AeC tem quase 2.000 vagas de emprego em quatro estados da região Nordeste, sendo mais de 360 no Ceará

São oportunidades de trabalho formal, com benefícios e possibilidade de ascensão de carreira
em seis cidades.
 

Unidade da AeC em Juazeiro do Norte (CE)/divulgação

A AeC Contact Center, empresa referência ia em soluções para a experiência do cliente e gestão de processos de negócios terceirizados, está com quase 2 mil vagas abertas para contratação imediata na região Nordeste. São 429 postos na cidade de Campina Grande e 516 em João Pessoa (PB), 186 em Mossoró (RN), 369 em Juazeiro do Norte (CE), 394 em Arapiraca e 45 em Palmeira dos Índios (AL), totalizando 1.939 novas oportunidades. Vale salientar que as vagas em Palmeira dos Índios são exclusivamente para o sistema home office.
 

“Toda essa movimentação demonstra o crescimento da companhia que, apenas na região Nordeste, emprega mais de 35 mil pessoas. Os resultados significativos alcançados para os clientes têm ampliado o portifólio de serviços demandados, o que exige a expansão do quadro de colaboradores”, explica Yveth Alves, superintendente de Pessoas Nordeste.
 

As vagas são para atuar no setor de atendimento ao cliente e não exigem experiência prévia na função, o que abre espaço tanto para quem busca a primeira oportunidade de emprego quanto para profissionais com mais de 50 anos que desejam retornar ao mercado de trabalho. Para se candidatar, é necessário ser maior de idade, ter concluído o ensino médio e conhecimentos básicos em informática. As inscrições podem ser feitas pelo site: sou.aec.com.br.
 

A companhia oferece contratação em regime CLT, salário compatível com o mercado, plano de saúde e odontológico, seguro de vida, auxílio creche, possibilidade de trabalho remoto em algumas cidades, entre outros benefícios, e possibilidade de ascensão de carreira. O horário de trabalho reduzido, de 6h20, também permite que jovens em sua primeira experiência profissional consigam conciliar o emprego com os estudos.


Sobre a AeC

A AeC está entre as empresas líderes do setor, na entrega de soluções de experiência do cliente e gestão de processos terceirizados. Servindo as principais marcas do mercado nacional, recebeu nos dois últimos anos o título de Empresa do Ano de BPO pela conceituada Frost and Sullivan. Líder também nas práticas de ESG, recebe há nove anos consecutivos o título de Melhor Empresa de Serviços pela Época Negócios 360°. Com um olhar inovador, o seu diferencial está no modo como integra o cuidado com as pessoas e aplica tecnologia de ponta em seus processos, como inteligência artificial, robotic process automation, serviços em nuvem e ferramentas de analytics e segurança. Atualmente, a AeC possui 20 unidades distribuídas por 7 estados do país e é certificada pelo instituto Great Place to Work como uma das melhores empresas para trabalhar do País.

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O Ceará vive um momento exponencial ao constatar que industriais cearenses apontam perspectivas otimistas de investimentos para os próximos meses

O Estado do Ceará atravessa um período de renovado entusiasmo econômico, conforme destacado pelo secretário do Desenvolvimento Econômico, Domingos Filho, ao comentar os resultados da Sondagem Industrial realizada pelo Observatório da Indústria Ceará. Este estudo, conduzido pela Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec) em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), revelou um otimismo crescente entre as indústrias locais para os próximos seis meses. Os indicadores de expectativa, que se mantêm acima dos 50 pontos, e o indicador de demanda, que alcançou 60,6 pontos superando a média nacional de 55,7 pontos, são reveladores de uma confiança sólida no ambiente de negócios.

A secretária executiva da Indústria da SDE, Brígida Miola, destacou a ligação direta entre a confiança dos industriais e os resultados positivos das políticas econômicas do governo estadual. “A confiança dos industriais cearenses no âmbito da sondagem está diretamente associada aos expressivos e excelentes resultados que o Governo do Estado vem apresentando este ano”, afirmou Miola. Ela atribui esse otimismo também aos incentivos fiscais implementados pelo governador Elmano de Freitas.

