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Como a Inteligência Artificial está redesenhando os negócios no Brasil

Empresas brasileiras compartilham experiências sobre o impacto da IA na transformação de processos, ganho de eficiência e tomada de decisão

A inteligência artificial passou a ocupar um papel estratégico nas empresas brasileiras. De acordo com a 4ª edição da pesquisa da Bain & Company em 2025, 67% das organizações no país já consideram a IA uma das cinco prioridades de negócio, e 17% a colocam como foco principal de investimento. Entre os principais resultados identificados pelas companhias que já utilizam a tecnologia estão ganhos médios de 14% em produtividade e 9% em desempenho financeiro.

Esse avanço na priorização da IA também reflete a resposta do mercado fornecedor de tecnologia. Empresas que desenvolvem ou oferecem soluções baseadas em inteligência artificial têm ampliado sua atuação para atender à crescente demanda por ferramentas que impactem diretamente os resultados dos negócios.

Do varejo à indústria, passando por setores como finanças, saúde e agronegócio, clientes brasileiros já aplicam essas tecnologias para automatizar processos críticos, personalizar ofertas, reduzir custos operacionais e aumentar a eficiência de suas operações.
 

Na área de gestão documental, por exemplo, empresas como a CBRdoc têm utilizado inteligência artificial para eliminar etapas manuais, reduzir falhas operacionais e acelerar a análise de informações. Com atuação em setores como o financeiro, imobiliário, de energia e agro, a CBRdoc aplica tecnologia para organizar documentos, extrair dados relevantes e apoiar decisões estratégicas.
 

Segundo os Co-CEOs Rafael Galante e Allan Jorge Mendonça, a automação tem permitido aos seus clientes reduzir retrabalho, agilizar processos como concessão de crédito e liberação de contratos, além de minimizar riscos relacionados à inconsistência de dados e atrasos operacionais.
 

No setor jurídico isso não tem sido diferente. A D4Sign by Zucchetti, plataforma de assinatura eletrônica e digital, desenvolveu a D4Sign.AI, solução que torna a análise de contratos mais rápida, segura e eficiente. A tecnologia utiliza a inteligência artificial para interpretar documentos, gerar resumos automáticos com os principais pontos e facilitar a tomada de decisões com respaldo jurídico.
 

Segundo o seu fundador e CEO, Rafael Figueiredo, a tecnologia permite identificar cláusulas críticas, responder dúvidas em tempo real e localizar informações específicas, como prazos e valores, sem necessidade de leitura completa. Com isso, o tempo de análise pode ser reduzido em até 70%, acelerando o fechamento de contratos.

E o mesmo movimento de transformação por meio da IA pode ser observado no universo gamer. Em parceria com a empresa americana AllStar, a Gamers Club, maior hub de soluções para esportes eletrônicos no Brasil, tem utilizado a IA para gerar vídeos com os principais highlights das jogadas realizadas pelos usuários em competições, que podem ser compartilhados posteriormente com o restante da comunidade gamer. Hoje são gerados mensalmente mais de 1 milhão de vídeos.
 

Segundo Gui Barbosa, diretor de parcerias da Gamers Club, com o apoio da ferramenta, as marcas têm ganhado um novo espaço para se conectar com a comunidade gamer, aumentando a sua visibilidade e apostando na geração de conteúdo no segmento.
 

Na saúde, a adoção da inteligência artificial ainda está em fase inicial no Brasil, mas os sinais de transformação são evidentes. Instituições e profissionais começam a incorporar a tecnologia em diferentes etapas do atendimento, com foco em automação de processos, análise de dados e personalização de protocolos. Embora a presença da IA ainda seja limitada, a tendência é de expansão acelerada, impulsionada pelo potencial de melhorar diagnósticos, aumentar a eficiência clínica e ampliar o acesso à saúde de qualidade.
 

Um exemplo dessa nova fase é a Bright Brains, primeira healthtech brasileira especializada em neuromodulação não invasiva. A empresa nasce com a inteligência artificial como pilar estratégico, utilizando a tecnologia para personalizar e potencializar um tratamento já aprovado no Brasil, EUA e Europa, com estudos científicos publicados no mundo todo. Atuando diretamente na atividade neural, a IA permite ajustar protocolos de forma individualizada, com base em dados e respostas específicas de cada paciente gera um protocolo centrado no bem-estar do paciente.
 

No mercado financeiro, onde decisões erradas podem ter impactos significativos, o uso de inteligência artificial exige precisão, segurança e inteligência estratégica. Ainda assim, é um dos setores que mais têm avançado na adoção da tecnologia, especialmente em áreas como automação de atendimento, análise de dados e personalização de serviços. A combinação entre alto volume de informações e necessidade de respostas rápidas torna a IA uma aliada cada vez mais valiosa.
 

