Selgron apresenta soluções para automação da produção industrial na Embala Nordeste

Empresa com presença em mais de 45 países possui um portfólio completo de máquinas para as etapas finais da produção, incluindo uma linha com empacotadoras, agrupadoras, dosadores, controladores de peso e detectores de metais

Entre os dias 6 e 7 de agosto acontece a 15ª edição da Embala Nordeste, um dos principais eventos para reunir as mais novas tecnologias, equipamentos e serviços para o envase e embalagem de produtos. Com diversas soluções para a automação industrial de diferentes segmentos, a Selgron é uma das empresas confirmadas na feira realizada em Fortaleza (CE), com o objetivo de reforçar sua presença no mercado regional. A companhia está presente em mais de 45 países e é uma das marcas brasileiras de referência para soluções em automação industrial. Continue lendo Selgron apresenta soluções para automação da produção industrial na Embala Nordeste

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Semana 6×1: movimento que luta pelo fim da escala realmente pode promover o bem-estar e proporcionar mais tempo livre?

Médico do Trabalho faz alerta para esse debate e defende que o tempo de descanso seja efetivo para que essa mudança possa trazer benefícios reais

O VAT (Vida Além do Trabalho), um movimento que ganha cada vez mais força nas redes sociais, promete ser uma solução para quem deseja trabalhar menos e descansar mais. O debate sobre a redução da carga horária no trabalho não é novo e ganha novo capítulo com a força da internet. Mas, será que realmente essa mudança pode promover o bem-estar? A resposta não é simples e depende de vários fatores.

O Dr. Marcos Mendanha, médico do trabalho e autor do livro O que ninguém te contou sobre Burnout, publicado pela Editora Mizuno, faz algumas considerações sobre o movimento e a primeira delas é a compressão da demanda de trabalho. “É fato que a redução da carga horária semanal de trabalho pode resultar em mais energia, disposição, produtividade e bem estar. No entanto, se a diminuição da carga de tarefas não for proporcional aos novos dias de trabalho efetivo, o resultado é inverso, ou seja, produz mais cansaço e estresse”, pondera ele.

O especialista explica que, por exemplo, se a carga semanal estava distribuída para 6 dias e se reduz a jornada de trabalho para 4 dias, mantendo-se a carga de trabalho original, a conta não fecha. “O trabalhador, nesse caso, terá que fazer tudo que fazia em 6 dias, agora em 4 dias. Isso gera sobrecarga de trabalho, um dos fatores que mais promovem Burnout e adoecimentos mentais no contexto ocupacional”, explica Mendanha.

Outro ponto fundamental para a redução da carga de trabalho promover o bem-estar é o uso real dos dias de descanso. O que os trabalhadores brasileiros fariam com esses novos um ou dois dias de folga por semana a longo prazo? Para Mendanha, “essa pergunta importa pois nada garante que, por diversas e compreensíveis demandas, novos vínculos profissionais sejam pactuados nesses dias que ficarão ociosos. Isso já foi verificado, por exemplo, na área da saúde, onde os trabalhadores são beneficiados com tempo de descanso maior proporcionado pela chamada “jornada 12×36”. Ocorre que para muitos desses trabalhadores, esse tempo maior para o descanso se torna um estímulo para assumir novos trabalhos. Resultado: se antes o cansaço era por um emprego, agora ele vem por dois ou mais. Esse é um ponto extremamente importante a ser refletido sobre o movimento”, alerta o médico.

Ele ainda completa dizendo que “infelizmente, muitos trabalhadores da saúde já fazem o inverso da jornada originalmente proposta, trabalhando 36 horas e descansando 12, em múltiplos vínculos, o que prejudica enormemente a saúde física e mental dessa população”, finaliza Marcos Mendanha.

O médico do trabalho reforça que qualquer mudança exige preparação e treinamento prévio. Isso porque, ao reduzir a jornada de trabalho, é necessário preparar todos os funcionários para uma mudança significativa. Essa preparação exige reestruturação na carga de trabalho, otimizando os processos com consequente diminuição do tempo exigido para cada um deles. Quando tudo isso acontece de forma eficaz e integrada, os resultados tendem a ser muito positivos.

