Você sabe diferenciar urgências de emergências?

(*) Por Eduardo Mecking

No cenário atual de constante transformação digital, o desafio dos líderes é alinhar uma cultura corporativa que permita aos colaboradores tomar decisões baseadas em prioridades, de forma rápida e assertiva. Para isso, tornou-se imprescindível que os profissionais saibam a diferença entre urgência e emergência.

O alinhamento dessa cultura começa quando as organizações colocam como centro dos debates o processo de implementação de transformação digital. Esse processo necessita que o senso de urgência e emergência se tornem elementos primordiais e uma espécie de guia na execução da transformação e no planejamento das etapas. Algumas empresas visam a urgência de se adequar ao digital e priorizam alcançar o objetivo em menos tempo. Nesse caso, tanto o senso de urgência como o de emergência farão parte do contexto, podendo gerar certa confusão em relação aos conceitos e dúvidas na hora de por em prática.

A emergência corporativa é muito semelhante ao senso de emergência na área da saúde, por exemplo. Quando vamos ao pronto socorro, passamos por uma triagem que diferencia a gravidade dos quadros por cores. O que é emergência recebe um cartão vermelho e passa na frente de outros com problemas menos graves. Essa prática proporciona ao serviço de saúde atendimento muito mais eficaz, organização de demandas, visualização de prioridades e assegura a solução de cada caso em tempo hábil.

A consciência do senso de urgência e emergência indica que certos casos precisam de avaliação detalhada, mas possuem condições de aguardar. Essa mesma prática pode ser aplicada no ambiente corporativo onde tudo parece ser para ontem, quando na verdade as tarefas possuem graus de relevância e precisam ser classificadas como urgência ou emergência. Dessa forma, o ambiente torna-se mais produtivo, pois o colaborador fica menos sobrecarregado, conseguindo solucionar as atividades dentro dos prazos predeterminados para garantia do fluxo de trabalho.

Por outro lado, o senso de emergência fica mais fácil de gerenciar se as urgências forem amparadas. Por exemplo, se algum atrito é percebido no ambiente de trabalho o tempo de resposta deve ser rápido para que o problema não tome proporções incontroláveis. Trabalhar o senso de emergência pautado no princípio da prevenção contribui para o sucesso das operações.

Portando, fortalecer a cultura organizacional com iniciativas e práticas que impulsionem a compreensão de prioridades para desfrutar da flexibilidade e experiências significativas, ajudam os profissionais a adquirir a gestão do seu senso de urgência e emergência e a direcionar esforços. Sendo assim, atividades e ações pautadas no bom senso, elevam a produtividade e impactam positivamente nos resultados da organização.

Eduardo Mecking, CEO e sócio-fundador da 4MSTech

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A busca por inovação chegou a um novo patamar, agora é a vez da Web 3.0

O novo formato de compartilhamento de dados e transações econômicas já está revolucionando a maneira com que vemos e utilizamos a internet

Por Josney Rodrigues Lara

Desde o início do fenômeno da globalização, o mundo vem se tornando cada vez mais conectado. A presença da internet no cotidiano, há alguns anos, limitava-se às pesquisas no Google, troca de e-mails e navegações em sites. Na virada do século 21, com a popularização das redes sociais, tudo se tornou mais rápido e dinâmico, fazendo quase desaparecer as barreiras entre os produtores de conteúdo e consumidores no mundo digital. É nesse contexto que se inicia uma nova era: a web 3.0.

O conceito dessa nova era da internet ainda é nebuloso, porém, segundo os desenvolvedores da plataforma Ethereum, referência no mercado de tecnologia, pode ser definida como um novo formato de transações e negociações on-line que tem como objetivo facilitar o contato entre as pessoas fora da economia tradicional. Uma de suas principais características é a descentralização, uma vez que o usuário é dono de seus dados pessoais e ações na rede, sem a existência de um órgão ou empresa no controle ou mediando essas transações.

O formato da web 3.0 é baseada na tecnologia chamada blockchain, uma base de dados atualizada e compartilhada por vários computadores em um mesmo network. Toda vez que uma transação é adicionada é chamada de bloco, “block”, por isso o nome. A maioria dos blockchains são públicos, neles o usuário pode somente adicionar dados, mas não deletar.

No modelo atual, o principal problema está no fato de muitos usuários ficarem presos a empresas e plataformas que ditam como os conteúdos devem ser produzidos, consumidos, como as transações devem ser realizadas e a quais cada usuário tem acesso. É nesse cenário que surgem alguns termos muito ouvidos nos últimos anos como criptomoeda, NFTs e o Metaverso. Mas o que é tudo isso?

