Inspirando e Empoderando para o Sucesso Coletivo

Por Pedro Paulo Morales – Editor do Site Falando de Gestão e Jornalista

Todos sabemos que o trabalho em equipe é fundamental para o resultado das empresas. Quando falamos de trabalho em equipe, não estamos nos referindo apenas àquele realizado dentro de um departamento específico, mas sim em toda a empresa. Podemos comparar uma equipe de uma empresa a um time de futebol, onde a torcida são os clientes, os jogadores são encarregados de satisfazer o cliente, a diretoria e a equipe técnica são as pessoas da gestão e o técnico, nesse cenário, é o líder de um departamento ou processo. Continue lendo Inspirando e Empoderando para o Sucesso Coletivo

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Avanços tecnológicos e IA no radar dos líderes

Pesquisa com mais de 2 mil executivos de nove países, incluindo o Brasil, revela que esses temas estão no centro de suas preocupações e desafios

Mantendo a tradição de estar na vanguarda das questões que movimentam o mercado executivo, a consultoria LHH realizou um estudo com 2.282 executivos C-level de organizações da Austrália, Brasil, Canadá, França, Alemanha, Cingapura, Suíça, Reino Unido e EUA para entender o cenário da liderança executiva neste início de 2024. A constante e veloz transformação digital, com novas tecnologias aparecendo a todo tempo e a força disruptiva da Inteligência Artificial, que também avança a passos largos, foram apontados pelos entrevistados como os maiores desafios que não só vêm pela frente, mas que já tem sido motivo de preocupações generalizadas para as lideranças das companhias.

De acordo com Irene Azevedo, Diretora Geral do Centro Internacional de Opções Executivas (ICEO) da LHH na América Latina, a complexidade do ambiente corporativo dos negócios nos dias atuais está mobilizando a todos, porém os desafios relacionados à tecnologia de certa forma surpreenderam. “Há muito tempo se fala em um mercado volátil, se fala em disrupção e novas tecnologias. Mas, confesso, que nos surpreendeu o fato de os avanços tecnológicos serem apontados com os principais pontos a serem que teremos pela frente. Penso que a Inteligência artificial, talvez, esteja protagonizando tal preocupação, sobretudo por conta da velocidade como surgem novidades neste setor”, afirma.

Ela destaca que, segundo o levantamento, a “disrupção tecnológica, incluindo “IA” apareceu como o principal desafio externo, citado por 29% dos entrevistados. A “transformação digital” figurou como o maior desafio interno, sendo apontada por 26% deles. No Brasil, esses percentuais ficaram em 34%. “São os líderes afirmando que as tendências tecnológicas estão no radar, sobretudo, pelas mudanças constantes que proporcionam. Além disso, tal preocupação é muito por conta da necessidade de formar times cada vez mais preparados e com conhecimentos direcionados para essa era digital”, aponta Irene, acrescentando que, segundo a pesquisa, o “desenvolvimento de conjuntos de habilidades crucias” figurou entre os principais desafios internos enfrentados pelos executivos de RH, seguido por outras variáveis, como “promoção da diversidade, igualdade e inclusão”, diretamente ligadas a agenda ESG, tema também no radar dos líderes.

A Diretora chama atenção ainda para outro dado do estudo, que é o fato de 28% dos chefes de Recursos Humanos terem colocado as “dificuldades na cadeia de suprimentos” no topo dos desafios externos enfrentados por suas equipes de liderança. E, com 24%, eles concordarem com os executivos em relação a “transformação digital”, ou seja, considerando-a o desafio interno com maior urgência e que carece de maior atenção. “Enfim, é a transformação tecnológica/digital tirando o sono dos executivos e responsáveis pelos RHs em boa parte do mundo”, sinaliza.

Segundo Irene, curiosamente, “retenção dos maiores talentos” e “encontrar talentos imprescindíveis”, tópicos que antes já foram prioritários em qualquer pesquisa, agora foi citado por 21% dos entrevistados, ou seja, abaixo da preocupação com as novas tecnologias.