Sobre Marcos Mendanha

É médico, diretor e professor da Faculdade CENBRAP, onde realiza e coordena estudos, cursos e eventos sobre Psiquiatria e saúde mental do trabalhador há mais de 10 anos. É especialista em Medicina do Trabalho e também em Medicina Legal e Perícia Médica. 

É advogado especialista em Direito do Trabalho; pós-graduado em Filosofia; e professor convidado da pós-graduação em Medicina do Trabalho, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP). 

É autor dos livros “O que ninguém te contou sobre Burnout – Aspectos práticos e polêmicos” (Editora Mizuno), “Medicina do Trabalho e Perícias Médicas – Aspectos práticos e polêmicos” (Editora LTr), e “Limbo Previdenciário Trabalhista – Causas, consequências e soluções à luz da jurisprudência comentada” (Editora Mizuno); e coautor de várias obras. É coordenador do Congresso Brasileiro de Psiquiatria Ocupacional (CBPO) e do Congresso Brasileiro de Medicina do Trabalho e Perícias Médicas (CBMTPM). 

Informações à imprensa

Xandi Poletto

Foto: Pixels

CLT Premium: Uma Nova Tendência?

Pedro Paulo Morales
Jornalista Digital

Tudo começou com um vídeo no TikTok, de maneira descompromissada e mais por brincadeira. Ao falar sobre CLT Premium, o jovem João Vitor Paz pode ter aberto uma nova tendência no mercado. Isso pode modificar a relação entre empregadores e empregados.

Ao mencionar benefícios como vale-alimentação robusto, plano de saúde com maiores coberturas, 14.º salário, participação nos lucros e academia, viagens para treinamentos ou pagamento de parte dos estudos, João Vitor criou uma esperança para aqueles que desejam conseguir o emprego dos sonhos. Isso não só para a Geração Z, mas também para a Geração Y e até para os mais experientes.

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 Ável Investimentos inclui 12 novos profissionais no quadro de sócios

Eles foram destaques em suas áreas de atuação e agora participam de decisões estratégicas da empresa

Com o objetivo de reconhecer profissionais de destaque e reforçar o quadro de lideranças, a Ável Investimentos incluiu 12 novos profissionais em seu time de sócios. A partir de agora, eles também participarão ativamente das reuniões de administração da empresa, contribuindo no crescimento das unidades da Ável, o total sob custódia e número de clientes.

A Ável tem um modelo interno que avalia a performance de todos os colaboradores. São levados em conta fatores qualitativos e quantitativos, como relacionamento com os assessorados, tamanho da carteira, entre outros.

“Sem o programa de partnership, não chegaríamos onde estamos. Começamos com cerca de 30 profissionais na empresa. Atualmente, são quase 550. Então, os sócios nos ajudam a manter a cultura da Ável em todos os departamentos e também nas nossas filiais. A Ável é uma só, seja em Porto Alegre, Florianópolis ou Curitiba. E essa unidade é alcançada por meio do trabalho de nossos sócios”, destaca Marcelo Cincão, sócio fundador da Ável.

Atualmente, o quadro de sócios da Ável conta com 77 integrantes, fora os fundadores, divididos nas três praças onde a Ável tem escritórios. No total, a empresa tem 530 colaboradores, mais de 30 mil clientes ativos e R$ 13 bilhões sob assessoria.

Para o próximo ano, o objetivo da Ável é seguir mapeando oportunidades para a abertura de novos escritórios. Com isso, a empresa busca ampliar de forma constante a base de clientes e o total sob custódia.

“Também gostamos de atuar como formadores de profissionais do mercado financeiro. Por isso, avaliamos a abertura de novas unidades em locais onde há boas faculdades e jovens interessados em trabalhar com investimentos. Acreditamos que esse jeito de trabalhar garante um crescimento contínuo do negócio”, acrescenta Cincão.