Criptomoedas

As criptomoedas são moedas digitais descentralizadas que não dependem de bancos para funcionar. Entre as mais famosas estão o Bitcoin, a Ether da plataforma Ethereum, o Theter e a USD Coin.

NFTs

NFT é a sigla para Token Não Fungível, Non-Fungible Token em inglês e representa peças únicas que estão presentes dentro da internet. Um caso que estourou nas redes sociais foi o da coleção Bored Ape Yatch Club, com avatares de macacos. Ela é uma das coleções de NFTs mais valiosas do mercado que possui entre seus compradores nomes de celebridades como Neymar, Eminem, Paris Hilton, entre outros milionários.

Metaverso

O metaverso é a plataforma virtual interativa e imersiva que integra realidade virtual com realidade aumentada. Criado pela empresa Meta, também responsável pela criação das redes sociais Facebook e Instagram e pelo aplicativo de mensagens WhatsApp. No último ano, ficou conhecida pela adesão de influenciadores digitais e pela criação de seus avatares, além de eventos de marketing e inaugurações de lojas na plataforma.

Segundo o especialista em Tecnologia, Josney Lara, diretor de negócios na InfoWorker Tecnologia e Treinamento, é inegável o caminho cada vez mais dinâmico da internet em todas as áreas da vida em sociedade. Por isso a demanda por profissionais especializados neste novo formato é ainda mais urgente e, assim, novas profissões vão nascendo nesse ambiente e outras vão se adaptando. Segundo ele, o mais provável é que aumente a procura por profissionais que cuidam de dados, como Engenheiro de Dados e Engenheiro de Blockchain. As questões jurídicas também terão um papel fundamental, assim como profissões que envolvem o comércio eletrônico.

“É mais uma nova etapa da vida digital que está em ascensão e a sociedade vai precisar se adaptar”, comenta Josney, destacando o papel essencial das empresas e dos órgãos públicos no desafio de apresentar essas novas tecnologias aos cidadãos.

Josney Rodrigues Lara é empresário, diretor de negócios na InfoWorker Tecnologia e Treinamento. Graduado em Sistemas da Informação e mestre em Tecnologia em Saúde pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR). Responsável pelo plano de negócios e desenvolvimento de estratégia em vendas da empresa.

Estilo Editorial Comunicação

Setembro Amarelo: saúde mental se consolida como tema chave dentro das empresas

Auxílio terapia, rodas de conversa e jornadas mais flexíveis são algumas das iniciativas para oferecer maior suporte emocional aos colaboradores

Mantido por muito tempo em sigilo entre amigos e familiares, o tema saúde mental passou a se popularizar e se tornar cada vez mais recorrente, inclusive dentro do ambiente corporativo – especialmente após a pandemia. Discussões em torno de assuntos como depressão e bipolaridade, além de síndrome do pânico, burnout e ansiedade têm sido ouvidas em meio aos corredores dos departamentos empresariais e se tornado uma alavanca para iniciativas necessárias dentro das corporações.

Isso porque 72% dos brasileiros já declararam preferir trabalhar em empresas que possuem políticas de cuidado com a saúde mental. Os dados são de uma pesquisa da plataforma de terapia online Vittude, em parceria com a Opinion Box. O estudo contou com a participação de 2 mil pessoas em todas as regiões do país.

De olho nesta exigência crescente, muitas empresas têm investido em iniciativas voltadas à saúde mental e bem-estar em diversos formatos. Atualmente, sessões de terapia, rodas de conversas e até meditação já fazem parte da rotina corporativa, como mostram os exemplos abaixo.

Assistência psicológica

Muitas empresas já perceberam a necessidade e os benefícios de se investir em assistência psicológica para suas equipes. Na Allianz Partners Brasil, empresa líder global em assistência 24h, o programa Conte Comigo oferece aconselhamento psicológico 100% gratuito, com atendimento ilimitado para os colaboradores e seus dependentes. De acordo com a superintendente de Recursos Humanos da companhia, Simone Rezende, a empresa “está comprometida em ser um ambiente de trabalho mais saudável para seus colaboradores”. Da mesma forma, a Japan Tobacco Internacional (JTI) dispõe do programa Amparo, para assistência e atendimentos de psicologia de forma gratuita e confidencial, além de profissionais disponíveis pelo plano de saúde.

Statkraft, líder global de energia hidrelétrica, também entendeu a importância do suporte psicológico e passou a oferecer aos seus colaboradores sessões com profissionais especializados sete vezes por semana, vinte e quatro horas por dia.

