- Estratégias para Desenvolver Futuros Líderes: O Papel dos Processos Seletivos 🌟
- Sine Municipal de Fortaleza oferta 1.697 vagas de trabalho
- Mulheres no poder: Rompendo padrões ou repetindo a história?*
- Comunicação Interna nas Empresas: Como Superar os Boatos e Engajar Colaboradores com Estratégia
- 🚗 Ceará Iniciará Contratação de Mão de Obra para Polo Automotivo em julho
Ambientes tóxicos e Burnout: especialista explica como uma transição de carreira pode ajudar a melhorar sua saúde mental
28 de fevereiro de 2025
O especialista em transição de carreira e diretor da Transite, Vinicius Walsh, dá dicas de como contornar com a insegurança ao mudar de emprego ou área.
No Brasil, 47% dos trabalhadores acham normal sentir estresse e ansiedade no trabalho, de acordo com o Anuário Saúde Mental Nas Empresas 2023, do Instituto Philos Org em parceria com o Portal Integridade ESG. Esses dados ligam um sinal de alerta para um tema cada vez mais relevante: a saúde mental no ambiente de trabalho e o desenvolvimento de doenças ocupacionais como a Síndrome de Burnout.
Com mais casos a cada ano, a síndrome de Burnout já atinge cerca de 30% dos trabalhadores brasileiros, segundo dados Associação Nacional de Medicina do Trabalho (Anamt). Além disso, o número de afastamentos pela enfermidade aumentou quase 1000% de 2014 para 2023, pulando de 41 para 421 afastamentos anuais, de acordo com registros do INSS. Assim, uma solução que muitas pessoas encontram para contornar um ambiente de trabalho tóxico é realizar uma transição de carreira, que, nesses casos, pode acabar se tornando uma necessidade.
Nesse contexto, quem detalha como uma mudança de área pode ser positiva é o especialista em transição de carreira e diretor da Transite, Vinícius Walsh. “Quando a exaustão se torna constante, mesmo após períodos de descanso, e a produtividade despenca, isso pode ser um sinal de que a carreira atual não é mais sustentável. Além disso, se a saúde mental e física estão comprometidas, a situação exige atenção. Outro ponto essencial é o ambiente de trabalho: se a cultura organizacional é tóxica, marcada por excesso de cobrança, falta de reconhecimento e desrespeito, insistir nessa realidade pode apenas agravar o quadro. Trocar de “emprego” nem sempre é sobre dinheiro; muitas vezes, é sobre encontrar um espaço onde haja respeito e reconhecimento“, explica.
Entre os principais sintomas da doença, pode-se destacar insônia, ansiedade, dores musculares e, principalmente, crises frequentes de estresse. Assim, é importante avaliar até quando se manter em determinados ambientes compensa profissionalmente em detrimento de uma maior qualidade de vida.
Muitas vezes, o que impede uma mudança é a insegurança de migrar para uma nova área. Contudo, é importante destacar: ninguém começa completamente do zero – é possível aproveitar habilidades desenvolvidas ao longo dos anos em novos contextos, em especial as soft skills. “O primeiro passo para superar esse receio é reconhecer o próprio valor e entender que a mudança pode ser um caminho para uma vida mais equilibrada. Em seguida, buscar um propósito alinhado aos próprios valores, garantindo que a nova escolha profissional traga realização e não apenas segurança financeira“, reforça Vinicius Walsh.
O especialista ressalta que algumas estratégias são positivas durante uma transição, tornando o processo mais eficiente e tranquilo. Para isso, ele recomenda investir em aprendizado contínuo, seja por meio de cursos, mentorias ou novas conexões no mercado. Outra forma de reduzir o impacto da transição é testar a nova carreira antes de uma mudança definitiva, com trabalhos freelancers, projetos paralelos e experiências temporárias, que ajudam a validar uma nova trajetória profissional com menos riscos. Planejar financeiramente esse movimento também é essencial, garantindo mais tranquilidade durante o processo.
No entanto, mudar de emprego ou profissão por si só não é a solução de todos os problemas. Vinicius Walsh explica que se os padrões de comportamento e as escolhas profissionais não forem revistos, o problema pode se repetir. Desse modo, é fundamental escolher um ambiente de trabalho saudável, onde a cultura organizacional valorize o equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Além disso, estabelecer limites claros desde o início da nova jornada contribui para não cair na mesma armadilha do excesso de trabalho.
Outro fator importante é trabalhar com propósito, ter clareza sobre os próprios objetivos profissionais pode tornar a rotina mais gratificante e reduzir as chances de exaustão. Afinal, a transição de carreira não deve ser apenas uma troca de função, mas sim uma mudança consciente para um futuro profissional mais saudável e alinhado com o que realmente importa.
- Mulheres no poder: Rompendo padrões ou repetindo a história?*No dia 8 de março, celebramos mais um Dia Internacional da Mulher. Uma data de reflexão, conquistas e, principalmente, de questionamentos sobre o futuro. Uma das perguntas que me vêm à mente é: quando alcançarmos um número expressivo de mulheres nas posições mais altas do mercado de trabalho, seja no setor público ou privado, seremos
- Comunicação Interna nas Empresas: Como Superar os Boatos e Engajar Colaboradores com EstratégiaPor Pedro Paulo Morales A pesquisa Comunicação Interna Trends 2025 lança luz sobre uma realidade que muitos gestores preferem ignorar: a comunicação interna nas empresas está doente — e a cura exige mais do que e-mails automáticos e murais coloridos. Entre os principais achados do levantamento, 53,9% dos gestores confessam que têm dificuldade em alcançar
- Gestão eficiente de lojas esportivas: como reduzir custos e aumentar lucrosTer um negócio nunca é uma tarefa fácil. No nicho esportivo, isso se intensifica ainda mais. Há muita concorrência, dificuldades com lucro e uma demanda que oscila muito. Veja hoje como melhorar as perspectivas do seu negócio esportivo. O mercado esportivo cresce cada vez mais. A previsão é que esse crescimento no mercado de produtos
- Crise de Confiança: Por Que as Empresas Precisam Liderar a Reconstrução Social em um Mundo PolarizadoPor Pedro Paulo Morales O relatório mais recente da Edelman, intitulado Trust Barometer, traz um alerta que não pode ser ignorado: estamos vivendo uma crise de confiança que ameaça corroer os alicerces das nossas instituições. O estudo, que marca os 25 anos da pesquisa global sobre confiança, revela que a polarização política, o individualismo crescente
- Será o Fim da CLT?Carlos Delano Rebouças Professor A minha geração, denominada X, sempre ouviu dizer que aqueles que viessem a virar as costas para a Internet, que dava sua cara ao mundo na minha juventude, ficariam fora do mercado, esquecidos e preteridos, talvez no cemitério dos apagados. Ela viriam a ser esse divisor de águas no mercado de
POST YOUR COMMENTS