É o caso do Klubi, única fintech autorizada pelo Banco Central a operar como administradora de consórcios no Brasil. A empresa nasceu digital e se aproximou desde o início de um público mais jovem, com a proposta de modernizar e ampliar a experiência com o modelo de consórcio. Para ganhar escala e eficiência, o Klubi desenvolveu a Kris, sua assistente virtual baseada em IA generativa, que atua em frentes como vendas, pós-vendas e retenção. Desde sua implementação, a fintech multiplicou por seis o volume de vendas e já realizou mais de 1 milhão de atendimentos. Hoje, 75% dos chamados são resolvidos diretamente pelo bot, via texto ou voz – o que agiliza a jornada e reduz ruídos de comunicação.

Embora movido por emoções e experiências personalizadas, o setor de casamentos também começa a redesenhar os fluxos de atendimento e desenvolvimento de soluções a partir da inteligência artificial. Auxiliando plataformas especializadas a evoluírem na forma como apoiam casais em todas as etapas do planejamento, a IA contribui significativamente para o sucesso da celebração. No Casar.com, maior plataforma de sites e listas de casamento do Brasil, a tecnologia já está integrada a diversos pontos-chave da operação, envolvendo desde a recomendação de fornecedores até o suporte aos casais. Isto otimiza processos internos, garantindo respostas mais ágeis e relevantes.
 

“Para nós, a inteligência artificial tem sido um catalisador fundamental para redefinir a agilidade e a eficácia com que desenvolvemos e entregamos valor ao mercado. Integrando a IA em pontos cruciais de nossos processos, conseguimos acelerar significativamente o ciclo de vida de nossos produtos digitais, desde a identificação de oportunidades até a entrega de soluções. Isso nos permite não apenas otimizar a tomada de decisão, mas também responder com maior precisão e rapidez às dinâmicas e necessidades emergentes do cenário do mercado de casamentos”, afirma Diego Roiuk, Diretor de Produto do Casar.com.
 

Para Marcelo Ferreira, diretor executivo da Starian Eficiência Operacional, a utilização da IA tem como propósito impulsionar a digitalização e a inteligência de dados. Segundo ele, há anos a Inteligência Artificial integra a estratégia da empresa, especialmente desde a aquisição da plataforma Checklist Fácil, software para padronização de processos e gestão de dados, líder na América Latina.
 

Recentemente, a solução foi aperfeiçoada com o Resposta Inteligente, que realiza o reconhecimento de imagens por IA para responder automaticamente aos itens dos checklists. Isso representou um passo importante na missão de tornar os processos operacionais mais inteligentes, rápidos e confiáveis, o que reduziu o tempo de preenchimento em cerca de 60%, eliminou subjetividades e aumentou a confiabilidade dos dados coletados. Esses avanços têm resultado em ganhos concretos para os clientes que utilizam o recurso, especialmente na padronização das avaliações visuais e na identificação automática de não conformidades nas áreas de Saúde e Segurança do Trabalho, Logística e Qualidade.
 

Ainda segundo Marcelo, a unidade de Eficiência Operacional segue lançando recursos, como o assistente de texto, que sugere melhorias e corrige a digitação; o comparativo de imagens, que detecta diferenças visuais em segundos a partir de um padrão estabelecido; e um bot que orienta o cliente no uso do software, além de outros projetos que estão em desenvolvimento, todos com foco em otimizar a produtividade das empresas no Brasil e nos 14 países em que atua.


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O Que é 5S e Como Pode Transformar o Seu Pequeno Negócio

Uma Abordagem Prática para a Melhoria Contínua

O conceito de 5S é uma metodologia japonesa que visa melhorar a organização, a limpeza e a padronização no ambiente de trabalho, resultando em maior eficiência e produtividade. A origem do 5S remonta ao período pós-Segunda Guerra Mundial no Japão, quando as indústrias japonesas buscavam recuperação e crescimento. Foi desenvolvido pela Toyota como parte do Sistema Toyota de Produção (TPS) e desde então tem sido amplamente adotado em empresas de todos os tamanhos ao redor do mundo.

A Origem do 5S

Após a Segunda Guerra Mundial, a indústria japonesa estava em ruínas e havia uma necessidade urgente de reconstrução. Foi nesse contexto que a Toyota, sob a liderança de Taiichi Ohno, desenvolveu o Sistema Toyota de Produção, que incluía a metodologia 5S. A ideia era criar um ambiente de trabalho mais eficiente e organizado para reduzir desperdícios e melhorar a qualidade.

Os Cinco Sensos do 5S

O termo 5S refere-se a cinco palavras japonesas que começam com a letra “S” e que representam os cinco pilares desta metodologia. Cada uma dessas palavras pode ser traduzida para o português, mantendo a essência dos princípios:

1. Seiri (Utilização)

O primeiro passo, Seiri, significa eliminar do espaço de trabalho tudo o que não é necessário para a execução das atividades. Isso inclui ferramentas, materiais e documentos que não são usados frequentemente. Ao remover o desnecessário, você libera espaço e reduz a confusão, o que facilita a realização do trabalho.