Ainda não há um local definido para o novo endereço da Ável, mas a empresa estuda a possibilidade de uma filial fora da região Sul.

Por Stefany Oliveira

Cultura organizacional não pode ser subestimada

Estudo revela que mais de 40% dos entrevistados afirmaram ter tido sua saúde mental prejudicada como resultado direto de um ambiente de trabalho nocivo. Revela também que as empresas precisam promover uma cultura que gere uma mentalidade inovadora

Nova pesquisa realizada pela Consultoria LHH ouviu 30 mil pessoas em 23 países, revelando que a cultura organizacional está cada vez mais fazendo a diferença na saúde mental dos colaboradores, sendo, inclusive, determinante para impulsionar o crescimento acelerado almejado pelas companhias. Intitulada Força de Trabalho Global, a pesquisa demonstrou ser evidente os benefícios de projetar uma cultura organizacional positiva, mas, da mesma forma, comprovou a dificuldade das organizações enxergarem o caminho para isso, sendo, na visão dos entrevistados, um papel dos líderes e gestores, ou seja, 6 em cada 10 entrevistados atribuíram a eles a responsabilidade por assegurar um ambiente de trabalho diverso e inclusivo, o que, de certa forma, dar tranquilidade, engajamento e propicia um ambiente mais saudável. O desafio é as empresas traçarem novas estratégias de negócios alinhadas a uma cultura organizacional saudável e inovadora.

De acordo com Alexandre Marins, Diretor de Desenvolvimento de Talentos da LHH Brasil, até hoje é comum, de certa forma, a cultura organizacional da empresa ser subestimada, o que é um erro, pois, quando o negócio desanda, reverter o quadro fica muito mais difícil. Ele ressalta que a cultura não só está diretamente ligada ao bem-estar do ambiente da organização, como também determina a retenção dos talentos e a inovação e transformação desejada para o crescimento. “Diversos estudos recentes já demonstraram que antes a principal razão para funcionários pedirem demissão era a oferta de salário melhor por outra companhia, porém para colaboradores que se sentem satisfeitos em sua empresa atual, o salário passa a ficar em segundo plano, em verdade, em quinto lugar entre as razões que os fazem ficar no emprego, perdendo sobretudo, para as condições dadas e a estabilidade oferecida”.

Segundo ele, pelo lado das empresas, é primordial que se olhe para a cultura organizacional como item determinante para o crescimento do negócio e o alcance das metas traçadas. “Muitas empresas buscam crescer aceleradamente nos próximos anos, focando em inovação e transformação, mas nada disso será possível se a cultura da empresa não for um fator impulsionador”, alerta o diretor, acrescentando que muitas vezes as empresas traçam a nova estratégia de negócio sem considerar a cultura da organização e, muitas vezes, ela pode ser tornar um impeditivo ao sucesso.

O executivo cita pesquisa sobre a visão dos profissionais C-level que revelou as cinco áreas que eles consideram as mais afetadas pela cultura organizacional: inovação e criatividade; produtividade dos colaboradores e eficiência operacional; colaboração e bem-estar dos funcionários; desempenho financeiro e desempenho em relação às metas estratégicas. “Não nos surpreende 81% dos líderes terem investido na cultura de suas organizações ou estão planejando fazer isso nos próximos doze meses”, diz.

Ele explica que se trata de um caminho sem volta, ou seja, as empresas devem priorizar as pessoas, pois as organizações que negligenciam o elemento humano acabam com funcionários desmotivados, sem inspiração e sem comprometimento. Todas as organizações que estão buscando colocar a inovação no centro de sua nova cultura devem considerar os valores visionários, desenvolvendo os colaboradores com motivações e inspirações para que paradigmas sejam quebrados, para que haja inclusão, simplicidade, agilidade e descentralização. “Assim as empresas terão um ambiente fértil para o desenvolvimento de soluções únicas, sendo determinante entender o que se alinha com o propósito central da organização e como funcionará na prática”, detalha.

