Estratégias para Desenvolver Futuros Líderes: O Papel dos Processos Seletivos 🌟

Descubra como selecionar trainees eficazmente com dicas da Koru: alinhe objetivos, use métodos inovadores, valorize a diversidade e ofereça feedback construtivo.

Por Falando de Gestão

Para captar os futuros líderes da organização, os departamentos de Recursos Humanos enfrentam o desafio de escolher os melhores trainees em meio a um grande volume de currículos. Como identificar as pessoas certas? A Koru, uma universidade corporativa, oferece insights valiosos para estruturar um recrutamento eficaz e evitar falhas comuns. Vamos explorar os principais aspectos destacados por Raissa Florence, cofundadora e Diretora de Growth da Koru.

Aspectos Fundamentais para um Processo Seletivo Eficaz

  • Alinhamento com os Objetivos Estratégicos 🏆
    Um processo seletivo deve estar alinhado com os objetivos da empresa. Avalie não apenas as competências técnicas, mas também o potencial de crescimento e capacidade de adaptação dos candidatos.
  • Clareza nos Objetivos do Programa de Trainee 🎯
    Defina claramente o que se espera dos candidatos. Sem isso, há risco de contratar perfis desalinhados. Mapeie as hard e soft skills necessárias.
  • Métodos Inovadores de Avaliação 💡
    Evite métodos tradicionais e engessados. Inclua dinâmicas que simulem desafios reais e avaliem comportamento em grupo para identificar talentos criativos e inovadores.
  • Pré-Requisitos Realistas 📈
    Não exija habilidades avançadas que limitem o acesso de talentos com potencial. O foco deve ser no aprendizado e adaptação dos novos colaboradores.
  • Diversidade como Vantagem Estratégica 🌍
    Equipes diversas promovem inovação e problem-solving sob múltiplas perspectivas. Priorize a pluralidade para ambientes corporativos dinâmicos e criativos.
  • Feedback para Candidatos 🔄
    Forneça feedback aos que não foram selecionados. Isso fortalece a imagem da empresa e prepara-os para futuras oportunidades.
  • Ambiente Atrativo e Retenção 🌟
    Crie um ambiente acolhedor. Anuncie benefícios, descreva o clima organizacional e ofereça um onboarding bem estruturado com acompanhamento constante dos líderes.

Essas práticas ajudam a identificar e desenvolver futuros líderes que se alinham com os objetivos da empresa e contribuem para um ambiente inovador e colaborativo. E você, já participou de um processo seletivo que incorporava essas práticas? Compartilhe sua experiência!

Fonte: Agência MayaPr

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Sine Municipal de Fortaleza oferta 1.697 vagas de trabalho

O órgão promove ainda seleções nas unidades Aldeota e Maraponga para rede de supermercados, de lanchonete e de restaurante com 180 vagas

Na semana que se comemora o Dia do Trabalhador, o Sine Municipal está disponibilizando 1.697 vagas de emprego em Fortaleza, ofertadas por 190 empresas. Todas as oportunidades estão sujeitas a alterações e podem ser preenchidas a qualquer momento.

Confira as principais oportunidades:
Auxiliar de limpeza – 149 vagas
Auxiliar de cozinha – 114 vagas
Atendentes de comércio – 114 vagas
Armazenista – 73 vagas
Teleoperador – 63 vagas
Almoxarife – 50 vagas

Recrutamento e seleção de candidatos

Nesta semana, acontecem três processos de seleção nas unidades do Sine Municipal Aldeota e Maraponga para as empresas Supermercado Pinheiro, LanLan Salgados e Restaurante Mangai.

Supermercado Pinheiro – 155 vagas

  • 35 vagas para auxiliar de limpeza
  • 40 vagas para operador de caixa
  • 40 vagas para repositor
  • 40 vagas para armazenista
    Data: 29/4 (terça-feira)
    Horário: 13h
    Local: Sine Maraponga (Rua Francisco Glicério, 290 – Maraponga)

Lan Lan Salgados – 10 vagas

  • 10 vagas para atendente de lanchonete
    Data: 30/04 (quarta-feira)
    Horário: 9h às 12h
    Local: Sine Maraponga (Rua Francisco Glicério, 290 – Maraponga)