2. Seiton (Organização)

Seiton envolve organizar os itens que restaram após o Seiri de forma que sejam facilmente acessíveis e identificáveis. Isso pode incluir a rotulagem de ferramentas, a criação de áreas designadas para diferentes materiais e a implementação de arranjos sistemáticos. O objetivo é reduzir o tempo gasto procurando itens e melhorar o fluxo de trabalho.

3. Seiso (Limpeza)

Seiso é o processo de manter o ambiente de trabalho limpo e arrumado. Isso vai além de simplesmente varrer o chão; envolve a limpeza regular de todas as áreas e equipamentos para prevenir a acumulação de sujeira e detritos. Um ambiente limpo não só melhora a moral dos funcionários, mas também previne falhas e acidentes.

4. Seiketsu (Padronização)

Seiketsu trata da padronização das melhores práticas identificadas durante os primeiros três “S”. Isso pode incluir a criação de checklists, manuais e procedimentos operacionais que garantam que todos sigam os mesmos métodos. Padronizar processos ajuda a manter a consistência e facilita o treinamento de novos funcionários.

5. Shitsuke (Disciplina)

Finalmente, Shitsuke refere-se à disciplina necessária para manter o 5S funcionando a longo prazo. Isso envolve a criação de uma cultura de execução onde todos os funcionários estão comprometidos com a metodologia e a praticam diariamente. A disciplina é crucial para assegurar que os benefícios do 5S sejam mantidos ao longo do tempo.

Etapas do 5 S

SensoDescrição
Seiri (Senso de Utilização)Identifique e elimine itens desnecessários, mantendo apenas o que é essencial para o trabalho.
Seiton (Senso de Organização)Organize os itens essenciais de forma eficiente, facilitando o acesso e o uso.
Seiso (Senso de Limpeza)Mantenha o ambiente de trabalho sempre limpo e livre de sujeira e desordem.
Seiketsu (Senso de Padronização)Estabeleça padrões e práticas para manter a organização e a limpeza.
Shitsuke (Senso de Disciplina)Promova a disciplina e o compromisso contínuo com os princípios do 5S.

Benefícios do 5S para Pequenos Negócios

Para pequenos empresários, implementar o 5S pode parecer uma tarefa desafiadora, mas os benefícios são substanciais. Aqui estão alguns dos principais benefícios:

  • Melhoria da Eficiência: Ao eliminar o desnecessário e organizar o espaço de trabalho, os funcionários podem trabalhar de forma mais eficiente e produtiva.
  • Redução de Desperdícios: Um ambiente de trabalho organizado reduz o tempo perdido procurando itens e diminui os erros, resultando em menos desperdício de tempo e recursos.
  • Melhoria da Qualidade: Com um ambiente limpo e organizado, a probabilidade de erros e falhas diminui, melhorando a qualidade dos produtos e serviços.
  • Segurança Aumentada: A limpeza e a organização ajudam a prevenir acidentes e melhorar a segurança no local de trabalho.
  • Melhoria da Moral: Um ambiente de trabalho bem organizado e limpo melhora a moral dos funcionários, o que pode levar a um aumento na motivação e na satisfação no trabalho.

Como Implementar o 5S no Seu Negócio

A implementação do 5S no seu pequeno negócio pode ser feita através de algumas etapas práticas:

Avaliação Inicial

Faça uma avaliação do seu ambiente de trabalho atual para identificar áreas de melhoria. Tire fotos antes de começar para poder comparar os resultados.

Treinamento e Envolvimento

Treine seus funcionários sobre os princípios do 5S e envolva-os no processo. A implementação bem-sucedida requer o compromisso de toda a equipe.

Execução

Implemente cada um dos cinco sensos, começando pelo Seiri e avançando para o Shitsuke. Certifique-se de comunicar claramente os objetivos e benefícios de cada etapa.

Monitoramento e Melhoria Contínua

Monitore regularmente o progresso e faça ajustes conforme necessário. Lembre-se de que o 5S é uma prática contínua e envolve melhoria constante.

Conclusão

O 5S é uma metodologia poderosa que pode transformar o seu pequeno negócio, tornando-o mais eficiente, produtivo e seguro. Ao seguir os princípios do 5S, você criará um ambiente de trabalho organizado e disciplinado que facilita a execução das tarefas diárias e promove a melhoria contínua. Comece hoje mesmo a implementar o 5S e veja como pequenos ajustes podem levar a grandes resultados.

