Benefícios de empresa saudável vão de previdência privada a licença pet

Pesquisa que resultou na certificação da Evoltz como Healthy Place to work norteou várias ações voltadas principalmente ao bem-estar financeiro e pertencimento dos colaboradores

Plano de previdência privada com 50% de subsídio, palestras sobre gestão financeira, licença pet de cinco dias para adotantes de cães ou gatos, Café com CEO, gincana de exercícios físicos e Programa de Apoio ao Colaborador (PAC). São apenas alguns dos benefícios que a Evoltz, holding operacional gestora de concessões de linhas de transmissão de energia em dez estados brasileiros, oferece aos seus aproximadamente 130 colaboradores – distribuídos entre a sede no Rio de Janeiro (RJ) e subestações em vários estados. As medidas fazem parte do plano de ação desenvolvido pela empresa após suas equipes de trabalho participarem da pesquisa que resultou na certificação Healthy Place to work, em agosto de 2023.

Com engajamento de 88% do seu efetivo, 84% dos respondentes disseram que consideram a Evoltz um lugar saudável para trabalhar. “Tivemos resultados acima de 70% em todos os indicadores, com destaque para propósito (77%), conexões (72%), resiliência mental (76%) e saúde física (73%)”, detalha Miriam Cardoso, head de Pessoas & Cultura da Evoltz. Propósito, conexão, resiliência mental e saúde física são os quatro pilares da Ciência do Bem-Estar, ferramenta de gestão estratégica adotada pela Healthy Place para ajudar organizações a se tornarem saudáveis e lucrativas. Conforme o estudo “ROI do Bem-Estar 2024”, realizado pela plataforma Wellhub com 2 mil líderes de RH globais, empresas com programas de bem-estar holísticos, que abrangem múltiplas áreas, como saúde mental e condicionamento físico, tiveram retornos de até 150% sobre o investimento – contra 0% a 50% nos programas mais limitados.

Segundo Miriam, apesar de a pesquisa não ter apontado nenhum ponto crítico na Evoltz, sinalizou que a organização poderia trabalhar melhor o bem-estar financeiro e a cultura corporativa. Em relação à saúde financeira, a Evoltz passou a promover palestras para ajudar os colaboradores a aplicarem seu dinheiro e, em maio deste ano, implantou o benefício da previdência privada, aprovado pelo comitê em dezembro de 2023. “A empresa contribui com R$ 1 para cada R$ 1 aportado pelo trabalhador neste investimento de longo prazo que é seguro para a aposentadoria deles”, aponta.

Pertencimento

O segundo ponto que a pesquisa da Healthy Place mostrou que a empresa poderia avançar foi na questão do pertencimento. “Criamos um grupo focal que desenvolveu um plano de ação para o nosso projeto de transformação cultural, que resultou no Jeito Evoltz de Ser, a cultura corporativa que norteia a atuação e todas as ações da empresa. Pensando na melhora do clima organizacional, realizamos ações de integração com foco em deixar o ambiente de trabalho mais leve, feliz e participativo”, relata a gestora. Por exemplo, a criação da página da carreira possibilita crescimento dentro da empresa através de candidatura a vagas internas. A Evoltz também idealizou o Café com CEO, que acontece uma vez por mês, com até cinco colaboradores, visando essa aproximação entre liderança e liderados.
Outra ação voltada à integração do quadro de pessoal é o café da manhã todas as quartas-feiras, às 9h, com obrigatoriedade de comparecimento presencial de todos os colaboradores (já que muitos trabalham no modelo híbrido). Após o café, a cada semana, um colaborador tem 15 minutos para expor aos colegas uma pauta à sua escolha – como segurança durante a rotina de trabalho e no cotidiano, qualidade de vida, cuidados com a saúde e o meio ambiente – no Dose de Vida. Além dessas iniciativas, a Evoltz também concede licença pet de cinco dias para quem adota um animal de quatro patas, short friday, day off de aniversário e acesso a plataforma de descontos em atividades físicas, como academias, e de bem-estar, como mindfulness, terapia, nutrição e qualidade do sono.