Burnout

A pesquisa global revelou também uma preocupação generalizada entre os executivos seniores em relação ao burnout dentro das equipes de liderança. No estudo, 52% dos executivos ouvidos afirmaram que os líderes seniores estão sobrecarregados e esgotados. No Brasil esse índice ficou em 40%, considerado bem significativo e, novamente, motivo de acender o sinal de alerta. “Cada região tem sua peculiaridade, é claro, mas lidar com o burnout se tornou primordial para a manutenção das equipes em qualquer lugar, a começar pela liderança que precisa se manter eficaz e dentro dos parâmetros e plano estratégico da organização”, diz Irene.

A pesquisa revelou que uma das principais lacunas de habilidades e áreas de melhoria para líderes de negócios dentro de equipes de liderança seniores apontadas pelos entrevistados foi justamente o pensamento estratégico e capacidade de tomada de decisão, com 24%. Outros 23% citaram a tomada de decisão de forma ética e integridade. Conhecimento em tecnologia digital e emergente (22%), adaptabilidade e gestão de mudanças (22%) e inovação e resolução criativa de problemas (22%) completam a lista. “Essas deficiências apontadas reforçam o fato de 60% dos executivos afirmarem que gostariam de ter mais opções de suporte disponíveis. Isso significa que, diante de um cenário que exige tomada de decisões mais rápidas e em situações inéditas, os executivos tem demonstrado total preocupação e expressado o desejo de alternativas de suporte mais amplas e individualizadas”, explica.

Para Irene, executivos e líderes já entenderam o momento e que, como se diz popularmente, “a tendência é piorar”. Portanto, os executivos realmente vêm acenando para as organizações, especialmente querendo apoio focado no aprimoramento da capacidade de tomada de decisões, como mentoria e coaching entre pares. “E eles estão certo, pois são as formas de assistência mais procuradas e que podem oferecer o que eles precisam”, complementa.

Para finalizar, a diretora destaca a complexidade do mercado de trabalho atual de um modo geral, com executivos assumindo novas funções e, em muitos casos, acumulando duas ou três. Dessa forma, ela alerta que nesse cenário, o investimento estratégico de apoio a estes executivos, bem como, o planejamento de sucessão pode ser primordial para diminuir a rotatividade de executivos, proporcionando estabilidade organizacional em longo prazo. “É com esta “cesta” de medidas que será possível enfrentar os desafios tecnológicos e o combate ao burnout, promovendo o fortalecimento da capacidade de tomada de decisões e dando aos executivos seniores condições de encarar as demandas crescentes do ambiente de negócios atual”, conclui.

Fonte: Contextual Comunicação

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Por que reinventar sua vida profissional e mudar de carreira? Descubra 3 motivos

Especialista explora a motivação por trás da crescente tendência de mudança de profissão

Em um mercado de trabalho cada vez mais volátil e em constante evolução, a mudança de carreira torna-se uma opção viável para muitos. É natural que as opiniões, gostos e vontades mudem ao longo do tempo, especialmente quando se busca realização pessoal e profissional. Mas como saber quando é a hora certa de mudar de rota?

Claudia Elisa, conselheira, advisor e palestrante, interessada em melhorar a performance de vidas de pessoas e empresas, explica como identificar o momento ideal para fazer a escolha certa: “mudar de carreira não é uma decisão fácil, mas uma jornada necessária para muitos que buscam essa realização. Por isso, reconhecer os sinais é fundamental para avaliar suas opções e ter a coragem de seguir em uma nova direção. Flexibilidade e disposição para a mudança são essenciais para o sucesso profissional e para a felicidade e bem-estar pessoal,” afirma.

“Arianna Huffington, após co-fundar e construir o The Huffington Post, renunciou ao cargo de editora-chefe para se concentrar em seu projeto de bem-estar e saúde, criando a Thrive Global. Howard Schultz, antes de transformar a Starbucks na gigante do café que conhecemos hoje, trabalhava em uma empresa de utensílios domésticos. Às vezes a gente só precisa de tempo, maturação e coragem para seguir um novo caminho. Nada é por acaso”, diz.