Resumo

EtapaDescrição
Avaliação InicialFaça uma avaliação do seu ambiente de trabalho atual para identificar áreas de melhoria. Tire fotos antes de começar para poder comparar os resultados.
Treinamento e EnvolvimentoTreine seus funcionários sobre os princípios do 5S e envolva-os no processo. A implementação bem-sucedida requer o compromisso de toda a equipe.
ExecuçãoImplemente cada um dos cinco sensos, começando pelo Seiri e avançando para o Shitsuke. Certifique-se de comunicar claramente os objetivos e benefícios de cada etapa.
Monitoramento e Melhoria ContínuaMonitore regularmente o progresso e faça ajustes conforme necessário. Lembre-se de que o 5S é uma prática contínua e envolve melhoria constante.
ConclusãoO 5S é uma metodologia poderosa que pode transformar o seu pequeno negócio, tornando-o mais eficiente, produtivo e seguro. Ao seguir os princípios do 5S, você criará um ambiente de trabalho organizado e disciplinado que facilita a execução das tarefas diárias e promove a melhoria contínua.

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Como Estruturar Uma Equipe de Vendas

O Que Considerar Inicialmente na Estruturação de Uma Equipe de Vendas? Como Determinar os Territórios de Vendas? Quais os Métodos na Determinação do Número de Vendedores? Como Remunerar Vendedores?

Por Julio Cesar S. Santos

Após estabelecer a estratégia de vendas mais adequada para a organização e tendo traçado o planejamento de vendas (incluindo análise da demanda, dos concorrentes e fatores externos), o próximo passo é definir a estrutura da equipe de vendas, a qual varia muito de uma empresa para outra. No entanto, é preciso considerar o tipo de mercado e o tipo de venda que será realizada e, diante disso, pode-se avaliar as seguintes estruturas por especialização:

  • Especialização Por Produto e/ou Linha de Produtos: A empresa determina sua equipe de vendas baseando-se no fato de que cada linha de produto exige conhecimentos específicos (exemplo: equipe 1 venderá queijos e equipe 2 venderá iogurtes).
  • Especialização Por Tipos de Clientes: A ideia baseia-se nas características dos clientes para dividir a equipe de vendas (exemplo: equipe 1 atende a grandes supermercados e equipe 2 atenderá mercados de bairro menores).
  • Especialização Por Territórios: Divisão geográfica da equipe (exemplo: equipe 1 toma conta do centro da cidade e equipe 2, de um bairro específico).
  • Especialização Por Processos: Cada vendedor ou equipe é responsável por uma etapa de venda (exemplo: equipe 1 faz a prospecção de clientes, equipe 2 faz o fechamento de compras e equipe 3, o pós-venda)
  • Especialização Híbrida: Ideia que utiliza uma combinação de critérios para fazer a divisão da equipe, combinando dois ou mais critérios.

 Territórios de Venda

Um território de vendas representa o alcance de determinada equipe de vendas, sua extensão irá variar de acordo com a estratégia, a estrutura e os produtos que a empresa oferece (exemplo: um representante da Boeing cobre um território muito maior do que um representante de uma fábrica de bebidas, isso porque existem muito menos clientes para aviões do que para bebidas). A determinação de territórios é uma ferramenta para garantir que a força de vendas impacte o maior número possível de clientes, garantindo uma melhor cobertura de clientes, um serviço e atendimento de melhor qualidade e uma divisão clara que permite melhor avaliação e controle por parte da empresa. O objetivo dessa divisão também é garantir uma igualdade de competição entre as equipes de vendas. Apesar disso, nunca haverá um território igual ao outro, fatores como a concorrência e dispersão geográfica afetam a divisão de territórios. Dessa forma, Castro e Neves (2015) colocam passos para a divisão de territórios, tais como:

  • Selecionar Unidade Básica de Controle: Escolher uma unidade que medirá o potencial de vendas (exemplo: cidade, estado, bairro etc.).
  • Estimar o Potencial de Mercado de Cada Unidade: Analisar a possível demanda para cada unidade.
  • Agrupar Unidades Menores: Agrupar e dividir as unidades para estabelecer potenciais semelhantes.
  • Análise da Quantidade de Trabalho: Será usada para determinar o número de vendedores.
  • Ajustes Finais: Busca atender a certas demandas e manter a igualdade entre os territórios.
  • Aplicação de Vendedores: Enviar os vendedores para seus respectivos territórios.

Determinação do Número de Vendedores

Determinar o tamanho da equipe de vendas é uma das principais tarefas da Gestão de força de vendas. Castro e Neves (2015) apontam dois (2) métodos:

1) Método da Divisão de Metas: Baseia-se na produtividade média dos vendedores para determinar seu número, assim, utiliza a seguinte fórmula:

                       Volume de Vendas Previsto

Número de Vendedores = ———————————————

                           Produtividade Média do Vendedor

2) Método de Divisão do Trabalho: Busca manter a igualdade de trabalho para cada equipe de vendas e, para tanto, são necessários cinco passos (1) Classificação de clientes em categorias como lucro, volume etc.; (2) Determinação da frequência de visita/atendimento de cada categoria; (3) Cálculo da quantidade de trabalho necessário, multiplicando o número de clientes pelo número de visitas e horas necessárias; (4) Determinação do tempo disponível do vendedor; (5) Divisão do total de horas pelo total de horas do vendedor.

