Ibovespa encerra semestre em alta; Dólar se mantém estável

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*Luiz Felipe Bazzo, CEO do transferbank

Hoje o semestre se encerra com a seguinte cara: no lado político, temos as reformas e o fiscal mais ou menos endereçado; temos o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, meio que deixando a entender que a porta está aberta para eventualmente termos um corte da Selic em agosto; no macro, a inflação está rodando abaixo de 4% e, a atividade surpreendeu para cima.

Embora inicialmente tenha havido uma retórica pouco responsável, o arcabouço fiscal veio razoável, e a proposta está se encaminhando para ser aprovada. Essa responsabilidade fiscal reforça a solvência do país e cria um ambiente mais propício para investimentos.

O lançamento do ChatGPT, modelo de inteligência artificial da OpenAI, fez com que os investidores começassem a perceber que a gente pode ter uma grande força de crescimento vindo pela frente. Além de ser uma força de crescimento das empresas, da economia, é potencialmente uma grande força deflacionária. Como o mercado do ano passado estava operando muito a questão dos juros, a possível inflação estrutural mais alta, o momento em que você coloca uma hipótese de uma força deflacionária na mesa, eu acho que tirou muita aposta negativa do mercado.

Se o ciclo de corte de juros não for em agosto, deve ser em setembro. Independente do mês, a direção está dada e sabemos que o corte será em breve, junto ainda de cenários político e macro favoráveis. Vale ressaltar que a Bolsa está em um nível muito descontado. Tudo isso combinado pode vir a ser algo muito poderoso

Dólar

A queda do dólar no exterior deu impulso ao real, que vinha registrando força sobre a moeda americana nas últimas semanas, apoiado pela melhora nas perspectivas de inflação e do PIB brasileiros.

Considerando o contexto atual, as projeções apontam para uma tendência de alta para o dólar ao longo do segundo semestre.

O Brasil está começando o ciclo de queda de juros, enquanto os Estados Unidos ainda estão no ciclo de aperto monetário. Então, com a diferença de juros, reduz a atratividade dos ativos brasileiros e, com isso, o dólar valoriza. Há o aumento moderado da dívida do governo e a dívida tem uma relação com a taxa de câmbio.

Minha expectativa é de que o Brasil siga se beneficiando de fatores tanto de ordem internacional quanto no campo doméstico para garantir a manutenção do câmbio em patamar mais controlado. No exterior, é destaque a atratividade do país tanto em função do elevado nível da taxa de juros, que mesmo que seja reduzida nos próximos meses, seguirá com nível real significativamente elevado. No Brasil, destaque para a boa perspectiva para implementação de importantes reformas estruturais, como nos casos da Nova Regra Fiscal e da reforma tributária.

Se o arcabouço fiscal e a reforma tributária forem aprovados, é uma sinalização do governo de que haverá uma redução dos gastos. Nesse caso, vejo o dólar podendo transitar em torno de R$ 4,65. Se o governo não tiver um compromisso com o campo fiscal, devemos ter uma cotação do dólar em torno de R$ 5,00.

A cotação do dólar é uma das variáveis mais difíceis de se prever no mercado, por isso não é possível cravar o futuro da trajetória da moeda. Ainda assim, para aqueles investidores interessados em dolarizar o portfólio ou turistas com viagens agendadas que precisam comprar a moeda, a desvalorização atual pode indicar uma boa oportunidade.

O ideal, nesse cenário, é fazer múltiplos aportes, para fazer um preço médio, sem tentar adivinhar o futuro da cotação.

*Luiz Felipe Bazzo é CEO do transferbank, uma das 15 maiores corretoras de câmbio do Brasil. O executivo também já trabalhou em multinacionais como Volvo Group e BHS. Além disso, criou startups de diferentes iniciativas e mercados tendo atuado no Founder Institute, incubadora de empresas americanas com sede no Vale do Silício. O executivo morou e estudou na Noruega e México e formou-se em administração de empresas pela FAE Centro Universitário, de Curitiba (PR), e pós-graduado em finanças empresariais pela Universidade Positivo.