Restaurante Mangai – 15 vagas

  • 5 vagas para cumim
  • 10 vagas para auxiliar de cozinha
    Data: 30/4 (quarta-feira)
    Horário: 13h
    Local: Sine Aldeota (Av. Santos Dumont, 2500 – sala 17 – entrada pela rua Tibúrcio Cavalcante)

Serviço
Sine Municipal de Fortaleza
Atendimento: segunda a sexta-feira
Horário: das 8h às 12h e das 13h às 17h
Sine Municipal Parquelândia – Rua Dom Lino, 485-547
Sine Municipal Siqueira – Av. Augusto dos Anjos, 2466
Sine Municipal Aldeota – Av. Santos Dumont, 2500 – loja 17 – entrada pela rua Tibúrcio Cavalcante

Atendimento Remoto
Tel: (85) 3771-6655
Tel e WhatsApp para atendimento ao trabalhador e empregador: (85) 9 9432-1700
Tel e WhatsApp exclusivo para empregador: (85) 9 9248-2066
E-mail: sinemunicipal@sde.fortaleza.ce.gov.br

Mulheres no poder: Rompendo padrões ou repetindo a história?* 

No dia 8 de março, celebramos mais um Dia Internacional da Mulher. Uma data de reflexão, conquistas e, principalmente, de questionamentos sobre o futuro.
 

Uma das perguntas que me vêm à mente é: quando alcançarmos um número expressivo de mulheres nas posições mais altas do mercado de trabalho, seja no setor público ou privado, seremos capazes de promover mudanças reais, pautadas na sabedoria, no bom senso e em impactos verdadeiramente positivos? Ou apenas repetiremos padrões já estabelecidos, que historicamente têm perpetuado problemas e desigualdades?
 

Sabemos que, muitas vezes, para ascender profissionalmente, mulheres adotam comportamentos considerados “masculinos”, reprimindo suas características inatas — como acolhimento, sensibilidade, intuição, empatia e capacidade de conexão. Mas essas qualidades são, na verdade, essenciais para a construção de ambientes de trabalho mais equilibrados e produtivos.
 

Mais do que uma disputa entre gêneros pelo topo, acredito que a verdadeira questão reside no desejo e na capacidade de cada indivíduo — independentemente de gênero ou raça — de se conhecer, se desenvolver e aplicar princípios, valores mais nobres e eficientes em sua jornada profissional. Isso inclui compartilhar conhecimento ao invés de fomentar uma competitividade tóxica, valorizar os outros ao invés de priorizar a autopromoção, comunicar-se com respeito em vez de perpetuar assédio e rivalidade, entre outros valores fundamentais.
 

Ao longo da carreira, muitas mulheres atravessam diferentes fases. No início, podem sentir a necessidade de “masculinizar” seus comportamentos para sobreviver. Depois, algumas se tornam feministas fervorosas, engajadas em movimentos que, embora válidos, nem sempre oferecem soluções efetivas para o alcance da equidade. É um processo de amadurecimento até que, finalmente, compreendemos que a mudança não está apenas no enfrentamento do mundo externo, mas também na capacidade de cada pessoa de reconhecer seu próprio valor e contribuir genuinamente para o coletivo.
 

A reflexão que proponho é esta: antes de olharmos para fora e identificarmos “inimigos “externos, precisamos nos reconhecer, nos empoderar e compreender a imensa força que já possuímos. Precisamos deixar para trás síndromes como a da impostora e a crença de que somos insuficientes ou que devemos carregar todas as dores do mundo.
 

Outro ponto crucial é a necessidade de quem está no poder — majoritariamente homens brancos — reconhecer o valor da diversidade e abrir espaço para mulheres e outros grupos. Mas, para que isso aconteça, é essencial compreendermos o contexto histórico: durante séculos, os homens foram para fora, para o mercado, enquanto as mulheres permaneceram no doméstico. Essa divisão estruturou a sociedade e explica por que hoje muitos homens ocupam posições tradicionalmente femininas, como chefs, estilistas e profissionais da beleza, enquanto as mulheres ainda lutam para se firmar em cargos de liderança empresarial.
 

A inserção feminina no mercado de trabalho em grande escala ocorreu apenas no pós-guerra. O patriarcado ainda é uma realidade profundamente enraizada e, muitas vezes, não precisamos nem dos homens para reforçá-lo: nós mesmas, mulheres, objetificamos e competimos umas com as outras.
 