Remuneração do Quadro de Vendas

Dentro do segmento de vendas, a remuneração atua como um importante fator motivacional e, para isso, desenvolve-se um plano de remuneração e benefícios. Para desenhar esse plano de salários e benefícios, primeiramente é preciso se ter ideia do salário médio para atrair, reter e motivar o vendedor que a empresa deseja possuir (exemplo: o salário de um vendedor de carros de luxo é diferente daquele que vende carros populares, assim, como suas atribuições). Assim, surgem três (3) questões básicas que esse plano deve responder:

  • Qual será a renda de um vendedor?
  • Que componentes devem ser usados no pacote de remuneração?
  • Quanto cada componente corresponde sobre o total da renda?

O plano de salários pode ser composto por apenas um ou por uma combinação de dois elementos: (1) salário fixo; e (2) comissão de vendas, sendo mais comum a combinação de ambos. Dessa forma, a organização deve escolher um salário fixo base e montar, em seguida, um plano com um ou mais dos elementos colocados acima, com o objetivo de motivar e auxiliar o vendedor a obter melhores resultados.

Tipos de Quotas e Objetivos de Vendas

A política de remuneração por objetivo de vendas ou quotas é fundamental para estimular os resultados de vendedores. Como vimos anteriormente, esse tipo de comissão motiva e encoraja os resultados de vendas. De acordo com

Castro e Neves (2015), existem três tipos de quotas ou objetivos de vendas, que servem para desenvolver indicadores que serão usados para calcular retornos para os vendedores. Essas quotas são incorporadas no sistema de pagamentos e benefícios à equipe de vendas e são fundamentais para direcionar o trabalho do vendedor. Assim, a escolha do tipo de quota a ser utilizada pela empresa deve estar alinhada com seu planejamento estratégico e com sua estratégia de marketing e vendas (exemplo: uma empresa que está lançando um produto pode ter como objetivo principal a divulgação, e não a venda de produtos; já uma empresa que está em crise pode necessitar de maior volume de vendas em curto prazo e assim por diante).

  • Quotas de Resultado: São aquelas ligadas aos resultados diretos dos vendedores e de vendas, pode ter como indicadores o volume de vendas, a lucratividade, o volume de produtos específicos, o número de contratos fechados e assim por diante.
  • Quotas de Atividade: Estão relacionadas às atividades secundárias do vendedor, não ligadas diretamente com as vendas. Dessa forma, pode usar como indicadores o número de visitas/atendimentos, de propostas enviadas, atendimentos de assistência técnica e assim por diante
  • Quotas Financeiras: Estão ligadas ao resultado financeiro da organização e do vendedor.

Sendo assim, pode-se utilizar como indicador as despesas de venda, margem bruta dos produtos, lucro líquido, entre outros. Dessa forma, a Gestão de vendas deve estar ciente dos objetivos que quer atingir e utilizar indicadores ligados a esses objetivos para montar seu plano de comissão aos vendedores. Além disso, as metas enviadas aos vendedores devem ser ao mesmo tempo desafiadoras e possíveis, para que estes enxerguem ser algo alcançável e mensurável. Outro aspecto necessário para o correto estabelecimento de metas é a capacidade da empresa em prever as demandas de forma correta, uma vez que as metas devem estar ligadas a essa demanda.

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Cultura organizacional não pode ser subestimada

Estudo revela que mais de 40% dos entrevistados afirmaram ter tido sua saúde mental prejudicada como resultado direto de um ambiente de trabalho nocivo. Revela também que as empresas precisam promover uma cultura que gere uma mentalidade inovadora

Nova pesquisa realizada pela Consultoria LHH ouviu 30 mil pessoas em 23 países, revelando que a cultura organizacional está cada vez mais fazendo a diferença na saúde mental dos colaboradores, sendo, inclusive, determinante para impulsionar o crescimento acelerado almejado pelas companhias. Intitulada Força de Trabalho Global, a pesquisa demonstrou ser evidente os benefícios de projetar uma cultura organizacional positiva, mas, da mesma forma, comprovou a dificuldade das organizações enxergarem o caminho para isso, sendo, na visão dos entrevistados, um papel dos líderes e gestores, ou seja, 6 em cada 10 entrevistados atribuíram a eles a responsabilidade por assegurar um ambiente de trabalho diverso e inclusivo, o que, de certa forma, dar tranquilidade, engajamento e propicia um ambiente mais saudável. O desafio é as empresas traçarem novas estratégias de negócios alinhadas a uma cultura organizacional saudável e inovadora.