O Produto Interno Bruto (PIB) do Ceará cresceu 6,49%, superando a média nacional de 3,4%, com a indústria cearense apresentando um impressionante crescimento de 10,65% em comparação aos 3,3% do Brasil, de acordo com dados do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Estado (Ipece) divulgados em março deste ano.

As medidas de incentivo econômico demonstram eficácia, conforme os dados do Conselho de Desenvolvimento Econômico do Estado (Condec), que em abril anunciaram a atração de 105 empresas cearenses para 2024, gerando a expectativa de mais de 19.000 empregos e investimentos superiores a R$ 3,4 bilhões. Os benefícios fiscais, parte integrante do Fundo de Desenvolvimento Industrial, são adaptados às características específicas de cada empreendimento.

Até abril de 2025, o Condec já aprovou 80 propostas de concessão de incentivos fiscais, resultando na atração de 19 indústrias responsáveis por R$ 6,8 bilhões em investimentos privados e criação de 2.221 empregos. Setores como alimentício, produtos de metal, energias renováveis, têxtil, químico, minerais, autopeças e plástico evidenciam a diversificação industrial do estado.

Danilo Serpa, presidente da Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará (Adece), ressalta o impacto palpável do otimismo empresarial, afirmando que “a quantidade de investidores que nos procura com o intuito de expandir suas atividades no Ceará” reflete a confiança no suporte oferecido pelo governo. Tal apoio, segundo Serpa, é crucial para a sustentabilidade dos negócios.

Domingos Filho observa que os indicadores positivos refletem os esforços da administração do governador Elmano de Freitas, sendo evidentes na pesquisa do Observatório da Indústria. “Os excelentes indicadores mostram os esforços da gestão do governador Elmano de Freitas, que foram refletidos na pesquisa mais que satisfatória do Observatório da Indústria, mostrando um otimismo de industriais decorrente de diversas políticas públicas devidamente implementadas com foco no desenvolvimento econômico e sustentável de nosso estado”, conclui o secretário da SDE.

Fonte: Governo do Estado

O que é gestão do tempo e por que ela salva sua carreira!

Gestão do tempo: aumente produtividade, reduza estresse e alavanque sua carreira com técnicas eficazes.

Introdução

A gestão do tempo é uma habilidade essencial que pode transformar sua carreira e sua vida pessoal. No mundo competitivo de hoje, saber administrar o seu tempo de maneira eficaz pode ser a diferença entre o sucesso e o fracasso. Mas o que exatamente é a gestão do tempo e por que ela é tão importante?

O que é gestão do tempo?

A gestão do tempo refere-se à prática de organizar e planejar como dividir seu tempo entre diferentes atividades. Uma boa gestão do tempo permite que você trabalhe de maneira mais inteligente, não mais árdua, para que você possa realizar mais tarefas em menos tempo, mesmo com uma agenda apertada. A palavra-chave aqui é gestão do tempo.

Por que a gestão do tempo é importante?

Gerir bem o tempo é fundamental por várias razões:

  • Aumenta a produtividade: com uma gestão eficiente do tempo, você consegue realizar mais tarefas em menos tempo.
  • Reduz o estresse: quando você sabe exatamente o que precisa ser feito e quando, a ansiedade diminui.
  • Melhora a qualidade do trabalho: A gestão do tempo permite que você se concentre melhor, aumentando a qualidade das tarefas realizadas.
  • Alavanca a carreira: profissionais que gerenciam bem o seu tempo são vistos como mais organizados e competentes, o que pode resultar em promoções e reconhecimento.

Técnicas de gestão do tempo

Existem várias técnicas de gestão do tempo que podem ajudar a melhorar sua produtividade. Vamos destacar duas das mais eficazes:

Técnica Pomodoro

A Técnica Pomodoro é uma metodologia popular que envolve dividir o trabalho em intervalos curtos e focados, chamados “Pomodoros”, geralmente de 25 minutos, seguidos de um breve intervalo de cinco minutos. Após quatro “Pomodoros”, você pode fazer uma pausa mais longa de 15 a 30 minutos. Esta técnica ajuda a manter o foco e a evitar distrações.