Marins complementa, dizendo que as empresas que desejam implementar uma cultura inovadora devem priorizar a autonomia dos funcionários, o que, na prática, significa incentivá-los a fazer experimentações sem medo de errar. “Isso é fundamental para fomentar uma cultura de inovação”, crava o diretor, reforçando que todos esses ingredientes estão na agenda ESG.

O executivo sinaliza também que muitas empresas costumavam encarar a governança ambiental, social e corporativa (ESG) como mais uma tarefa para riscar da lista, mas isso mudou. Hoje, os candidatos estão cada vez mais conscientes do compromisso com essa agenda por parte do empregador, ou seja, o quão a empresa está engajada no tema. “Anualmente, o Grupo Adecco (matriz da LHH) realiza uma pesquisa que oferece insights valiosos sobre as visões e aspirações dos líderes do futuro. Em 2023, os entrevistados foram perguntados se o compromisso com a responsabilidade social de um potencial empregador influenciaria em sua decisão de aceitar uma proposta de emprego. A maioria (71%) afirmou que sim. Essa visão vem numa crescente e a saúde mental tem sido priorizada, ou seja, ambiente nocivo está perdendo cada vez mais espaço”, revela.

Multigeracional e diversa

O Diretor destaca também que a força de trabalho atual é uma mistura sem precedentes de gerações, o que gera oportunidades e desafios únicos para as companhias e a cultura organizacional é cada vez mais uma variável determinante para a harmonia desse ambiente. “Jovens com alto potencial têm expectativas altas em relação à compatibilidade entre seus valores e a cultura organizacional. Se eles percebem qualquer desalinho entre suas expectativas e a cultura da empresa, sentindo que sua contribuição e crescimento não são vistos como importantes, a probabilidade da “demissão silenciosa” é maior”, diz.

Enfim, Marins faz um alerta de que, definitivamente, a cultura organizacional deve priorizar uma estratégia de diversidade, equidade e inclusão (DEI), alinhada à agenda ESG e identificando novos formatos para incluir, engajar e motivar colaboradores de todos os perfis. “Hoje, os melhores talentos podem vir de qualquer lugar, mas a maioria deseja trabalhar para uma empresa na qual se sintam conectados. Portanto, subestimar a cultura organizacional é um erro, hoje, inadmissível”, conclui.

Recomendações

Diante dos achados da pesquisa sobre a Força de Trabalho Global do Futuro, no qual foi identificado que a maioria dos trabalhadores atribuem a seus líderes e gestores a responsabilidade de garantir um ambiente de trabalho diverso e inclusivo, em detrimento de governo, sindicatos ou sociedade civil, a LHH indica separar o processo de mudança organizacional em quatro pilares que, juntos, constituem um pré-requisito para uma transformação cultural bem-sucedida:

  • Avaliação da identidade cultural, na qual é preciso promover discussões sobre a situação e necessidades futuras para, a partir daí, ajustar os valores existentes aos que se pretende para o futuro
  • Estabelecer novo mindset, determinando como ajudar os colaboradores a desenvolverem novos comportamentos
  • Alinhamento de processos e sistemas, reforçando o mindset e novos comportamentos desejados
  • Posicionamento de lideranças como modelo de comportamento, no qual os líderes são os modelos dos novos valores a serem seguidos

Para finalizar, Marins sinaliza que para uma cultura nova ou modificada seja completamente incorporada por uma organização, é imprescindível que a estratégia seja implementada de cima para baixo na hierarquia, começando pelo CEO e passando pelas lideranças subsequentes. Ele destaca que a pesquisa deixou claro que é fundamental que os colaboradores vejam e ouçam seus líderes se comprometendo com a nova cultura. “Empresas bem-sucedidas implementam um plano de ação, monitoram e medem a saúde de sua cultura organizacional. Criar uma cultura corporativa positiva é uma jornada, não um evento pontual. Para isso, ter a liderança sendo o primeiro exemplo é primordial”, finaliza.

Artigo envido por Adriana Estephany

Foto : Pexels