decisões estratégicas sobre investimentos, financiamentos, custos e gestão de caixa são mais eficazes com a redução de custos desnecessários. Definir objetivos claros, como melhorar a gestão do fluxo de caixa ou aumentar a rentabilidade dos investimentos é fundamental.

Utilizar ferramentas adequadas para coleta e análise de dados, como softwares de contabilidade e planilhas eletrônicas, facilita o monitoramento. Definir KPIs relevantes, como prazo médio de recebimento (PMR), prazo médio de pagamento (PMP), giro do capital e lucratividade por produto ou serviço é indispensável. Analisar os dados coletados ajuda a identificar causas de desequilíbrios no fluxo de caixa e a corrigir o percurso.

Todas estas etapas mostram como a recuperação financeira requer um esforço disciplinado e de médio a longo prazo. “Implementar essas estratégias de forma consistente pode transformar a saúde financeira de uma empresa e levá-la ao sucesso”, finaliza.

Sobre Marcus Marques

Marcus Marques possui mais de 2 milhões de seguidores em suas redes sociais e tem como propósito acelerar o Brasil, ajudando as empresas a se tornarem extraordinárias. No total, mais de 8.000 empresários já participaram de sua imersão Acelerador Empresarial, um programa que já teve mais de 55 turmas. É fundador e líder do Giants, a maior comunidade de empresários de alto valor no Brasil, que conta com mais de 600 membros ativos no programa. Esse cenário promissor fez com que ele se tornasse a principal referência em gestão e aceleração de pequenas e médias empresas.

Graças ao excelente resultado conquistado ao longo dos tempos, fatura mais de R$ 150 milhões por ano e gera mais de R$ 60 milhões anuais de lucro. O Grupo Acelerador, um ecossistema de oito empresas, emprega mais de 750 colaboradores comprometidos a ajudar empresários a terem cada vez mais lucro e liberdade. Para mais informações, acesse o site ou pelas redes sociais @marcusmarquesoficial.

Fonte: Carolina Lara – Comunicação

Olimpíadas 2024: a força dos jogos chega ao mundo corporativo

Por Leandro Ferraz, Head Ynner Games

Enquanto atletas do mundo inteiro se preparam para a maior competição esportiva do planeta, as Olimpíadas de 2024, um fenômeno paralelo está acontecendo no mundo corporativo: a força dos jogos vem sendo aplicada para treinar profissionais de todos os mercados, de qualquer área, do estagiário ao CEO.

A metodologia do Game-Based Learning (GBL) tem sido cada vez mais utilizada pelas organizações para desenvolver e engajar seus colaboradores, de forma mais eficaz e atraente. Diferente da gamificação tradicional, em que apenas adicionamos elementos de jogos a contextos não lúdicos, como avatares e pontuações, o GBL utiliza literalmente os jogos para trabalhar habilidades e extrair o conhecimento desejado. Esse trabalho pode ser feito com jogos de tabuleiro modernos, RPG, Lego, simuladores, Team Buildings, jogos digitais e muitos outros.

Além do caráter divertido, os jogos têm o poder de transformar a maneira como as pessoas aprendem e se desenvolvem. Eles são capazes de reter a atenção, aumentar a motivação, promover habilidades, fomentar o pensamento crítico e potencializar o aprendizado.

Pesquisas comprovam os benefícios dessa estratégia. O estudo “Top gamification statistics of 2023: Next level gaming”, por exemplo, aponta que 95% dos profissionais se sentem inspirados e motivados quando há gamificação nos processos de trabalho, enquanto 89% das pessoas almejam completar os módulos de conhecimento ao utilizarem estas ferramentas no ambiente corporativo.

E o mais interessante, é que as Olimpíadas são inspiração para essas iniciativas, já que podemos considerá-las o ápice do desempenho humano e da excelência. Ao aplicar essa mesma força competitiva e espírito de superação em treinamentos, as empresas podem criar uma cultura de alto desempenho e melhoria contínua. A tendência de gamificação e do Game-Based Learning está apenas começando. Quem está pronto para ganhar a medalha de ouro no mundo corporativo?