Matriz de Prioridades

A Matriz de Prioridades, também conhecida como Matriz de Eisenhower, é uma ferramenta que ajuda a priorizar tarefas com base em sua urgência e importância. Ela é dividida em quatro quadrantes:

  • Urgente e Importante: Tarefas que devem ser feitas imediatamente.
  • Importante, mas não Urgente: Tarefas que podem ser planejadas e feitas posteriormente.
  • Urgente, mas não Importante: Tarefas que podem ser delegadas.
  • Não Urgente e Não Importante: Tarefas que podem ser eliminadas ou feitas quando houver tempo disponível.

Como a gestão do tempo pode alavancar sua carreira

A gestão do tempo pode ter um impacto significativo na sua carreira profissional. Aqui estão algumas maneiras pelas quais ela pode ajudá-lo a crescer e prosperar:

  • Maior eficiência: ao gerenciar bem o seu tempo, você pode fazer mais em menos tempo, mostrando sua capacidade de lidar com múltiplas tarefas e responsabilidades.
  • Melhor reputação: profissionais que são pontuais e organizados ganham uma reputação de confiabilidade e competência, o que é altamente valorizado no ambiente de trabalho.
  • Oportunidades de crescimento: A boa gestão do tempo permite que você tenha mais tempo para se dedicar ao aprendizado e ao desenvolvimento profissional, abrindo portas para promoções e novas oportunidades.

Conclusão

Em resumo, a gestão do tempo é uma habilidade indispensável que pode transformar sua carreira e sua vida. Ao utilizar técnicas como a Técnica Pomodoro e a Matriz de Prioridades, você pode aumentar sua produtividade, reduzir o estresse e melhorar a qualidade do seu trabalho. Lembre-se, a palavra-chave é gestão do tempo, e ao dominar esta habilidade, você pode alavancar sua carreira de maneira significativa.

Prêmio Best WorkPlaces: Infojobs divulga lista das 50 melhores empresas para se trabalhar em 2025

Hospital Israelita Albert Einstein, Bayer e Mercedes Benz do Brasil estão entre as top 10 marcas empregadoras com foco na valorização dos colaboradores

O Best WorkPlaces, prêmio criado pelo Infojobs e realizado anualmente desde 2018, acaba de anunciar as 50 empresas mais bem avaliadas entre os profissionais para se trabalhar em 2025. O ranking reconhece organizações que se destacam em critérios como reputação, cultura de bem-estar e fortalecimento da marca empregadora. Nesta edição, foram consideradas as avaliações feitas ao longo de 2024, com as empresas distribuídas em 10 setores — como tecnologia, saúde, educação, entre outros — além de duas categorias especiais: CEOs mais bem avaliados e o Top 10 marcas.

“Pesquisas do Infojobs revelam que 98,3% dos profissionais levam em consideração prêmios de marca empregadora na hora de escolher um novo emprego. Eles preferem trabalhar em empresas bem avaliadas, e essas listas são formadas a partir de milhões de avaliações espontâneas registradas na nossa plataforma”, afirma Ana Paula Prado, CEO do Infojobs.

As avaliações são feitas por profissionais com vínculo comprovado com a empresa por meio do currículo e cadastrado no Infojobs. Os critérios avaliados incluem ambiente de trabalho, salários e benefícios, diretoria, oportunidades de carreira e recomendação da empresa, com notas de 1 a 5. O profissional também pode deixar um comentário, que só é exibido na plataforma após cinco avaliações e cuja visibilidade e anonimato são definidos por ele.

O processo é realizado por meio da página de avaliações do Infojobs, que ajuda empresas a acompanharem sua reputação e apoia profissionais na escolha de ambientes alinhados aos seus valores. Para participar do Best WorkPlaces, as empresas devem atuar no Brasil, ter mais de 50 avaliações e uma média superior a 4,0. Instituições públicas e companhias com nota abaixo do quartil são desconsideradas do ranking.

TOP 10 Marcas mais bem avaliadas

De acordo com dados do Infojobs, 70% dos profissionais consideram a reputação da marca empregadora ao avaliar uma proposta de emprego, e 76,2% consultam páginas de opinião pública antes de se candidatarem. Além disso, mais de 60% dos candidatos buscam ambientes que priorizem o bem-estar.

“Essas empresas têm em comum o compromisso com a valorização de seus talentos. Esse foco resulta em excelentes avaliações e as torna atraentes tanto para profissionais quanto para investidores”, destaca Ana Paula Prado.