Queremos acreditar que avançamos significativamente, mas a realidade mostra o contrário: a violência contra a mulher persiste, os estereótipos do passado ainda nos perseguem e, mesmo entre as novas gerações, preconceitos continuam a ser perpetuados.
 

Embora pesquisas indiquem um avanço — como o estudo da Bain & Company, que aponta que o número de mulheres CEO dobrou nos últimos cinco anos (passando de 3% em 2019 para 6% em 2024) — ainda estamos muito longe da equidade. Além disso, um estudo da McKinsey & Company mostrou que empresas com mais mulheres em cargos de liderança têm maior probabilidade de superar seus pares em termos de lucratividade, reforçando a importância da diversidade nos negócios.
 

Outro aspecto relevante é que, enquanto muitos homens são movidos por status, dinheiro e poder, nós, mulheres, temos outros interesses além da carreira. Buscamos equilíbrio entre vida pessoal e profissional, o que impacta nossas trajetórias no mercado de trabalho. Para muitas de nós, a carreira é uma parte da vida, não sua totalidade. E isso traz consequências.
 

Por fim, é essencial destacar que a pressão social sobre a mulher não se restringe apenas ao mercado de trabalho. Um estudo recente da Universidade de York, em Toronto, revelou que a constante exposição a imagens de “corpos perfeitos” nas redes sociais pode estar prejudicando a autoestima de jovens mulheres. A pesquisa, publicada no jornal científico Science Direct, destaca como uma simples pausa no uso dessas plataformas pode trazer benefícios significativos para a saúde mental.
 

O verdadeiro desafio é que aqueles que chegam ao topo — sejam homens ou mulheres — tenham a responsabilidade de liderar de maneira diferente, promovendo impactos positivos não apenas para si, mas para o coletivo. A mudança só ocorrerá se houver uma liderança baseada na construção e uma cocriação à diferentes mãos, e não apenas na perpetuação de estruturas ultrapassadas.
 

As diferenças entre nós devem ser vistas como um trunfo para alcançar melhores resultados. Torço para que, cada vez mais, possamos enxergar e valorizar isso.
 

Como disse Clarice Lispector: “Cada pessoa é um mundo” e que possamos aproveitar essa diversidade para construir um futuro mais justo e equilibrado.


*por Viviane Gago, advogada e consteladora pelo Instituto de Psiquiatria da USP (IPQ/USP) com parceria do Instituto Evoluir e ProSer e facilitadora pela Viviane Gago Desenvolvimento Humano. Mais informações no site

Comunicação Interna nas Empresas: Como Superar os Boatos e Engajar Colaboradores com Estratégia

Por Pedro Paulo Morales

    A pesquisa Comunicação Interna Trends 2025 lança luz sobre uma realidade que muitos gestores preferem ignorar: a comunicação interna nas empresas está doente — e a cura exige mais do que e-mails automáticos e murais coloridos.

    Entre os principais achados do levantamento, 53,9% dos gestores confessam que têm dificuldade em alcançar todos os colaboradores, especialmente aqueles que estão distantes dos dispositivos digitais. Ou seja, ainda vivemos num abismo entre a mensagem e o mensageiro. É como tentar dar um recado importante com o megafone desligado.

    Outro dado que preocupa: mais da metade (50,1%) dos respondentes aponta o desengajamento da liderança como um obstáculo para a comunicação. O número sobe quando observamos que 58,8% das empresas nem sequer têm programas de apoio à comunicação dos seus gestores. Em outras palavras, falta preparo e vontade de liderar também com palavras — e não apenas com ordens.

    Apesar disso, há luz no fim do canal (de comunicação). A pesquisa mostra tendências promissoras: o uso do WhatsApp corporativo caiu para 56,1%, enquanto ferramentas como TV Corporativa, Intranet e Podcasts estão em ascensão. Aliás, os podcasts corporativos já representam 26,3% das intenções de investimento. Um claro sinal de que as empresas estão começando a falar a linguagem dos tempos modernos.

    A boa notícia é que 72,3% dos profissionais já veem a área de comunicação interna como estratégica e em crescimento. Mais ainda: 38,1% das empresas já planejam investir em soluções inovadoras, como o uso de inteligência artificial para personalizar e tornar mais eficiente o fluxo de informações.