Saúde e bem-estar

A pesquisa aplicada pela Healthy Place também forneceu insights para um conjunto de medidas voltadas à saúde e bem-estar na Evoltz. “Acreditamos que priorizar a saúde dos nossos colaboradores é essencial para o desenvolvimento e crescimento do nosso negócio. Um time saudável é também mais engajado, produtivo e feliz. Por isso, implementamos uma série de benefícios e iniciativas para reforçar nosso compromisso com a qualidade de vida e o bem-estar físico e mental de cada membro da nossa equipe”, explica a head de Pessoas & Cultura.

Com 4.425 horas de atividades, a gincana competitiva “Estou On Com a Saúde” estimulou a prática de exercícios e a integração entre as pessoas. Na famosa corrida de rua Circuito das Estações, a empresa ofereceu aos colaboradores um espaço exclusivo com buffet saudável, sessões de massoterapia e aulão de alongamento com profissionais especializados. Já a Trilha de Conscientização do Outubro Rosa e Novembro Azul, no Morro da Urca, reuniu colaboradores, amigos e familiares, para reforçar a importância dos hábitos saudáveis na prevenção de doenças.

Por sua vez, a Semana da Saúde consistiu em uma programação de 120 horas de atividades, como avaliação nutricional e bioimpedância, auriculoterapia, shiatsu e ginástica laboral coletiva. Entre os diversos benefícios oferecidos pela Evoltz, o Programa de Apoio ao Colaborador (PAC) oferece atendimento social, psicológico e suporte emocional, além de orientação jurídica e financeira, extensível também aos dependentes dos colaboradores.

“Investir na promoção da saúde e bem-estar dos trabalhadores é uma tendência mundial, está no topo das prioridades das empresas que almejam alto desempenho sustentável, como bem demonstra o case da Evoltz”, destaca o CEO da Healthy Place Brasil, André Lit. Através de perguntas feitas aos colaboradores, relativas à percepção deles sobre o bem-estar pessoal e da organização, a Healthy Place apresenta um diagnóstico da condição da empresa perante o mercado e sugere um plano de ação para que o negócio atinja a performance máxima com base nos quatro pilares da Ciência do Bem-Estar.

Sobre a Healthy Place

A Healthy Place no Brasil é a representante da empresa global Healthy Place to Work, que já conta com mais de 30 marcas de alto valor de mercado certificadas pela sua tecnologia. Com representantes em dez países, a Healthy Place é uma resposta natural à demanda cada vez mais frequente por parâmetros de bem-estar e qualidade de vida corporativa, utilizando um benchmark global. As empresas que passam pelo processo de certificação têm seu bem-estar avaliado do ponto de vista anonimizado dos funcionários, a partir dos aspectos de Propósito, Resiliência Mental, Conexão e Saúde Física, com análise de 21 temas específicos. Acesse: https://healthyplacebrasil.com.br

Informações para imprensa

Olavo Pesch

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Lei de Cotas para PcDs: 33 anos de desafios e avanços na inclusão

Apesar de ser um marco na garantia dos direitos das pessoas com deficiência, a Lei de Cotas n.º 8213/1991, que já tem 33 anos, ainda encontra obstáculos para uma inclusão plena no mercado de trabalho. Dados revelam que apenas 26,6% das pessoas com deficiência estão empregadas, e muitas vezes em cargos de entrada, com salários inferiores aos de outros profissionais. Além disso, questões como falta de qualificação, acessibilidade nas empresas e o preconceito continuam sendo entraves significativos.

Com 33 anos de existência, a Lei de Cotas nº 8213/1991 continua sendo um dos principais instrumentos de garantia dos direitos das pessoas com deficiência (PcDs) no Brasil. Reconhecida como um marco na promoção da inclusão dessa parcela da população no mercado de trabalho, a Lei de Cotas para Pessoas com Deficiência tem contribuído para assegurar oportunidades de emprego, mas ainda enfrenta desafios para sua plena efetividade.