Ranking Geral – Top 10 marcas empregadoras de 2025:

Hospital Israelita Albert Einstein — Hospitais e Farmacêuticas
Bayer — Indústrias e Bens de Consumo
Mercedes Benz do Brasil — Indústrias e Bens de Consumo
Toyota do Brasil — Indústrias e Bens de Consumo
Honda — Indústrias e Bens de Consumo
Kimberly-Clark Brasil — Indústrias e Bens de Consumo
Aché Laboratórios Farmacêuticos — Hospitais e Farmacêuticas
AC Camargo Cancer Center — Hospitais e Farmacêuticas
SulAmérica Seguros — Instituições Financeiras, Seguradoras e Consultorias
Porto Seguro — Instituições Financeiras, Seguradoras e Consultorias

Categorias por segmento

  • Indústrias e Bens de Consumo
  • Mercedes Benz do Brasil
  • Bayer
  • Toyota do Brasil
  • Honda
  • Kimberly-Clark Brasil
  • Varejo
  • Magazine Luiza
  • Grupo Boticário
  • Ri Happy Brinquedos
  • Havan
  • Avon
  • Hotéis, Restaurantes e Entretenimento
  • Accor Hotels
  • Outback Steakhouse
  • CVC Viagens
  • Starbucks
  • Madero
  • Recursos Humanos
  • Randstad
  • Gi Group
  • Manpower
  • Global Empregos
  • Adecco
  • Hospitais e Farmacêuticas
  • Hospital Israelita Albert Einstein
  • AC Camargo Cancer Center
  • Aché Laboratórios Farmacêuticos
  • HCor – Hospital do Coração
  • Prevent Senior
  • Instituições Financeiras, Seguradoras e Consultorias
  • Porto Seguro
  • SulAmérica Seguros
  • Itaú
  • Sicredi
  • Banco Bradesco
  • Telemarketing e BPO
  • Segurpro Vigilância Patrimonial
  • Grupo Prosegur
  • TB Forte
  • Security | Segurança e Serviços
  • Brink’s Brasil
  • Tecnologia e Telecomunicações
  • ClearSale
  • Samsung Brasil
  • LG Electronics
  • IBM Brasil
  • Vivo
  • Educação
  • Rede Marista
  • Universidade Nove de Julho
  • UniCesumar
  • Universidade Cruzeiro do Sul
  • Kroton Educacional

Os 5 CEOs mais bem avaliados de 2025:

Hospital Israelita Albert Einstein – Sidney Klajner – linkedin
Referência em excelência na área da saúde, o Einstein se destaca não apenas pela qualidade técnica, mas também por seu modelo de gestão centrado em pessoas. A liderança tem se mostrado próxima e atenta às necessidades dos colaboradores — fator que contribui para o alto índice de recomendação e confiança na diretoria.

Hospital Israelita Albert Einstein – Sidney Klajner  linkedin

Referência em excelência na área da saúde, o Einstein se destaca não apenas pela qualidade técnica, mas também por seu modelo de gestão centrado em pessoas. A liderança tem se mostrado próxima e atenta às necessidades dos colaboradores — fator que contribui para o alto índice de recomendação e confiança na diretoria.

Bayer – Marcio Santos – linkedin

Com forte presença no setor de saúde e agronegócio, a Bayer é reconhecida por um modelo de liderança que valoriza inovação, diversidade e equilíbrio entre vida pessoal e profissional. O CEO é visto como um catalisador de mudanças e impulsionador do desenvolvimento humano.

Mercedes Benz do Brasil – Achim Puchert – linkedin

Na indústria automotiva, a Mercedes Benz segue como referência em gestão de pessoas. A liderança da companhia conquistou nota máxima dos colaboradores ao estimular um ambiente colaborativo, meritocrático e pautado em escuta contínua.

Kimberly-Clark Brasil – Claudio Vilardo – linkedin

Dona de marcas como Huggies e Neve, a multinacional é destaque na valorização da cultura organizacional e no incentivo ao protagonismo dos colaboradores. A liderança é percebida como acessível e alinhada com os valores da empresa.