       Mas enquanto falamos de inovação e tecnologia, seguimos enfrentando um inimigo antigo: a “rádio corredor”. Aquela conversa sussurrada no café, o boato com pedido de descrição (“mas não espalha, viu?”), o “você sabe da última?” que, inevitavelmente, chega ao ouvido de quem não deveria — distorcido, turbinado e pronto para causar estragos.

    A comunicação interna sempre será o melhor antídoto contra o caos. É por meio dela que se alinha estratégia, se combate a desinformação e se fortalece o senso de pertencimento. Empresas que ainda não entenderam isso correm o risco de se tornar reféns de fofocas e ruídos, perdendo talentos, produtividade e, principalmente, confiança.

       Em um mundo onde tudo é compartilhável e viral, a transparência e a clareza não são mais diferenciais — são necessidades. E cabe à liderança vestir essa camisa, abrir o canal e, principalmente, escutar.

Vamos refletir e sucesso!

🚗 Ceará Iniciará Contratação de Mão de Obra para Polo Automotivo em julho

Estado dá novo passo rumo à industrialização com previsão de geração de 250 empregos formais e início da produção de veículos ainda em 2025

A partir do mês de julho, será iniciado o processo de contratação de mão de obra para o polo automobilístico do Ceará, localizado no município de Horizonte, na Região Metropolitana de Fortaleza. O anúncio foi feito pela empresa Comexport, parceira estratégica do projeto, durante a feira internacional Auto Shanghai 2025, na China.

O evento reúne representantes de mais de 20 países e é considerado uma das mais relevantes plataformas de apresentação de inovações em veículos elétricos e soluções sustentáveis de mobilidade urbana.


Ceará é Representado no Maior Evento Automotivo da Ásia

Único estado brasileiro presente na feira, o Ceará foi representado pelo governador Elmano de Freitas, que integra comitiva oficial visando atrair investimentos para o novo polo industrial cearense.

“Estamos aqui desenvolvendo um trabalho estratégico, buscando parcerias e apresentando as potencialidades do Ceará. Nosso objetivo é consolidar esse parque automobilístico como vetor de desenvolvimento, geração de emprego e transformação social”, declarou o chefe do Executivo estadual.


Início das Contratações: Primeiro Passo Concreto do Projeto

Durante o evento, o diretor-geral da Comexport, Rodrigo Teixeira, destacou os esforços do Governo do Ceará para a viabilização do empreendimento. “Gostaria de registrar o empenho do Estado para tornar este projeto uma realidade. A previsão é que o processo de contratação da mão de obra cearense tenha início em julho deste ano”, informou.

A expectativa inicial é de que o polo gere 250 empregos formais, com perspectiva de ampliação conforme a evolução do cronograma de produção.


Primeira Planta Multimarcas do País Terá Capacidade de Produção de 80 mil Veículos por Ano

De acordo com informações da Comexport, considerada a maior empresa brasileira de comércio exterior e supply chain, a produção dos primeiros veículos deve ter início ainda em 2025. O polo será a primeira planta multimarcas do Brasil, com capacidade estimada de 80 mil veículos/ano.

A empresa atua em parceria com diversas montadoras renomadas, entre as quais:

  • Mercedes-Benz
  • Honda
  • BYD
  • Renault
  • Ford
  • Volvo
  • GM
  • Toyota
  • Volkswagen
  • Porsche, entre outras.

Autoridades Cearenses Acompanham Agenda na China

A comitiva oficial cearense conta, ainda, com a participação do secretário-chefe da Casa Civil, Chagas Vieira; do presidente da Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará (Adece), Danilo Serpa; do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Romeu Aldigueri; do prefeito de Horizonte, Nezinho Farias; e do presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), Ricardo Cavalcante.

A presença institucional fortalece a imagem do Ceará como ambiente propício à atração de investimentos e consolida o estado como referência em industrialização na região Nordeste.


Conclusão

O avanço das obras e o início do processo seletivo para contratação de mão de obra representam uma etapa decisiva na consolidação do polo automobilístico cearense. O empreendimento projeta o estado no cenário nacional da indústria automotiva, com foco em inovação, sustentabilidade e desenvolvimento econômico.