No entanto, os números são preocupantes. De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), em 2022, o nível de ocupação das pessoas com deficiência foi de apenas 26,6%, enquanto a taxa de ocupação da população total foi de 60,7%. Em termos simples, isso significa que, de cada 10 pessoas com deficiência, apenas 3 estão empregadas.

A situação se agrava quando o assunto é a remuneração. Segundo uma reportagem da CNN, trabalhadores com deficiência recebem, em média, 31% a menos que outros profissionais. Além disso, muitas das vagas oferecidas para esses profissionais são para funções que exigem pouca experiência, como cargos de nível inicial, o que limita as oportunidades de crescimento profissional.

Desafios Adicionais

Ainda persiste a percepção errônea de que pessoas com deficiência são “incapazes” de executar trabalhos mais complexos, devido a limitações físicas, sensoriais, intelectuais ou psicossociais. Muitos empregadores alegam dificuldades em encontrar profissionais qualificados, mas, na realidade, é o ambiente de trabalho que precisa ser adaptado, e não as pessoas.

Dados Reveladores

Um dado alarmante revela que 76% das vagas destinadas a pessoas com deficiência são para funções administrativas. Embora seja positivo que existam oportunidades, poucas empresas oferecem planos de carreira para esses colaboradores. Em muitos casos, as vagas são criadas apenas para o cumprimento da Lei de Cotas, que exige a contratação de PcDs conforme o número de funcionários da empresa.

Falta de Incentivos e Capacitação

A inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho no Brasil ainda enfrenta desafios significativos, mesmo com a Lei de Cotas (Lei 8.213/91), que obriga empresas com mais de 100 funcionários a destinar de 2% a 5% de suas vagas a PcDs ou trabalhadores reabilitados. No entanto, essa legislação, sozinha, não tem sido suficiente. Faltam qualificação e acessibilidade adequadas nas empresas, além de um verdadeiro compromisso com a inclusão.

A proposta de mudança da Lei de Cotas, como o projeto de lei 6.159/2019, que sugere a substituição da contratação por um pagamento a um fundo de reabilitação, é vista com ceticismo. Especialistas defendem que o foco deveria ser na capacitação desses profissionais, permitindo que eles ocupem cargos mais estratégicos.

Além disso, muitos países, como Alemanha e Espanha, oferecem subsídios e incentivos fiscais para empresas que contratam pessoas com deficiência, algo que ainda não ocorre no Brasil.

Educação e Inclusão

Outro aspecto que precisa ser abordado é a educação. Segundo o IBGE, 93,9% das crianças sem deficiência, entre 6 e 14 anos, estão matriculadas no ensino fundamental, mas apenas 89,3% das crianças com deficiência frequentam a escola. No ensino médio, a desigualdade é ainda maior: 54,4% das crianças com deficiência continuam estudando, comparado a 70,3% dos jovens sem deficiência.

Entre 18 e 24 anos, apenas 14,3% das PcDs estão cursando uma graduação, contra 25,5% da população sem deficiência.

Conclusão

Embora a Lei de Cotas tenha sido um avanço importante para a inclusão das PcDs no mercado de trabalho, há muito que pode ser feito para melhorar as condições de trabalho e as oportunidades para essas pessoas. A inclusão precisa ir além do cumprimento das cotas e focar na verdadeira capacitação e adaptação do ambiente de trabalho.

O Líder Conector: Transformando a Gestão para o Século XXI

Pedro Paulo Morales
Jornalista Digital

Atualmente, o conceito de liderança evoluiu. O líder já não é apenas aquela figura que coordena uma equipe ou supervisiona tarefas. Hoje, ele precisa desempenhar um papel mais amplo, conectando as atividades da sua área às demais áreas da empresa de maneira eficaz e estratégica. O líder moderno deve ser uma ponte, ligando diferentes setores e pessoas, sempre atento ao que ocorre tanto dentro quanto fora da organização.