Claudia ressalta que casos como esses demonstram a importância de estar atento às próprias necessidades e valores ao considerar uma mudança de carreira, sendo este o primeiro passo para uma transformação saudável. Pensando nisso, citou três motivos para identificar o momento ideal de mudar de profissão:

Estagnação: sentir-se estagnado é um dos primeiros e mais claros sinais de que é hora de repensar a carreira. A rotina se torna um fardo, e a sensação de não estar aprendendo ou crescendo pode ser sufocante. Este sentimento é comumente associado à ausência de desafios e oportunidades de desenvolvimento.
“Uma pesquisa realizada pela Gallup, através do relatório State of the Global Workplace 2023, mostrou que apenas 23% dos funcionários se sentem engajados no trabalho, o que destaca a prevalência da insatisfação profissional. Pessoas que não veem progresso em suas carreiras tendem a sentir-se desmotivadas e menos produtivas, o que pode afetar significativamente seu bem-estar emocional e mental”, completa.

Falta de propósito: trabalhar sem um sentido claro de objetivo ou alinhamento com os valores pessoais pode levar a uma desconexão profunda e desmotivação. Quando o trabalho não está alinhado com o que valorizamos, a insatisfação é inevitável.
Encontrar um propósito no trabalho não significa apenas fazer algo que se gosta, mas também sentir que o que se faz tem um impacto positivo. Por exemplo, empresas que alinham seus negócios com a sustentabilidade e causas sociais, mostram como o trabalho pode ser uma fonte de satisfação e realização pessoal quando está alinhado com uma finalidade maior.

Exaustão constante: por fim, a exaustão constante é talvez o sinal mais urgente e grave de que uma mudança de carreira é necessária. O estresse crônico e a fadiga não apenas diminuem a produtividade, mas também prejudicam a saúde física e mental.
“O burnout, reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um fenômeno ocupacional, é uma realidade para muitos profissionais. Estudos mostram que indivíduos que sofrem de burnout têm maior risco de desenvolver problemas de saúde, como depressão e doenças cardiovasculares. Mudar de carreira, nesse caso, não é apenas uma questão de satisfação profissional, mas de saúde e sobrevivência”, ressalta.

Uma pesquisa do LinkedIn revelou um intenso movimento no mercado de trabalho brasileiro. Até o final do ano passado, 60% dos trabalhadores no país consideraram mudar de emprego, e 20% já estão ativamente buscando novas oportunidades. Esse levantamento, que incluiu 23 mil trabalhadores globalmente e 1300 brasileiros, destaca um crescente movimento de transição de carreira impulsionado pela busca por realização pessoal e bem-estar no trabalho.

A insegurança financeira é o principal motivo para essa movimentação no mercado de trabalho brasileiro, com 40% dos entrevistados citando a demanda por salários mais altos como o maior fator de mudança. Além disso, 39% dos entrevistados apontam a busca por um melhor equilíbrio entre trabalho e vida pessoal como um importante motivador para a troca de emprego.

Refletir sobre a necessidade da reinvenção contínua, reconhecendo a importância de sair da estagnação, é o primeiro passo para um novo caminho profissional. “É preciso traçar um plano e, principalmente, ter coragem de executá-lo”, finaliza Claudia Elisa.

Sobre Claudia Elisa Soares:

Especialista em ESG e na transformação de negócios, com foco no desenvolvimento e orientação de líderes, Claudia atua como conselheira em companhias abertas e fechadas como Camil Alimentos, CPFL Energia, Smart Fit, BP São Paulo e Grupo Cassol. Além disso, foi executiva de empresas como GPA, FNAC, AmBev, Votorantim Cimentos e outras organizações de destaque. É co-autora dos livros “Mulheres ESG” e “Mulheres no Conselho” (ambos da Editora Leader) e apresentadora do podcast Liderança em Pauta. Além disso, desempenha papéis como advisor, mentora e palestrante.

Fonte: Mclair Comunicação

3 dicas para líderes impactarem positivamente a saúde mental de seus times

Flávia Lippi (*)

Se você é um líder, aposto que já está cansado de ouvir como a saúde dos colaboradores tem um custo de bilhões de dólares para as empresas em todo o mundo.

Organização Mundial da Saúde estima que, globalmente, as empresas perdem US$ 1 trilhão de dólares por ano em produtividade perdida por conta da saúde mental dos seus colaboradores.