Com informações de ceará.gov

Por que criar uma Comunidade Mínima Viável antes de mergulhar de cabeça nessa tendência?

*Por Jen Medeiros

Criar uma Comunidade Mínima Viável (CMV) antes de investir tempo e recursos na construção de uma comunidade ampla e robusta, tem se tornado uma estratégia essencial para empresas e profissionais que desejam garantir a viabilidade e o engajamento real do público-alvo. Em um período onde as comunidades corporativas têm ganhado cada vez mais relevância, a pressa em lançar uma iniciativa sem uma base sólida pode resultar em desperdício de esforços e baixa adesão. A CMV surge como um caminho para testar hipóteses, validar interesses e ajustar a estratégia antes de uma expansão definitiva.

Ela funciona de maneira semelhante ao conceito de Produto Mínimo Viável (MVP), amplamente utilizado no desenvolvimento de startups e novos produtos. A ideia central é lançar uma versão enxuta de uma comunidade, composta por um grupo seleto e engajado de participantes, permitindo que a empresa compreenda suas reais necessidades e desejos. Esse pequeno grupo inicial se torna uma fonte riquíssima de feedbacks qualitativos e quantitativos, fornecendo insights sobre o que funciona e o que precisa ser aprimorado antes de um lançamento em maior escala.

Os principais benefícios de uma CMV são a redução de riscos e custos. Ao invés de investir massivamente na criação de uma estrutura complexa e robusta desde o início, a empresa pode testar diferentes abordagens com um grupo menor e altamente participativo. Isso evita frustrações e retrabalho, garantindo que, quando a comunidade for ampliada, já exista um modelo bem estruturado e validado. Ela favorece também a construção de um sentimento de pertencimento entre os membros iniciais, tornando-os defensores naturais da iniciativa e impulsionando seu crescimento orgânico.

Outro ponto crucial é a definição clara do seu propósito e dos objetivos que deseja atingir. Uma comunidade bem-sucedida nasce a partir de uma conexão genuína entre seus membros, e isso só é possível quando há clareza sobre os benefícios e o valor que ela proporciona. O envolvimento ativo dos participantes desde o início ajuda a moldar a identidade da comunidade, garantindo que ela seja construída de forma colaborativa e realmente atenda às expectativas do público-alvo.

Além do propósito bem definido, a escolha da plataforma e dos canais de interação também desempenha um papel fundamental. Muitas empresas cometem o erro de investir em ferramentas sofisticadas sem antes compreender as preferências do público. Com uma CMV, é possível testar diferentes formatos de interação, como grupos em redes sociais, fóruns fechados ou plataformas próprias, e identificar quais se mostram mais eficientes para o engajamento dos membros.

A análise de métricas e indicadores também é essencial nesse processo. Na fase inicial da comunidade, acompanhar dados como taxa de participação, frequência de interações e retenção de membros ajuda a entender quais estratégias estão funcionando e onde é necessário realizar ajustes.

Por fim, é importante ressaltar que a construção de uma comunidade bem-sucedida não acontece da noite para o dia. A criação de uma CMV permite que a organização aprenda de forma contínua, ajustando sua abordagem com base no feedback real dos participantes. Esse processo interativo aumenta significativamente as chances de sucesso da iniciativa, garantindo que, quando a comunidade atingir uma escala maior, já esteja estruturada de forma sólida e alinhada às necessidades do público.

Diante disso, antes de embarcar na tendência das comunidades corporativas, a melhor estratégia é começar pequeno e validar cada passo. A Comunidade Mínima Viável se mostra não apenas uma opção inteligente, mas uma necessidade para garantir que o investimento gere resultados reais e duradouros.

*Jen Medeiros é CEO da comuh, empresa especializada na gestão de comunidades e ecossistemas de negócios. Palestrante e especialista na criação e gestão estratégica de comunidades com 15 anos de experiência. Criadora e host do Community Playbook, um Podcast de aplicações reais, atuais e futuras de estratégia de comunidades. É professora da Descola e da Escola Britânica de Artes Criativas e Diretora do CMX Connect São Paulo, uma instituição internacional que promove o desenvolvimento da indústria de comunidades. Top 3 do prêmio Community Industry Awards 2024 como melhor profissional de comunidades B2B, e fellow no programa On Deck Community Builders.

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