Em um ambiente empresarial cada vez mais dinâmico, o que acontece em uma área ou até mesmo no mercado externo pode impactar diretamente o funcionamento interno. O líder, então, deve estar sempre de olho nas mudanças e nas tendências, conectando essas informações com as realidades internas da empresa. Essa habilidade de interpretar o ambiente externo é essencial para garantir que a organização se mantenha competitiva e sustentável a longo prazo. Ignorar o que acontece fora dos muros da empresa pode comprometer até mesmo sua sobrevivência no mercado.

Como afirmam Sandro Magaldi e José Salibi Neto, o líder tem o papel crucial de ser o principal guardião da cultura organizacional. Ele deve garantir que essa cultura se fortaleça e permeie toda a empresa, criando uma visão única e compartilhada por todos. Sem essa coesão, a empresa pode perder o foco e se fragmentar, prejudicando seu desempenho e crescimento.

Infelizmente, ainda existem líderes que agem como se estivessem em seus “castelos medievais”, isolados em seus departamentos, evitando a entrada de novas ideias. Embora não sejam necessariamente contra a inovação, eles temem que essas novidades possam ameaçar sua posição ou diminuir sua influência. Esse comportamento, no entanto, é prejudicial tanto para a liderança quanto para toda a empresa. A inovação precisa ser vista como uma aliada, não como uma ameaça.

O verdadeiro líder de hoje é um elo, não apenas de ideias, mas também de pessoas. Ele tem a capacidade de atrair talentos, buscar soluções em outras áreas da empresa e adaptar as atividades da sua equipe de conforme as necessidades dos outros departamentos. Mesmo que não estejam diretamente envolvidos na operação, eles devem estar atento ao comportamento e às expectativas dos clientes, ajustando a estratégia da sua área para ajudar a empresa a alcançar seus objetivos.

Por fim, o líder que conecta pessoas e ideias deve ser capaz de inspirar sua equipe a compartilhar um mesmo sonho, um objetivo comum. Sem essa capacidade de engajamento, sua liderança será ineficaz, e ele, eventualmente, perderá seu “pequeno feudo” para alguém que compreenda a importância de unir todos em prol de um único propósito.

O líder do século XXI não pode se isolar. Ele precisa ser um conector, um facilitador de mudanças e um guardião da cultura organizacional. Somente assim, ele garantirá que sua equipe e sua empresa prosperem em um ambiente de constantes transformações.

Vamos refletir e sucesso!

Foto: Pixels

People+Strategy e FIA-PROINFO unem forças para oferecer soluções personalizadas para atender às necessidades das organizações

A parceria busca gerar impacto social positivo e colaborar com as organizações de todos os setores, oferecendo consultoria especializada e programas de treinamento focados em tecnologia, dados, inteligência artificial, segurança digital, proteção de dados, inovação, transformação digital e indicadores de governança e ESG.

São Paulo, 16 de setembro de 2024 – A People+Strategy – consultoria especializada em estratégia, planejamento e desenvolvimento humano – firmou uma parceria estratégica com a FIA-PROINFO – Programa de Gestão e Estratégia de Tecnologia da Informação da FIA. Esta colaboração tem como objetivo impulsionar uma transformação real e sustentável nas organizações, independentemente do setor, por meio de consultoria especializada e soluções inovadoras que geram impacto social positivo e duradouro.

A parceria, anunciada durante o último Conarh, visa unir o conhecimento dos cursos e da consultoria FIA com a experiência prática da People+Strategy, fornecendo as organizações e profissionais soluções personalizadas e que podem ser aplicadas diretamente aos desafios do mundo corporativo.

“Estamos certos de que essa parceria irá não apenas aprimorar a experiência de aprendizado dos participantes, mas também agregar um valor substancial aos programas de treinamento e soluções de consultoria da FIA-Proinfo, consolidando sua reputação como uma referência em educação de alta qualidade e relevância para o mercado”, explica João Roncati, CEO da People + Strategy.