Foto: Pexels

Gestão, Planejamento e Objetivos Estratégicos

Como Surgiu o Termo Estratégia? Quais São os Fatores Essenciais Para Uma Análise Estratégica? O Que Significam as Terminologias Missão, Visão e Valores? Quais as Sete Etapas para o Planejamento Estratégico Propostas Por Chiavenato?

Professor Julio- Professor Universitário, Palestrante e Consultor Empresarial

Gestão Estratégica de Negócios é um conjunto de ações de gerenciamento dos recursos de uma organização, a fim de tentar alcançar suas metas e objetivos. Como o próprio nome sugere, essa forma de gerenciar é utilizada para conduzir um negócio por meio de estratégias que envolvem toda a estrutura da empresa. Mas, antes de entrarmos em qualquer discussão sobre o tema, é importante compreender essas duas (2) terminologias – gestão e estratégia. A gestão se refere à administração de uma organização, que pode ser com ou sem fins lucrativos. Assim, é possível perceber terminologias como gestão de empresas ou gestão pública. Já o termo estratégia surgiu no meio militar, sendo considerada a arte do general, com a função de coordenar e comandar uma tropa para o alcance de um objetivo, que, neste caso, seria vencer a batalha. Continue lendo Gestão, Planejamento e Objetivos Estratégicos

Amizade: Trocas Valiosas

Por Viviane Gago

Em uma recente entrevista, a linda e talentosa atriz Jane Fonda, no programa Her Call Daddy, foi questionada sobre qual é o benefício de ter um grupo forte de amigas?

E ela respondeu sem titubear: “A nossa saúde. E complementou falando de um estudo de Havard que diz que não ter amigas é tão ruim para a saúde quanto fumar. As mulheres olham nos olhos, pedem ajuda, mostram vulnerabilidade e Fonda diz que essa deve ser uma das razões para as mulheres viverem, em média, 05 (cinco), 07 (sete) anos a mais que os homens. E os homens quando conversam continuam falando sobre mulheres, carros e esportes”.

Mas infelizmente trago um dado triste. A pesquisa PoderData, realizada pela Poder360 de 2 a 4 de abril de 2023, mostra que 1 em cada 4 brasileiros dizem ter, no máximo, 1 amigo próximo. Esse universo de 28% é composto por 14% que dizem não ter amigos e outros 14% que relatam ter apenas 1. O número de brasileiros que não têm amigos aumentou no último 1 ano e meio. Em setembro de 2021, no meio da pandemia de coronavírus, a taxa era de 9%.

Tenho a benção de ter um grupo de amigas, que trocam sentimentos, emoções, fatos da vida, ideias etc; sendo a origem desses vínculos primeiramente a amizade, o bem querer, o respeito, a admiração, que somente depois ensejou também um relacionamento profissional haja vista que todas nós estamos em sintonia com interesses, assuntos similares relacionados ao Desenvolvimento Humano e Organizacional, surgindo daí também uma parceria de trabalho. Nossas trocas são semanais e regadas a conhecimento de cursos e estudos que fazemos juntas. Trata-se de troca valiosa e que brinda a vida com muita informação e material que faz a diferença positiva.

O que seria melhor que trabalhar com amigas queridas com leveza e propósito de apoiar nossos semelhantes e as organizações, estas últimas por quais todas nós vivemos por muitos anos?

Falando aqui em primeira pessoa, esses vínculos de amizade geram crescimento por meio da experiência vivida por cada um e aprendizados ilimitados, além de ser um espaço de segurança para falar, ouvir, ser quem realmente se é, sem máscaras, filtros etc., é algo sagrado, precioso e até raro; e que somente as relações verdadeiras e cheias de amor, permitem.