Cargill – Paulo Sousa – linkedin

Paulo Sousa é o CEO da Cargill no Brasil, uma das maiores empresas globais do setor de agronegócio e alimentos. Com uma carreira consolidada na companhia, ele lidera operações estratégicas que abrangem desde o processamento de grãos até soluções inovadoras em nutrição animal e sustentabilidade. Sua gestão é marcada por foco em inovação, responsabilidade socioambiental e fortalecimento das cadeias produtivas no país.​

Depois dos 40: A inclusão etária como alavanca estratégica para os negócios

Por Juliana Cordeiro

A longevidade no mercado de trabalho não é mais uma tendência futura – é uma realidade presente. De acordo com estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), estima-se que, até 2040, aproximadamente 57% da força de trabalho brasileira terá mais de 45 anos. Ocorre que, na contramão desse movimento, segundo a pesquisa “Mitos e realidades da diversidade geracional nas empresas”, realizada pela PwC Brasil e pela FGV EAESP, 72% dos gestores de grandes empresas priorizam a contratação de profissionais com menos de 40 anos.

Esse cenário desafia as organizações a reavaliarem seus modelos de contratação e retenção, considerando que a diversidade geracional pode ser uma poderosa aliada na construção de ambientes mais inovadores e produtivos. É aí que entra a pauta de valorização de profissionais que passaram da casa dos 40 anos.

E o que realmente diferencia esses profissionais dos mais jovens? Além da experiência técnica consolidada, eles carregam resiliência, visão estratégica e maturidade emocional, competências fundamentais para a tomada de decisões assertivas. Além disso, os 40+ atuam naturalmente como mentores, promovendo uma troca de conhecimento enriquecedora com as novas gerações. Empresas que reconhecem esse potencial não apenas fortalecem sua cultura organizacional, mas também se tornam mais competitivas diante de um mercado em constante transformação.

Juliana Cordeiro

Nesse sentido, a contratação de talentos acima dos 40, além de ser uma questão inclusiva, se apresenta como uma verdadeira estratégia de negócios. Em um cenário econômico cada vez mais dinâmico, as empresas devem olhar para esse público não apenas como um segmento a ser desenvolvido no mercado de trabalho, mas como um diferencial competitivo que agrega repertório, diversidade e, sobretudo, um olhar mais “old school” para o mundo corporativo.

Iniciativas que promovem a inclusão de talentos 40+ dentro das organizações não apenas preenchem parâmetros éticos, como também contribuem diretamente para a diversidade de pensamento e de ação. Estudos indicam que equipes compostas por colaboradores de diferentes idades têm maior capacidade de adaptação e inovação. Quando há espaço para a colaboração entre profissionais de distintas gerações, o resultado é um ambiente de trabalho mais equilibrado e soluções mais criativas e eficazes.

À medida que a população brasileira envelhece, as organizações precisam compreender que a contratação e a valorização de pessoas com mais de 40 anos não é apenas uma medida de responsabilidade social. Para as empresas que buscam prosperar em um cenário competitivo e cada vez mais globalizado, a inclusão de profissionais mais experientes é um passo essencial para a construção de um futuro mais resiliente.

Investir na formação, atração e retenção de talentos com mais de 40 anos é uma forma de preparar as organizações para os desafios que estão por vir. Essa abordagem contribui para a construção de uma cultura organizacional mais forte, onde a diversidade não é vista como uma tendência passageira ou mero modismo, mas como um pilar fundamental para o sucesso no longo prazo.

A inclusão etária, portanto, vai além de uma pauta de diversidade – trata-se de um diferencial estratégico. Criar políticas e iniciativas que incentivem a valorização dos profissionais 40+ é essencial para que as empresas aproveitem plenamente esse capital humano, impulsionando tanto o desenvolvimento interno quanto a sustentabilidade do negócio a longo prazo.

*É gerente de Recursos Humanos da Brasilata

GenZ e alta rotatividade: por que 47% deles estão dispostos a trocar de emprego em seis meses?

Planos de desenvolvimento podem contribuir para a retenção de talentos; durabilidade das carreiras deve ser prioridade para empresas e RH

Trabalhadores da geração Z (nascidos entre 1996 e 2012) vêm cavando seu espaço nas companhias, impondo limites importantes sobre questões de saúde mental e reformando modelos de trabalho. Ao encontrarem dificuldades em ter suas condições atendidas, são mais suscetíveis a trocar de emprego; prova disso é que 47% afirmam estar inclinados a sair do trabalho de forma voluntária em seis meses, segundo estudo conduzido pelo ManpowerGroup, consultoria global de soluções para RH.