“Por meio dessa cooperação os clientes da People+Strategy e os clientes da FIA-Proinfo terão acesso a soluções exclusivas de consultoria e treinamentos corporativos que unem a excelência e qualidade dos parceiros em uma conta onde um mais um gera um resultado maior do que dois (1 + 1 > 2) para nossos clientes”, afirma Edson Germano, diretor de receitas e parcerias do PROINFO (CRO do Proinfo).

“Essa parceria é uma oportunidade para transformar organizações e, ao mesmo tempo, gerar impacto social. Com consultorias e programas nas áreas de Tecnologia da Informação e Transformação Digital, estamos preparando profissionais para liderar o futuro com inovação e responsabilidade. Juntos, vamos construir soluções que realmente fazem a diferença”, afirma Iara Yamamoto, COO da FIA-PROINFO.

Com essa parceria, a People+Strategy e FIA-PROINFO planejam desenvolver uma série de programas conjuntos, como:

  1. Transformação Digital e Cultura Organizacional: Focado na preparação de líderes para gerenciar a mudança digital e promover uma cultura organizacional que favoreça a inovação.
  2. Liderança em Cooperativas: Um programa de desenvolvimento destinado a líderes e cooperados para impulsionar o desempenho em cooperativas, com estratégias inovadoras, tecnologia e sustentabilidade.
  3. Consultoria em Gestão e Tecnologia Avançada: Inclui consultoria especializada em Gestão de Produção 4.0, Gestão Digital com foco em resultados, e Gestão Avançada do Sucesso do Cliente, abordando desde a conversão comercial até a retenção e expansão.

Esses programas são projetados para fornecer as organizações e aos profissionais conhecimentos científicos de fronteira e experiência prática para resolução de desafios complexos, essencial para a formação de líderes de sucesso na economia digital. “Nossa missão é transformar a experiência educacional, conectando o aprendizado à prática, o que acreditamos ser essencial para o desenvolvimento de líderes capazes de enfrentar os desafios do futuro” finaliza João Roncati.

Sobre a People+Strategy

A People+Strategy Consultoria Empresarial, ou P+S, é uma empresa brasileira de consultoria que integra a abordagem de Estratégia e Planejamento, com a implementação da Gestão por Competências e o Desenvolvimento Humano. Atua fortemente com business efficiency, mudança organizacional e cultura empresarial. Mais informações no site

Sobre a FIA e o PROINFO

A FIA, criada em 1980 por professores do Departamento de Administração da USP, congrega um seleto grupo de coordenadores que atuam em programas institucionais e desenvolvem projetos de pesquisa, consultoria e educação, em todas as áreas da Administração. Referência entre as escolas de negócios, a FIA conta um corpo docente altamente qualificado, desenvolvendo projetos de pesquisa, consultoria e educação em todas as áreas da administração de empresas. Há mais de 40 anos, a FIA é reconhecida como uma das melhores escolas de negócios em educação executiva e consultoria, com soluções customizadas para organizações dos setores privado e público no Brasil e em vários outros países.

O PROINFO – Programa de Gestão e Estratégia da Tecnologia de Informação da FIA atua para desenvolver e promover os temas Tecnologia de Informação, Inteligência Artificial, Transformação Digital, Dados e Indicadores para Governança e ESG, Segurança da Informação, Gestão de Negócios Digitais e Tecnologias Digitais na Educação na Administração Pública e Privada. Mais informações site

Imagem: Divulgação

Fonte: Conecta.

GSK Brasil lança programa de apoio a pessoas trans e não-binárias

A GSK, biofarmacêutica multinacional que tem como propósito unir ciência, tecnologia e talento para vencer as doenças e impactar a saúde global, lançou no final de junho, Mês do Orgulho LGBTQIAPN+, seu Programa de Apoio a Pessoas Trans e Não-Binárias.