No Grupo Solví – Soluções para a vida, que atua no segmento de gestão ambiental, os funcionários têm subsídio de 90% do valor do tratamento concedido pela empresa, com direito a duas consultas por mês. O programa, chamado Bem Viver, foi lançado em outubro de 2021 e, desde então, já foram realizados, em média, 100 atendimentos por mês.

Atenção a casos críticos

No programa de suporte psicossocial da Verzani & Sandrini nomeado Nosso Cuidar, casos considerados críticos, como ideação e tentativas de suicídio, recebem atenção especial dos profissionais que atendem no programa. Para o diretor executivo de RH, Fabio Busato, a empresa tem papel importante na vida de seus colaboradores, que vai além da relação de trabalho. “Queremos reafirmar nossa preocupação com sua vida e sua realidade dentro e fora da empresa”, conta o diretor executivo.  Nos meses de junho e julho deste ano, a empresa recebeu mais de 1500 ligações pelo canal 0800.

 Diálogo para romper preconceitos

Canais para a troca de ideias e sugestões de melhorias no ambiente de trabalho, como rodas de conversas com temas voltados à saúde emocional também fazem com que o assunto deixe de ser um tabu no ambiente corporativo. A JTI e a Statkraft, com campanhas internas, conseguiram romper com o preconceito e trazer reflexões e alternativas para auxiliar os colaboradores a gerenciarem emoções, o estresse e a ansiedade relacionados com as incertezas trazidas pela pandemia, o luto e outros. Em 2022, a Allianz Partners Brasil implantou diversos treinamentos para seus colaboradores sobre saúde mental e bem-estar, com temas como e estresse e resiliência, como lidar com conflitos e Burnout.

Vida pessoal x profissional

Para ajudar os colaboradores na busca pelo equilíbrio da vida pessoal e profissional, a JTI e a Allianz Partners Brasil oferecem também a opção de jornadas híbridas e com horários flexíveis para áreas administrativas. Há dois anos, a empresa de assistência 24h do Grupo Allianz concede a todos os colaboradores o Allianz Day Off, que é um dia a mais de folga durante o ano, além de um programa de descontos para academias e sessões de ginástica laboral online, para que o cuidado da saúde física ande lado a lado com a saúde mental.

Meditação como medida preventiva

Saúde mental e meditação sempre andaram de mãos dadas. Isso porque técnica milenar é conhecida por proporcionar benefícios, como controle do estresse e ansiedade, aumento da capacidade de concentração e foco, além de desenvolvimento de inteligência emocional, melhoria no relacionamento interpessoal, tomada de decisões e criatividade, entre outros.

Sob orientação de profissionais de uma empresa parceira especializada, os colaboradores da JTI têm a sua disposição sessões de meditação on-line e ao vivo diariamente em diferentes horários na semana, de forma gratuita. Até o fim deste ano o serviço de meditação guiada também será disponibilizado por meio de aplicativo, tornando a prática ainda mais acessível aos mais de 1,2 mil colaboradores da empresa.

Fonte: Agência Race de Comunicação

‘Quiet quitting’ e ‘quiet firing’: é possível resolver esse conflito entre funcionário e empresa?

Especialista em Comunicação Empresarial destrincha sobre falhas no diálogo institucional

O recente, porém, impactante termo ‘quiet quitting’ (que significa ‘demissão silenciosa’ na tradução do inglês), vem tomando as redes sociais e publicações na mídia nas últimas semanas, principalmente no TikTok.

O termo, cunhado por usuários do Reddit durante a pandemia, ganhou tração e cada vez mais visibilidade por ser considerada uma ‘resposta’ as condições de trabalho não favoráveis, principalmente nos Estados Unidos. Basicamente, consiste em um colaborador fazer apenas o necessário para manutenção do emprego, sem nenhum esforço a mais do que lhe é pago, e se tornou um movimento comum entre pessoas das gerações Z e Millenials.

Recentemente, como uma solução, empresas ainda adotaram o ‘quiet firing’ (demitir silenciosamente), onde gradualmente se cria um ambiente de trabalho insustentável, que force o colaborador a sair. “O que, na minha opinião, está longe de um recurso viável para resolver o reflexo de uma insatisfação em grande escala, onde o colaborador procura apenas trabalhar conforme o acordado, nem mais, nem menos,” comenta Fabiana Teixeira, especialista em Comunicação Empresarial, que já trabalhou com muitas empresas e profissionais para resolver falhas em sua comunicação.

Para Fabiana, esse é o ‘X’ da questão, e onde se desencontram líderes e colaboradores: uma comunicação efetiva, que não envolve apenas falar, mas também escutar. “Esse é um movimento de ruptura, um momento de oportunidade para reflexão, um ‘presta atenção’ para gestores e empresários. O grito silencioso dos jovens por uma transformação ainda mais radical do mindset, que procura viver para se dedicar a outras atividades além do trabalho, e assim cultivar uma boa saúde mental,” ela explica.