Como somos adeptas do compartilhar, mencionarei aqui sobre algumas trocas preciosas que tivemos nas duas últimas semanas, por serem boas sementes e que podem germinar por aí, quem sabe, com um efeito positivo assim como foi e é para nós? Diga-se que muitas destas trocas baseiam-se no livro “uma vida bem vivida”, cuja autora é a médica centenária doutora Gladys McGarey, Ed. Rocco., são elas:

Nestes últimos tempos estamos refletindo muito sobre o ciclo da terceira idade, idosos, velhice etc, e que o fim (sentido de finitude mesmo) de um ser, que tem o privilégio de viver essa idade, dependerá de duas coisas importantes: o que aquele idoso plantou e o que, portanto, irá colher das pessoas no seu entorno; e principalmente das qualidades das relações construídas ao longo da vida. Pois, segundo a experiência e o que estamos aprendendo neste sentido, nos mostra que prover o idoso com dinheiro, para quem o tem é fácil, porém dar amor, cuidado, atenção e tempo é que é o grande desafio, é o amar apesar da “inutilidade” e do trabalho que dá;
Um movimento bem interessante que percebo é a união de gerações. Tem surgido mundo afora um tipo de moradia que se especializou em mesclar gerações. É uma espécie de alternativa às casas de idosos tradicionais, acolhendo os mais velhos, que tiram proveito da rede de apoio na vizinhança, e os mais novos, que podem deixar os filhos sob os cuidados de um amigo setentão, em um dia a dia saudavelmente compartilhado, de acordo com uma reportagem publicada na Veja em 28/05/2023.

O maior temor não é a morte, propriamente dita, mas como serão os nossos últimos dias de vida, com quem estaremos e de que maneira estaremos especialmente pensando em nossa dignidade, bem viver e felicidade?
Amor é o que há de mais importante na vida, amor em sentido amplo. O amor é cura. Importantíssima a reflexão sobre como recebo e dou amor? Segundo as palavras do apresentador e jornalista Pedro Bial “amor é o que dá sentido a vida, capacidade de se doar, de se entregar, de se submeter, de se transformar, escutar; e a maior expressão de amor é dar atenção a alguém, é cuidar de alguém;
Estamos aqui por um motivo, importante entender qual a nossa real essência, a nossa missão.
Vida é movimento. Esse movimento te leva em direção de sua essência? O que está te afastando de sua essência e de sua missão?
Como você está construindo e nutrindo suas relações? Quais as conversas de qualidade que está tendo?
Quanto vale a sua energia?
Estamos abrindo espaço, tempo, para enxergar os milagres da vida?
Você está cuidando do seu EU do futuro, aquele que você quer ter o prazer e o orgulho de encontrar logo mais adiante?
Por toda a minha experiência de vida e carreira, ouso a dizer que é muito difícil alguém sem o devido apoio técnico e de acolhimento, pensar em todos estes aspectos tão relevantes da vida de qualquer um de nós, por si só.

Lembremos que o desenvolvimento na fase madura, adulta, ao contrário da fase infantil, adolescente, não ocorre de forma espontânea e depende de um esforço intencional, consciente por parte das pessoas e organizações, trata-se do desenvolvimento vertical e não o horizontal ao qual estamos mais acostumados, depende de uma autoeducação.

Assim, recomendo firmemente que busquem contatos de especialistas para enxergar com melhores lentes e agir nesse universo amplo de ideias importantíssimas para ir rumo ao bem viver, de maneira a ter mais leveza, consciência das direções e escolhas tomadas.

Estamos à disposição para apoiar, estimular e facilitar um plano de ação que os levem a sair do automatismo que o dia a dia e os sistemas aprisionam as pessoas.

Como diz a professor Lúcia Helena Galvão, no EntrePalcos “É extremamente necessário, as pessoas darem uma parada, para mergulhar em si mesmas, questionarem-se quem eu sou de fato? A sociedade precisa disso, menos para fora e mais para dentro e para cima. A essência governando a vida!”Meu muito obrigada a essas amigas queridas e tão amadas, este texto é em homenagem a vocês, que fazem a minha vida muito mais cheia de cores, bons aromas, sabedoria e aprendizados valiosos, vocês fazem a diferença positiva em minha vida, fazendo inclusive eu refletir mais, ampliando perspectivas para melhores ações a serem implementadas.

* por Viviane Gago, advogada e consteladora pelo Instituto de Psiquiatria da USP (IPQ/USP) com parceria do Instituto Evoluir e ProSer e facilitadora pela Viviane Gago Desenvolvimento Humano. Mais informações no site