Cíntia Magno, Diretora de RH da GSK, destaca que o compromisso com a Diversidade, Equidade & Inclusão é fundamental para a companhia. “Estamos empenhados em fomentar um ambiente onde todos se sintam respeitados e valorizados em ser quem são. O Programa de Apoio a Pessoas Trans e Não-Binárias é um passo importante para garantir que estamos prontos para acolher, apoiar e valorizar nossas pessoas em momentos importantes de suas vidas. E ao pensarmos neste programa, tivemos em mente não somente nossos funcionários mas também seus dependentes, ampliando nosso raio de apoio”. Continue lendo GSK Brasil lança programa de apoio a pessoas trans e não-binárias

92,4% dos profissionais consideram mudar de carreira no futuro, aponta pesquisa do Infojobs e RH Pra Você

E-book “O Panorama da Transição de Carreira no Brasil” destaca os motivos e desafios da mudança de área entre os trabalhadores brasileiros

Você estaria disposto(a) a mudar completamente os rumos da sua trajetória profissional? Em algum momento da jornada corporativa, muitos se questionam se estão realmente felizes em suas funções atuais. Interesses pessoais, busca por novos desafios, equilíbrio entre vida pessoal e profissional, falta de valorização e questões familiares são apenas alguns dos motivos que influenciam a mudança de emprego. Para entender essas questões, o Infojobs, HR Tech líder em tecnologia para RH, e o RH pra Você, plataforma de conteúdo digital multimídia com foco em gerar conhecimento de qualidade para o setor, apresentam o e-book O Panorama da Transição de Carreira no Brasil.

Realizada entre abril e junho de 2024, a pesquisa envolveu 832 profissionais anônimos, coletando dados via formulário online. A amostra foi distribuída pelas bases do RH Pra Você e do Infojobs por meio de e-mail, redes sociais e newsletters. Dos participantes, 50,8% já realizaram uma ou mais transições de carreira, enquanto 49,2% ainda não passaram por essa experiência.

Entre os que nunca mudaram de área, 92,4% consideram uma possível mudança no futuro. Quase metade (47,2%) expressa insatisfação com a carreira atual, enquanto apenas 26,9% manifestaram sentimento positivo em relação à atual área e 25,9% não souberam avaliar se estão ou não satisfeitas. A maioria atua nos setores de Saúde (14,2%), Serviços (9,3%) e Marketing/Comunicação (5,9%).

Hosana Azevedo, Head de Recursos Humanos do Infojobs, analisa que, embora a possibilidade de uma transição esteja em pauta, há fatores que podem ‘frear’ os profissionais: “Observo que 37,9% dos profissionais citam fatores pessoais, como idade, como os maiores empecilhos para mudanças de carreira. Além disso, 30,1% apontam a falta de networking com pessoas de áreas de interesse como um grande obstáculo. Outros 16,4% destacam o medo de perder a estabilidade, enquanto 15,6% mencionam o medo do desconhecido como motivo para resistir à mudança”.

Já ao serem perguntados sobre o que mais valorizam em sua área atual, a resposta mais apontada pelo público foi a possibilidade de crescimento (20,3%). Salário melhor (17,4%), desenvolvimento das próprias habilidades (16,4%), sentimento de que a área tem potencial de inovar e se desenvolver (14,4%) e qualidade de vida e bem-estar (13,2%) completam o pódio das cinco respostas mais compartilhadas.

No recorte dos profissionais que já experimentaram o processo de transição de carreira, a área atual que traz mais respondentes é a Saúde (13,2%). As três primeiras são completadas por Serviços (10,9%) e Varejo (8,7%).

“A área da Saúde, inclusive, é a única que não está presente na análise do último setor de cada profissional antes da transição. Neste cenário que remete ao passado de suas carreiras, o trio da frente é formado por Varejo (14,9%), Serviços (13,7%) e Indústria (11,1%)”, explica Hosana Azevedo.