Uma das maiores empresas de consultoria organizacional do mundo, a Gallup, publicou na Harvard Business Review uma análise agregando décadas de dados coletados sobre variáveis que levam a resultados positivos tanto para as empresas como para os colaboradores.

E a principal variável que eles identificaram foi o nível de engajamento com o trabalho. 

A importância da saúde mental no trabalho
Um alto nível de engajamento ajuda as empresas a terem maior produtividade com seus times, produtos de maior qualidade, e, claro, maior lucratividade.

Só tem um problema: pessoas ansiosas e estressadas não conseguem ter alto engajamento com o seu trabalho.

Uma pesquisa publicada na revista Cogent Business & Management por pesquisadores paquistaneses mostra que baixos níveis de engajamento levam a diminuição da moral e da produtividade das equipes, aumento da rotatividade, maiores índices de acidente de trabalho e grandes perdas financeiras para as empresas – que poderiam ser evitadas.

Por outro lado, colaboradores satisfeitos e engajados relatam 74% menos estresse, 106% mais energia no trabalho, produtividade 50% maior, 13% menos dias de afastamento por doença, 29% mais satisfação com suas vidas e tem 40% a menos de chance de terem burnout.

Quem compartilha esses achados é o Paul Zak, um neuroeconomista americano que desenvolveu pesquisa pioneiras nessa área, estudando biologia, psicologia e neurociência para entender melhor a parte biológica das nossas tomadas de decisão.

Na sua pesquisa ao longo de mais de 10 anos, o Paul Zak chegou à base do que diferencia uma empresa onda os colaboradores se sentem engajados e participativos, de empresas onde as pessoas não se sentem bem no ambiente de trabalho.

Segundo ele, a principal diferença é uma cultura de confiança entre os líderes e suas equipes, indo desde a alta liderança e cargos executivos até os estagiários e profissionais que estão no começo das suas carreiras.

Em empresas que promovem uma cultura de confiança, os profissionais colaboram melhor uns com os outros, ficam mais tempo em seus cargos, têm níveis menores de estresse e reportam estar mais felizes em suas vidas como um todo, não apenas no trabalho.

Quando nós temos uma cultura de confiança dentro das empresas, pautadas pela liderança, nós temos o poder de romper ciclos tóxicos de sofrimento das pessoas e criar um espaço de trabalho que proteja a saúde mental de todos que trabalham ali.

Para muito além dos resultados financeiros para as empresas, essa é a porta de entrada para uma revolução na nossa sociedade na maneira como nós nos relacionamos uns com os outros. Facilitar ambientes para criarmos relações mais profundas e significativas é a chave para um futuro onde as pessoas podem ser mais felizes e saudáveis.

Insights da neurociência para líderes
Agora que você conhece um pouco mais sobre o impacto da saúde mental sobre a produtividade dos times, pode estar se perguntando o que fazer no seu papel como líder.

Abaixo, vou compartilhar alguns insights da neurociência que baseiam soluções para empresas desenvolverem suas lideranças e estimular ambientes e relações que fortaleçam a saúde mental de todos os seus profissionais.

  1. Reconheça o esforço e conquistas da sua equipe

A neurociência mostra que o reconhecimento tem maior efeito sobre a confiança quando acontece imediatamente após uma conquista importante, quando parte dos próprios pares de um colaborador, e quando é tangível, pessoal e pública.

A gente pensa muito no reconhecimento associado a metas, se a equipe bater a meta precisa reconhecer o esforço. Mas na verdade, vai muito além disso.

Estar alinhado à cultura da empresa, superar as expectativas em um projeto complexo e até aniversários de tempo de casa na empresa são todas oportunidades excelentes para reconhecer uma pessoa pelos seus esforços.

Um estudo realizado pela Great Place to Work mostra que receber um obrigado genuíno dos líderes pode aumentar até 69% a probabilidade dos colaboradores melhorarem suas entregas e se dedicarem mais em suas tarefas.

Isso porque, ao elogiar alguém em público, você não está só incentivando aquela pessoa, mas também mostrando para todos da equipe quais qualidades e comportamentos são valorizados na cultura da empresa.