A especialista acredita que ambos os fenômenos mostram que existe um buraco neste diálogo, e a conversa entre empregado e empregador se torna apenas focada na rotina, na meta e no resultado, o que não cria um ambiente de trabalho saudável e pode forçar pessoas à um nível de produção insustentável.

“Pode ser uma realização desconfortável para muitos, principalmente depois de tanto tempo aplicando um mesmo formato. Mas as pessoas estão pedindo, mesmo que de maneira silenciosa, por um tratamento humanizado”, ela pontua. “Querendo ou não, estamos evoluindo como sociedade e o novo mundo do trabalho exige diálogos mais transparentes sobre os indivíduos que compõe uma instituição.”

Ela explica que o que resta entre o ‘quiet quitting’ e o ‘quiet firing’ é apenas o silêncio entre as partes, o que não leva a nenhuma solução, e apenas gera antipatia. Para Fabiana, para que haja mudança é preciso dialogar, se comunicar com o outro, e isso só acontece com o amadurecimento do senso de coletividade. “E essa transformação para a visão humanizada vem gerando resultados positivos e comprovados para empresas no mundo todo.”

Ela exemplifica o levantamento do Empresas Humanizadas, divulgado em 2019, que mostrou 225% mais engajamento entre os colaboradores, e 240% maior fidelização de clientes em organizações do tipo.

“O líder precisa entender o seu time, e conforme o tempo passa isso significa um alinhamento da cultura organizacional. O ‘a mais’ do colaborador deve ser conversado e recompensado, devemos incentivar e respeitar os limites da dinâmica trabalho/vida, para evitar o esgotamento. Um protesto silencioso é sinônimo da falha em ouvir, e essa correção é essencial para caminharmos juntos em frente,” finaliza Fabiana.

Sobre a especialista:

Fabiana Teixeira, Estrategista em Comunicação e Jornalista

Fabiana Teixeira é jornalista formada pela PUC-SP e tem experiência como repórter em emissoras como Record TV, TV Bandeirantes, Rede TV e TV Cultura. Também é especialista em Comunicação Empresarial, Branding e posicionamento de marcas pela ESPM e Marketing Digital pela Universidade de Columbia, em Nova York.

Instagram: @fabireporter / Site: www.fabireporter.com.br

Fonte: Máxima Assessoria

Método “Gestão Exponencial” se populariza entre empreendedores

De acordo com Rica Mello, palestrante e gestor de pessoas, essa metodologia pode auxiliar empresas a crescerem em tempo recorde, utilizando técnicas de gestão aprimoradas

Com as constantes mudanças no universo corporativo pós-pandemia, a gestão exponencial tornou-se um dos principais pontos de atenção para empresários que procuram formas de alavancar seus negócios de uma forma superior à média apresentada pelo mercado.

Para Rica Mello, gestor de pessoas, palestrante e empreendedor em diversas áreas de atuação, o crescimento acelerado precisa passar por quatro conceitos essenciais: agilidade no curto prazo com mindset de longo prazo, cultura de inovação e valorização do erro, uso inteligente da tecnologia para crescer e se diferenciar e aplicação de indicadores precisos para monitoramento e controle.

O ponto de partida é adotar uma estratégia que aceite correções de rota no curto prazo, evitando que se tornem questões difíceis de serem administradas ou que prejudiquem a qualidade do que é ofertado ao cliente. Ao mesmo tempo, é necessário manter o foco no longo prazo, pavimentando o crescimento do negócio. “Empresas relevantes da atualidade, como Facebook, Google e Tesla, apesar de passar por inúmeros ajustes e empregar a teoria de MVP (mínimo produto viável) para viabilizar seu crescimento, foram pensadas para perdurar por muito tempo, afinal uma aposta como a que a empresa de Elon Musk fez que poderia haver uma profunda mudança na matriz energética e na eletrificação dos carros tem que levar em conta um prazo muito extenso.

Para instigar soluções criativas, a empresa precisa de uma cultura tolerante a erros e que valorize a inovação. Segundo Rica Mello, esse conceito ainda engatinha no Brasil. “Poucos líderes têm esse tipo de visão e, infelizmente, ainda contamos com um modelo de negócios extremamente hierárquico, que pune o erro e bloqueia a inovação. Para que as coisas evoluam com agilidade, os empreendedores devem estar dispostos a movimentos mais arriscados”, declara.