O primeiro ponto que chama atenção nos resultados referentes a quem já mudou de área diz respeito à quantidade. Mais da metade já fez a troca mais de uma vez (40% de duas a três vezes, 14,2% mais de quatro vezes). Uma única transição foi conduzida por 45,9% do público.

Dentro do contexto das mudanças, o índice de satisfação é superior ao de quem não passou por uma transição de carreira. 63,1% dos respondentes estão satisfeitos, enquanto apenas 15,8% não demonstram contentamento com seu atual momento profissional.

Para a Head de RH do Infojobs, outro ponto de destaque diz respeito ao aspecto hierárquico: “66% dos entrevistados mantêm a mesma hierarquia de cargo em relação à área anterior ou atuam em função acima. O destaque positivo também se encontra na capacitação, uma vez 86,3% possuem, na atual atividade, o mesmo grau de qualificação em comparação com a experiência anterior ou mais qualificações”.

Quando perguntados sobre os fatores que motivaram a mudança – ou as mudanças – de carreira, a predominância é do desejo de crescer profissionalmente, apontado por quase metade dos participantes (49,2%). Outros pontos mais citados são: busca por mais qualidade de vida (32,2%); Desejo de conhecer outras áreas ou ampliar as habilidades (29,1%); e insatisfação com a área anterior (25,3%). Ainda assim, somente um pouco menos da metade (47,3%) encontrou na nova e atual área o que motivou a mudança. Isso não impede, porém, que esses profissionais incentivem outros a realizarem uma transição, conselho compartilhado por 96% deles.

No todo, 78,3% dos que resolveram transitar entre diferentes áreas consideram a experiência da mudança de carreira como positiva ou muito positiva, mesmo com os desafios que foram encontrados. Entre os principais, estão: falta de experiência (54,8%); dificuldade de recolocação no mercado (39,2%); problemas financeiros (33,8%); e problemas de adaptação (19,9%). Do outro lado da moeda, que traz as maiores satisfações com a mudança, o salário melhor (41,6%), a melhoria das habilidades (35,7%), o aumento na qualidade de vida (35,5%) e o sentimento de maior valorização (32,2%) se sobressaem.

Mais um detalhe que vale o destaque é a idade da última transição. Os dados da pesquisa indicam que o momento com maior intensidade de trocas está entre os 25 e 34 anos (34%). 11,6%, por sua vez, mudaram de carreira entre 45 e 60 anos ou acima dos 60, o que mostra que sempre é tempo para recomeçar.

“A transição de carreira é um passo significativo e muitas vezes desafiador na vida de um profissional. Nossa pesquisa busca fornecer insights valiosos para aqueles que estão considerando essa mudança, ajudando-os a tomar decisões mais informadas e seguras,” afirma Hosana Azevedo. “Identificar os principais obstáculos e motivadores pode ser a chave para uma transição de carreira bem-sucedida.”

Sobre o Infojobs 

Com mais de 55 milhões de perfis cadastrados e 35 milhões de visitas ao mês, o Infojobs é a HR Tech líder no Brasil e há 20 anos desenvolve soluções de tecnologia para o RH das empresas. Além da plataforma de oportunidades profissionais com cadastro de currículos gratuitos e busca de talentos, a empresa oferece soluções integradas com o Pandapé, software de RH que organiza e agiliza a gestão completa dos processos de recursos humanos (da atração ao recrutamento, admissão digital, e gestão de talentos), com ferramentas de tecnologia avançadas e completas. De acordo com a pesquisa Kantar Ibope, o Infojobs foi a marca mais lembrada pelos candidatos em 2022 a 2024, e de acordo com o Grupo Top RH foi reconhecida nos últimos quatro  anos como a empresa Top of Mind de RH. Sendo parte do Grupo Redarbor, o maior grupo de empregos na América Latina e segundo maior do mundo, o Infojobs possui atualmente mais de 35 mil empresas que confiam em seus serviços, como Grupo Carrefour, Movida, Unimed, Ofner, Vigor e Sodexo.