De acordo com Alexandre Marins, Diretor de Desenvolvimento de Talentos da LHH Brasil, até hoje é comum, de certa forma, a cultura organizacional da empresa ser subestimada, o que é um erro, pois, quando o negócio desanda, reverter o quadro fica muito mais difícil. Ele ressalta que a cultura não só está diretamente ligada ao bem-estar do ambiente da organização, como também determina a retenção dos talentos e a inovação e transformação desejada para o crescimento. “Diversos estudos recentes já demonstraram que antes a principal razão para funcionários pedirem demissão era a oferta de salário melhor por outra companhia, porém para colaboradores que se sentem satisfeitos em sua empresa atual, o salário passa a ficar em segundo plano, em verdade, em quinto lugar entre as razões que os fazem ficar no emprego, perdendo sobretudo, para as condições dadas e a estabilidade oferecida”.

Segundo ele, pelo lado das empresas, é primordial que se olhe para a cultura organizacional como item determinante para o crescimento do negócio e o alcance das metas traçadas. “Muitas empresas buscam crescer aceleradamente nos próximos anos, focando em inovação e transformação, mas nada disso será possível se a cultura da empresa não for um fator impulsionador”, alerta o diretor, acrescentando que muitas vezes as empresas traçam a nova estratégia de negócio sem considerar a cultura da organização e, muitas vezes, ela pode ser tornar um impeditivo ao sucesso.

O executivo cita pesquisa sobre a visão dos profissionais C-level que revelou as cinco áreas que eles consideram as mais afetadas pela cultura organizacional: inovação e criatividade; produtividade dos colaboradores e eficiência operacional; colaboração e bem-estar dos funcionários; desempenho financeiro e desempenho em relação às metas estratégicas. “Não nos surpreende 81% dos líderes terem investido na cultura de suas organizações ou estão planejando fazer isso nos próximos doze meses”, diz.

Ele explica que se trata de um caminho sem volta, ou seja, as empresas devem priorizar as pessoas, pois as organizações que negligenciam o elemento humano acabam com funcionários desmotivados, sem inspiração e sem comprometimento. Todas as organizações que estão buscando colocar a inovação no centro de sua nova cultura devem considerar os valores visionários, desenvolvendo os colaboradores com motivações e inspirações para que paradigmas sejam quebrados, para que haja inclusão, simplicidade, agilidade e descentralização. “Assim as empresas terão um ambiente fértil para o desenvolvimento de soluções únicas, sendo determinante entender o que se alinha com o propósito central da organização e como funcionará na prática”, detalha.

Marins complementa, dizendo que as empresas que desejam implementar uma cultura inovadora devem priorizar a autonomia dos funcionários, o que, na prática, significa incentivá-los a fazer experimentações sem medo de errar. “Isso é fundamental para fomentar uma cultura de inovação”, crava o diretor, reforçando que todos esses ingredientes estão na agenda ESG.

O executivo sinaliza também que muitas empresas costumavam encarar a governança ambiental, social e corporativa (ESG) como mais uma tarefa para riscar da lista, mas isso mudou. Hoje, os candidatos estão cada vez mais conscientes do compromisso com essa agenda por parte do empregador, ou seja, o quão a empresa está engajada no tema. “Anualmente, o Grupo Adecco (matriz da LHH) realiza uma pesquisa que oferece insights valiosos sobre as visões e aspirações dos líderes do futuro. Em 2023, os entrevistados foram perguntados se o compromisso com a responsabilidade social de um potencial empregador influenciaria em sua decisão de aceitar uma proposta de emprego. A maioria (71%) afirmou que sim. Essa visão vem numa crescente e a saúde mental tem sido priorizada, ou seja, ambiente nocivo está perdendo cada vez mais espaço”, revela.

Multigeracional e diversa

O Diretor destaca também que a força de trabalho atual é uma mistura sem precedentes de gerações, o que gera oportunidades e desafios únicos para as companhias e a cultura organizacional é cada vez mais uma variável determinante para a harmonia desse ambiente. “Jovens com alto potencial têm expectativas altas em relação à compatibilidade entre seus valores e a cultura organizacional. Se eles percebem qualquer desalinho entre suas expectativas e a cultura da empresa, sentindo que sua contribuição e crescimento não são vistos como importantes, a probabilidade da “demissão silenciosa” é maior”, diz.

Enfim, Marins faz um alerta de que, definitivamente, a cultura organizacional deve priorizar uma estratégia de diversidade, equidade e inclusão (DEI), alinhada à agenda ESG e identificando novos formatos para incluir, engajar e motivar colaboradores de todos os perfis. “Hoje, os melhores talentos podem vir de qualquer lugar, mas a maioria deseja trabalhar para uma empresa na qual se sintam conectados. Portanto, subestimar a cultura organizacional é um erro, hoje, inadmissível”, conclui.