Com uma operação enxuta e inteligente, é possível eliminar gargalos e direcionar os processos de maneira estratégica. Esse cuidado é essencial para o crescimento da empresa, trazendo foco para a realização das tarefas, otimizando tempo e evitando retrabalho, que mina a produtividade e a motivação do time.

Uma empresa que segue os princípios da gestão exponencial utiliza de maneira inteligente e pioneira a tecnologia a serviço da entrega de melhores produtos e serviços. Empresas como iFood e Uber não reinventaram a roda, mas souberam como colocar diferentes engrenagens que já existiam no mercado para trabalharem juntas, e assim criaram inovações que lhes conferiram diferenciação e forte crescimento.

Quanto ao controle e monitoramento dos projetos da empresa e de seus resultados, Rica Mello afirma que não é preciso adotar vários KPIs, mas sim os melhores. “Selecione três ou quatro que sejam indispensáveis para o seu negócio, monitore esses indicadores e realize as correções necessárias para alcançar os resultados desejados. Com o uso de dados precisos, dificilmente a tomada de decisão será equivocada”, finaliza.

Sobre Rica Mello

Rica Mello é apaixonado por gestão, números, estratégia e pessoas. Dedicou uma década auxiliando grandes empresas como consultor estratégico da McKinsey e Bain & Company antes de criar seus próprios negócios. É empreendedor serial e está à frente de negócios em diversos segmentos como indústria, distribuição, importação, varejo, e-commerce e educação. Auxilia empresários a navegar no desafiante mercado brasileiro e é uma das lideranças da indústria que se preocupam com iniciativas de coleta e reciclagem de materiais. Possui MBA pela Kellogg School e especialização pela Singularity University. Ele aprendeu a gerenciar empresas de qualquer lugar do mundo, para alimentar sua outra grande paixão, que é viajar.  Conhece 136 países e almeja visitar todos os países do mundo até 2025.

Para mais informações, acesse https://ricamello.com.br/ ou pelas redes @ricamello

Por: Lara Comunicação

Languidez: estado emocional entre entusiasmo e depressão

Por Pedro Paulo Morales

Muito tem se falado em saúde mental nos últimos dois anos. Uma pesquisa recente realizada no Brasil apontou que cerca de 11,3 %dos brasileiros foram diagnosticados com depressão e a doença atinge mais as mulheres do que os homens.

Os sinais de depressão mais frequentes são: alterações no humor como ansiedade excessiva; perda de interesse na vida; pensamentos suicidas; dores musculares; alterações de comportamento entre outros. Esses sintomas são mais fácies de perceber no dia a dia e muitas vezes fazem com que as pessoas procurem ajuda.

Porém, existe um estado emocional que vem tendo aumento de casos no Brasil e no mundo que é o estado de Languidez.

Podemos definir o estado de languidez como sendo estado emocional onde a pessoa não tem proposito de vida, ou seja, é um estado onde para a pessoa tudo é igual o tempo todo, não há nem prazer em viver e nem vontade de ficar parado sem fazer nada, o propósito é apenas viver como se fosse um vegetal.

É natural que tenhamos momentos entusiasmos e desanimo, afinal a vida não é feita somente de flores! O estado emocional de Languidez pode ser identificado quando percebemos que estamos perdendo o interesse por coisas que gostávamos de fazer como, por exemplo, jogar bola toda a semana com os amigos, sair para se divertir ou simplesmente fazer coisas simples como se levantar da cama.

Outros sintomas podem ser passar horas nas redes sociais e não lembrar do que viu ou leu, entrar em uma loja e não lembrar do vendedor ou o que comprou ou simplesmente ir para o trabalho e não lembrar o caminho. Esse estado emocional também pode levar a pessoa a sentir uma desconexão com o próprio corpo, ou seja, não percebemos que precisamos tomar banho, nos alimentar e até descansar.

Segundo especialista no assunto o estado de Languidez pode ser usado por algum tempo quando temos incertezas do que vai acontecer, uma espécie de piloto automático para atravessar períodos em que o melhor a fazer é não fazer nada. Porém, esse estado não pode permanecer por muito tempo porque ninguém pode viver sem um propósito de vida, sem metas.

Se você se identificou com uma dessas situações é preciso ficar alerta, tente buscar motivação para voltar a fazer o que você fazia antes busque a ajuda da família, dos amigos, do seu líder ou conforme o caso de um profissional da saúde.

O grande perigo de continuar nesse estado emocional é que ele possa evoluir para algo mais sério, como a depressão. Na vida, nem todos os dias são floridos, mas também esses dias não precisam ser como um jardim cinzento.

Vamos refletir e sucesso!