Essa alta rotatividade é um forte chamado para que as empresas revisitem suas estratégias de retenção, dado que, até 2030, essa geração vai compor 58% da força de trabalho mundial, aponta a consultoria.

Ter um emprego com atividades interessantes e boa remuneração acaba não sendo motivo suficiente para esses profissionais continuarem nas empresas. Em cenários de incertezas econômicas, sociais e políticas, eles vão priorizar oportunidades que deixem claras as chances de crescimento e que respeitem seus limites, trazendo outros benefícios.

“É importante lembrar que, além de jovens que estão iniciando agora no mercado de trabalho, a geração Z também é composta por uma grande parcela que se aproxima dos 30 anos e tem para si algumas exigências sobre futuro profissional, segurança financeira e trilha de carreira. Portanto, os empregadores que conseguirem definir oportunidades de crescimento alinhadas a esses objetivos podem ser bem-sucedidos na redução de rotatividade”, comenta Wilma dal Col, diretora de Recursos Humanos no ManpowerGroup.

Além de promover bem-estar e inclusão, estabelecer um plano de desenvolvimento, por exemplo, pode ser uma das soluções. No geral, muitos líderes (69%) acreditam que seus colaboradores já possuem um planejamento para crescer na companhia, mas apenas 27% dos profissionais concordam, de acordo com pesquisa do ManpowerGroup.

Esse panorama evidencia uma possível falta de diálogo e clareza entre líderes e liderados sobre os objetivos do desenvolvimento profissional. Com relação à geração Z, mais ainda. “Identificamos que hoje é fundamental que o líder tenha conversas de carreira de forma a elaborar planos de desenvolvimento que tenham metas mensais. Essa pode ser uma estratégia interessante, desde que combinado com o profissional para alinhar expectativas de ambos os lados. Essas conversas são fundamentais, pois trazem a transparência e estabilidade que eles buscam, além de aumentar o senso de pertencimento às organizações”, comenta Wilma.

A inexistência de um alinhamento estratégico pode acabar demonstrando que a empresa não enxerga, reconhece ou valoriza os colaboradores. Isso pode contribuir para desengajamento, baixa produtividade e insatisfação; consequentemente, faz com que procurem oportunidades em outros lugares e, assim, as empresas perdem talentos importantes.

“Quando os profissionais não se sentem vistos e não sabem que habilidades devem aprimorar, o senso de direção se perde e há uma angústia sobre como podem dar o próximo passo. Por outro lado, se há reconhecimento positivo sobre o desempenho do seu trabalho, mas não há evolução de carreira na mesma medida, por meio de promoções ou aumento salarial, o sentimento que tende a surgir é de desvalorização”, comenta Wilma.

Esse debate reforça a importância de lideranças e recrutadores olharem cada vez mais para a durabilidade das carreiras nos próximos anos, ainda mais considerando qual será a futura composição da força de trabalho. Com isso, a executiva do ManpowerGroup defende que líderes e RH priorizem a retenção.

“Não conseguir reter talentos pode causar um ciclo vicioso. Além dos custos para substituir profissionais, a empresa fica conhecida por ter profissionais desengajados, o que pode afetar novas contratações. A alta rotatividade não é benéfica para nenhum lado, por isso, criar oportunidades de crescimento, propor novos desafios e valorizar o colaborador com ações concretas pode fazer a diferença”, complementa Wilma.

Sobre o ManpowerGroup

O ManpowerGroup® (NYSE: MAN), empresa líder global em soluções de força de trabalho, ajuda as organizações a se transformarem em um mundo de trabalho em rápida mudança, fornecendo, avaliando, desenvolvendo e gerenciando o talento que lhes permite vencer. Desenvolvemos soluções inovadoras para centenas de milhares de organizações todos os anos, fornecendo-lhes talentos qualificados enquanto encontramos empregos significativos e sustentáveis para milhões de pessoas em uma ampla gama de setores e habilidades. Nossa família de marcas especializadas – Manpower, Experis e Talent Solutions – cria substancialmente mais valor para candidatos e clientes em mais de 75 países e territórios e faz isso há mais de 70 anos.

Fonte: Agência Noar