  1. Desafie o seu time

O segundo insight diz respeito ao que nós chamamos na neurociência de estresse desafiador. Sabe aquela sensação quando você finaliza com sucesso um projeto mais complexo ou fecha com aquele cliente difícil? Essa sensação de conquista libera no nosso corpo alguns neuroquímicos, incluindo a ocitocina e adrenocorticotrofina, que intensificam o nosso foco em uma determinada tarefa e fortalece nossas conexões sociais.

Quando os membros de uma mesma equipe precisam trabalhar juntos para alcançar um objetivo em comum, a atividade cerebral dessas pessoas coordena os comportamentos do grupo de maneira mais eficiente, facilitando a colaboração e cocriação de novas soluções inovadoras.

Mas tem um porém que os líderes precisam se atentar: isso só vai funcionar se a sua equipe estiver equipada para lidar com a complexidade do projeto.

Se o prazo for curto demais ou as exigências estiverem acima da capacidade técnica do time, isso só vai causar mais estresse nos seus colaboradores.

Por isso é importante sempre fazer check-ins com suas equipes e se colocar à disposição para quaisquer recursos extras que eles precisem para finalizar um projeto. Além disso, é essencial que as metas sejam realistas, específica, mensuráveis e tenham um prazo bem definido para serem finalizadas – também conhecidas como metas SMART.

  1. Dê liberdade para a sua equipe

O terceiro ponto para promover uma cultura de confiança nas empresas tem a ver com o microgerenciamento. Ou seja, dar liberdade e autonomia para que as pessoas realizem suas tarefas.

Quando você contrata as pessoas certas e oferece um treinamento adequado para esses profissionais, eles são os mais competentes para realizar as tarefas de um determinado cargo.

Eu sei que é um desafio abrir mão do controle, mas o papel do líder é desenvolver seus profissionais para que eles consigam tocar projetos por conta própria de acordo com as suas forças e talentos.

Espero que essas dicas te ajudam a virar a chave que você precisa para transformar a sua carreira e conquistar produtividade sem perder a saúde.

Quer continuar recebendo insights valiosos sobre Inteligência Biológica e biohacking raiz para uma empresa feliz e líderes produtivos sem perder a saúde mental? Eu te mostro como você pode ter uma vida profissional mais equilibrada e produtiva sem abrir mão daquilo que é importante para você!

(*) Flávia Lippi – Mentora executivos e empreendedores. Escritora best-seller. Autora da obra “A Equação” (Literare Books International). Instagram: @flavialippi

SERVIÇO
Livro: A Equação – Do caos à clareza: como despertar seu líder interior
Autora: Flavia Lippi
Editora: Literare Books International – 1ª edição – 256 páginas – 2024 – R$ 69,90
Formato: 14 x 21 cm | Categoria: Não Ficção
ISBN do físico: 9786559226900
Onde comprar: Amazon | Kindle | Loja Literare Books | Livrarias físicas | Plataformas digitais

Foto: Divulgação – Literare Books International

Especialistas alertam para impacto de possíveis cortes na Previdência

Agência Brasil

A diminuição dos gastos públicos entrou no centro do debate político e econômico nos últimos dias. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, já anunciou a necessidade de cortes nas despesas obrigatórias para o cumprimento da Lei do Arcabouço Fiscal, mas não especificou as áreas que serão atingidas

Segundo o ministro, as medidas de contingenciamento e bloqueio serão divulgadas no dia 22 de julho, mesmo dia da publicação do Relatório Bimestral de Receitas e Despesas, elaborado pela Receita Federal. Até lá, a discussão sobre as áreas em que devem ocorrer os cortes tende a se intensificar.

A Previdência Social costuma ser uma das áreas mais visadas.  No entanto, a ideia de desvincular o piso previdenciário do salário-mínimo é criticada pelo advogado e contador Álvaro Sólon de França, ex-secretário executivo do Ministério da Previdência e ex-presidente do Conselho Executivo da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Anfip).

Para ele, o governo deveria reverter a desoneração de imposto em vez de pensar em diminuir valor de benefícios. “A desvinculação do salário-mínimo dos benefícios previdenciários e assistenciais é um ajuste fiscal em cima da classe mais pobre. Vamos aumentar a pobreza e a desigualdade social no Brasil.”