 

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Talento Sênior aponta 8 atitudes que o mercado mais espera dos profissionais 45+

Em 2043, um quarto da população brasileira deverá ter mais de 60 anos, segundo dados do IBGE. Hoje, o país conta com mais de 54,8 milhões de habitantes com mais de 50 anos. Esse aumento da expectativa de vida tem desafiado o mundo do trabalho a aumentar também a trajetória profissional de seus colaboradores. É com os profissionais maduros que as empresas vão contar no futuro em que teremos uma população mais sênior que jovem. De acordo com Cris Sabbag, CDO da Talento Sênior – empresa de Talent as a Service, que atua na contratação de profissionais 45+ sob demanda – o mercado precisará ressignificar as formas de trabalho para os profissionais maduros, a partir de novos modelos de contrato e rotinas.
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Grupo Pereira é o primeiro varejista brasileiro a receber a certificação como Age Friendly Employer

O Grupo Pereira é certificado como Age Friendly Employer, sendo o primeiro varejista brasileiro a receber essa chancela internacional.

A certificação, concedida pelo Age Friendly Institute e representada no Brasil pela consultoria Maturi, reconhece como boas práticas contra o etarismo e comprova as ações assertivas do Grupo Pereira em relação aos colaboradores com 50 anos ou mais.

Com mais de 2 mil funcionários nessa faixa etária, o Grupo Pereira valoriza a diversidade geracional e promove um ambiente livre de preconceitos, estimulando a troca de experiências. Continue lendo Grupo Pereira é o primeiro varejista brasileiro a receber a certificação como Age Friendly Employer

M&A: Alternativa de Crescimento para Micro e Pequenas Empresas

As fusões e aquisições (M&A) têm se mostrado como uma alternativa de crescimento para as micro e pequenas empresas (MPEs) em meio aos desafios tecnológicos.

De acordo com a consultoria Auddas, especializada nesse tipo de negociação, há perspectivas de retomada do mercado de M&A no Brasil. Mesmo com a queda de 35% nas transações no último ano, espera-se que as MPEs aproveitem essa estratégia para adquirir competências, expandir sua presença e enfrentar as adversidades geopolíticas e macroeconômicas.

A próxima turma do Auddas League, projeto de formação e difusão de conhecimento, está com inscrições abertas e promete capacitar empreendedores para explorarem ao máximo suas jornadas de negócios.

A próxima turma do Auddas League terá início no dia 3 de agosto de 2023 e as inscrições estão abertas. Mais informações pelo link: https://conteudo.auddas.com/auddas-league

Cinco transformações de impacto para a gestão de pessoas

Fernando Ladeira é diretor da Falconi para soluções de gestão de pessoas

Em 3 de junho foi celebrado o Dia do Profissional de RH, colaboradores que representam um papel fundamental nas empresas. Cada vez mais, as pessoas são e serão o grande diferencial competitivo das organizações. Por isso, é de extrema importância tratá-las de maneira adequada e distinta, uma vez que isso nunca foi tão crucial para os negócios. Citando o Simon Sinek, “100% dos seus empregados são pessoas. 100% dos seus clientes são pessoas. Se você não entende de pessoas, não entende de negócios”, não é?
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Estamos preparados para ouvir a verdade?

Vamos encarar. O quanto estamos preparados para sermos contrariados ou, ouvir uma verdade doída, uma crítica, mesmo que tudo seja para nosso bem? Se já é difícil esse tipo de diálogo acontecer entre famílias ou casais com certa intimidade, imagine dentro de uma organização. Toda empresa tem colaboradores que temem contar aos seus líderes toda a verdade sobre os problemas no local de trabalho, já que essa honestidade pode ser capaz de limitar a carreira.

Essa censura geralmente equivale a um simples ato de autopreservação, já que o ser humano quer ser aceito, quer fazer parte ou pertencer a um grupo. No final das contas, ninguém quer ter a reputação de “reclamão”, “chato” ou “pessimista”. Os funcionários muitas vezes resistem a dar um feedback honesto devido a preocupações de que seus líderes possam se opor a sugestões de mudança. Ou ficarão calados na presença de colegas com mais tempo de casa porque temem que possam dizer uma coisa errada. Continue lendo Estamos preparados para ouvir a verdade?