Recomendações

Diante dos achados da pesquisa sobre a Força de Trabalho Global do Futuro, no qual foi identificado que a maioria dos trabalhadores atribuem a seus líderes e gestores a responsabilidade de garantir um ambiente de trabalho diverso e inclusivo, em detrimento de governo, sindicatos ou sociedade civil, a LHH indica separar o processo de mudança organizacional em quatro pilares que, juntos, constituem um pré-requisito para uma transformação cultural bem-sucedida:

  • Avaliação da identidade cultural, na qual é preciso promover discussões sobre a situação e necessidades futuras para, a partir daí, ajustar os valores existentes aos que se pretende para o futuro
  • Estabelecer novo mindset, determinando como ajudar os colaboradores a desenvolverem novos comportamentos
  • Alinhamento de processos e sistemas, reforçando o mindset e novos comportamentos desejados
  • Posicionamento de lideranças como modelo de comportamento, no qual os líderes são os modelos dos novos valores a serem seguidos

Para finalizar, Marins sinaliza que para uma cultura nova ou modificada seja completamente incorporada por uma organização, é imprescindível que a estratégia seja implementada de cima para baixo na hierarquia, começando pelo CEO e passando pelas lideranças subsequentes. Ele destaca que a pesquisa deixou claro que é fundamental que os colaboradores vejam e ouçam seus líderes se comprometendo com a nova cultura. “Empresas bem-sucedidas implementam um plano de ação, monitoram e medem a saúde de sua cultura organizacional. Criar uma cultura corporativa positiva é uma jornada, não um evento pontual. Para isso, ter a liderança sendo o primeiro exemplo é primordial”, finaliza.

Artigo envido por Adriana Estephany

Foto : Pexels

Especialista apresenta 5 dicas estratégicas para tirar uma empresa do vermelho

Pesquisa revela desafios financeiros dos pequenos negócios, mas é possível sair da crise financeira

A Sondagem das Micro e Pequenas Empresas, realizada pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) em 2021, revelou dados que chamam atenção para a saúde financeira dos negócios no Brasil. Segundo a pesquisa, 52% das empresas não possuem reservas de dinheiro e 12% enfrentam dificuldades para pagar contas em dia. Estes fatores elevam a taxa de mortalidade de empresas em todo o país, chegando a quase 60% nos primeiros cinco anos.

Marcus Marques, especialista em Gestão Empresarial, afirma que este cenário exige ações estratégicas para a sobrevivência e sucesso nos negócios. “Manter a calma e agir de forma estudada e intencional é o mais importante para superar qualquer desafio financeiro”, resume.

Com base em sua experiência, Marques identifica cinco estratégias primordiais para conseguir deixar as dívidas no passado. Elas incluem procedimentos básicos para qualquer negócio: análise de custos, gestão de processos, investimento em pessoas, fortalecimento da cultura organizacional e monitoramento do fluxo de caixa. Com todos estes elementos alinhados, fica muito mais fácil sair do vermelho.

1. Análise de custos 

A análise de custos é muito importante para o bom desempenho de qualquer empresa. Ela permite identificar onde o dinheiro está sendo gasto, otimizando processos, reduzindo custos e aumentando a lucratividade. Para os negócios que estão endividados, isso se faz ainda mais urgente.

O primeiro passo para uma análise de custos é definir objetivos, facilitando a medição de resultados posteriores. Em seguida, “alinhar” essa análise com a estratégia do negócio é essencial, verificando a relação entre custos e preços para decisões mais precisas. É fundamental mapear os custos detalhadamente, abrangendo tanto os diretos (como mão de obra e matéria-prima) quanto os indiretos (como serviços de terceiros e energia elétrica), categorizando-os entre fixos e variáveis”, indica o especialista.

A coleta de dados de fontes diversas, como notas fiscais e folhas de pagamento, é a base para uma análise confiável. Essas informações devem ser interpretadas em busca de padrões e indicadores, como a margem de lucro. Para facilitar a visualização e a tomada de decisões, a criação de planilhas, gráficos, tabelas e dashboards é indicada.

2. Gestão de processos

A gestão de processos é mais um passo na direção de otimizar operações, aumentar a produtividade, reduzir custos, evitar desperdícios e melhorar a qualidade dos produtos e serviços. Para isso, é necessário ter uma visão completa de todos os procedimentos da empresa, desde os primordiais (produção, vendas e marketing) até os de apoio (administração).

É importante documentar cada processo detalhadamente, incluindo etapas, responsáveis, recursos, indicadores de desempenho e pontos de controle. “Analisar criticamente cada processo ajuda a identificar ineficiências e oportunidades de melhoria. Utilizar indicadores de desempenho (KPIs) permite avaliar a eficiência e a efetividade dos processos. Sempre há espaços para continuar evoluindo”, argumenta Marcus.

Ferramentas de modelagem de processos podem ser úteis para testar diferentes cenários e encontrar a melhor solução para cada empresa.

3. Investimento em pessoas

Investir no desenvolvimento dos colaboradores é uma estratégia que gera retorno e destaca a empresa no mercado. Criar uma cultura que valorize as pessoas e comunicar essa visão claramente é o primeiro passo. Ferramentas como avaliações de desempenho, pesquisas de clima organizacional e entrevistas individuais ajudam a identificar habilidades e competências dos colaboradores que precisam ser aprimoradas.