França, que prepara seu terceiro livro sobre a Previdência Social, disse à Agência Brasil que os benefícios previdenciários e assistenciais não vão para a poupança, nem para aplicação no mercado financeiro. “Eles vão diretamente para o consumo e a circulação do dinheiro que provoca a melhoria da qualidade de vida.”

O especialista assinala que, na média, cada beneficiário recebe R$ 1.744 e que oito de cada dez benefícios pagos pela Previdência Social tem o valor de um salário-mínimo. Assim, a desvinculação do mínimo teria efeito recessivo e ainda poderia diminuir a arrecadação de tributos em cima do consumo desses beneficiários – o que geraria desequilíbrio fiscal.

Outro efeito seria o impacto nas contas de 4.101 municípios – 73% das 5.568 cidades brasileiras, nas quais os recursos oriundos da Previdência Social têm volume maior do que os repasses do Tesouro Nacional ao Fundo de Participação dos Municípios.

Proposta de emenda

Artigo de economistas ligados à Universidade Federal de Minas Geraus, publicado em março na revista Pesquisa e Planejamento Econômico, editada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), também alerta para os possíveis efeitos sociais do corte de benefícios.

O texto analisa a versão original da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 6/2019 que, à época, estabelecia o pagamento do benefício de prestação continuada (BPC) a partir dos 60 anos, mas com valor de R$ 400. O valor de um salário mínimo (então R$ 998) somente seria pago aos 70 anos, cinco anos depois da idade, como permanece em vigor.

Os autores – Débora Cardoso, Edson Paulo Domingues, Luís Eduardo Afonso e Guilherme Cardoso – concluem que o corte de pagamentos do BPC proposto na proposta “seria bastante regressivo, impactando fortemente as famílias de menor renda.”

Quanto a pensões e aposentadorias do Regime Geral de Previdência Social, eventuais cortes podem ser “positivos, ou menos negativos”, a depender do destino do dinheiro poupado, se, por exemplo, se adota uma suposição de resposta mais forte do investimento. O artigo defende, no entanto, que eventuais cortes em benefícios de servidores ativos e aposentados inscritos em regimes próprios de previdência social teriam “caráter progressivo” e diminuiriam a desigualdade.

Divergência

O Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2025, em tramitação no Congresso Nacional, prevê que o Regime Geral de Previdência Social terá arrecadação de R$ 709,1 bilhões, e o pagamento de benefícios previdenciários será de R$ 980,9 bilhões. Um déficit de R$ 271,8 bilhões, que impacta no resultado primário das contas públicas.

De acordo com estimativa do PLDO, o salário-mínimo passará dos atuais R$ 1.412 para R$ 1.502. Os R$ 90 de diferença trarão impacto de R$ 51,2 bilhões, cerca de um quinto do déficit previdenciário, conforme nota técnica das consultorias de Orçamento da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.

Na avaliação do pesquisador associado do Instituto Brasileiro de Economia, unidade da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) Bráulio Borges, também economista sênior da área de macroeconomia da LCA Consultores, a Previdência Social é “a principal rubrica que deve ser ‘atacada’ para restaurar o equilíbrio fiscal brasileiro.”

Em artigo recente, o economista opina que “um elemento crucial” para conter a expansão do déficit previdenciário seria desvincular o piso previdenciário, o BPC e outros benefícios assistenciais do salário-mínimo nacional.

“O salário-mínimo é uma variável que deve, sim, ser reajustada ao longo do tempo em termos reais, refletindo ganhos de produtividade da mão de obra, mas é uma variável que deve regular o mercado de trabalho, ou seja, a vida de quem está participando ativamente da produção econômica. As aposentadorias e pensões deveriam ser reajustadas apenas pela inflação, mantendo o poder de compra ao longo do tempo”, afirma Borges.

No texto, o especialista ainda defende o incremento da arrecadação com a futura cobrança do futuro Imposto Seletivo sobre produtos que impactam a saúde e o meio ambiente, e pondera que “alguns subsídios explícitos para o setor agropecuário (como equalização de juros do Plano Safra, dentre outros) poderiam ser reduzidos, uma vez que o setor já é altamente competitivo com “as próprias pernas”.