“Ofereça oportunidades de desenvolvimento profissional alinhadas aos objetivos de carreira dos colaboradores, incluindo treinamentos e capacitações para desenvolver suas habilidades e talentos”, indica Marcus. Dessa forma, todos saem ganhando.

4. Cultura organizacional

Uma cultura organizacional forte impulsiona a produtividade, inovação, engajamento e sucesso da empresa. “O processo começa com a definição de propósito, valores fundamentais, visão de futuro e missão no mercado”, aponta..

Estabelecer um propósito e traduzir os valores da empresa em ações concretas são passos essenciais. Utilizar histórias e símbolos para comunicar e reforçar a cultura organizacional ajuda a criar um ambiente que motiva os colaboradores.

5. Monitoramento e transformação do saldo

O monitoramento e a transformação do saldo são essenciais para o sucesso empresarial. Verificar o fluxo de caixa de maneira estratégica permite tomar decisões embasadas. Isto, por sua vez, pode levar a um aumento do faturamento.

Decisões estratégicas sobre investimentos, financiamentos, custos e gestão de caixa são mais eficazes com a redução de custos desnecessários. Definir objetivos claros, como melhorar a gestão do fluxo de caixa ou aumentar a rentabilidade dos investimentos é fundamental.

Utilizar ferramentas adequadas para coleta e análise de dados, como softwares de contabilidade e planilhas eletrônicas, facilita o monitoramento. Definir KPIs relevantes, como prazo médio de recebimento (PMR), prazo médio de pagamento (PMP), giro do capital e lucratividade por produto ou serviço é indispensável. Analisar os dados coletados ajuda a identificar causas de desequilíbrios no fluxo de caixa e a corrigir o percurso.

Todas estas etapas mostram como a recuperação financeira requer um esforço disciplinado e de médio a longo prazo. “Implementar essas estratégias de forma consistente pode transformar a saúde financeira de uma empresa e levá-la ao sucesso”, finaliza.

Sobre Marcus Marques

Marcus Marques possui mais de 2 milhões de seguidores em suas redes sociais e tem como propósito acelerar o Brasil, ajudando as empresas a se tornarem extraordinárias. No total, mais de 8.000 empresários já participaram de sua imersão Acelerador Empresarial, um programa que já teve mais de 55 turmas. É fundador e líder do Giants, a maior comunidade de empresários de alto valor no Brasil, que conta com mais de 600 membros ativos no programa. Esse cenário promissor fez com que ele se tornasse a principal referência em gestão e aceleração de pequenas e médias empresas.

Graças ao excelente resultado conquistado ao longo dos tempos, fatura mais de R$ 150 milhões por ano e gera mais de R$ 60 milhões anuais de lucro. O Grupo Acelerador, um ecossistema de oito empresas, emprega mais de 750 colaboradores comprometidos a ajudar empresários a terem cada vez mais lucro e liberdade. Para mais informações, acesse o site ou pelas redes sociais @marcusmarquesoficial.

Fonte: Carolina Lara – Comunicação

Coletando Dados Para Uma Pesquisa de Mercado

Como se Define a Coleta de Dados de Uma Pesquisa de Mercado? Quais as Diferenças Entre Dados Primários e Secundários? Quais as Vantagens e as Limitações dos Dados Secundários?

Por Julio Cesar S. Santos – Professor e Jornalista

Hoje em dia, para uma empresa manter-se competitiva em um mercado tão concorrido é necessário estar atenta às condições do segmento em que atua, ao comportamento dos consumidores e às principais tendências desse mercado. Essa nem sempre é uma tarefa fácil e, por isso, uma boa Pesquisa de Mercado permitirá à empresa antecipar mudanças, detectar os hábitos dos consumidores e as tendências de mercado, colocando o seu negócio em vantagem competitiva.

Nesse texto, vamos analisar o exemplo do Sr. Manoel que gostaria de se tornar proprietário de seu próprio negócio (uma padaria). Casado, pai de três filhos, ele saiu da empresa onde trabalhou por 20 anos e a oportunidade se apresentou quando percebeu que, na região onde morava, havia apenas uma padaria que não abria aos domingos, os preços eram altos e a variedade dos produtos era limitada. Ele vinha de uma família de padeiros com bons conhecimentos na área e ocorreu-lhe investir naquela região. Determinado a abrir seu negócio foi orientado pelo Sebrae a fazer um Plano de Negócios, a fim de viabilizar melhor seus esforços. E, no momento em que começou seu plano percebeu a necessidade de realizar Pesquisas de Mercado, pois ainda lhe faltavam dados para compor o seu plano. Então, de acordo com as orientações recebidas sabia que, ao abrir um negócio como esse, necessitava fazer as seguintes pesquisas: Continue lendo Coletando Dados Para Uma Pesquisa de Mercado