- Geração Z e a reinvenção urgente da gestão de pessoas
- Liderança que escuta, acelera negócios e fortalece culturas
- O Cotidiano das Redes Sociais
- Santander lança guias práticos para apoiar Conselhos Municipais no Ceará na captação e aplicação de recursos incentivados
- Inscrições abertas! Labic Fortaleza vai selecionar 30 projetos culturais no Ceará para formação, mentoria e bolsa de R$ 1.000
Idade não define talento: o caminho para ambientes seguros e sem preconceito etário
24 de junho de 2025
*Por Cristina Varella Amorim, CHRO da Adeste
O mundo corporativo tem passado por uma mudança significativa com a entrada de diferentes gerações no mercado de trabalho e com a ampliação da expectativa de vida das pessoas. Com a geração Z se juntando aos millennials, Gen X e baby boomers, as empresas se veem diante de desafios em relação ao engajamento e oportunidades advindas da diversidade etária. Esse fenômeno é conhecido como “gap geracional” e, se não for gerenciado adequadamente, pode resultar em conflitos, baixa produtividade e até mesmo rotatividade de colaboradores.
Olhando para o tema da diversidade etária,cada vez mais as corporações têm colocado em pauta o aumento da participação de pessoas mais velhas no mercado de trabalho. Segundo o Bureau of Labor Statistics dos EUA, a taxa de participação de profissionais no mercado de trabalho com 65 anos ou mais aumentou de 12,1% em 1990 para 19,3% em 2020.
Há estudos que comprovam que uma parcela significativa dos trabalhadores acima dos 55 anos afirmam que sofrem preconceito etário no ambiente de trabalho. Mas, vale ressaltar que a pesquisa da consultoria McKinsey descobriu que empresas que têm uma força de trabalho diversa em termos de idade têm um desempenho financeiro melhor do que as empresas com pouca diversidade geracional. Portanto, é importante garantir a absorção da diversidade em termos de etarismo no ambiente de trabalho a fim de melhorar os resultados das companhias e permitir que seus crescimentos sejam suportado por profissionais que agreguem diversidade, experiência, velocidade e tantas outras competências diferentes e complementares, essenciais para vencerem o mundo de hoje. Mas, garantir o sucesso da diversidade não é tarefa fácil.
Em uma grande corporação, especialmente com décadas de história, esse desafio pode ser ainda maior. Quando falamos de diversidade, é importante que a gente entenda que pessoas são diferentes em todos os quesitos: cultural, étnico, regional, geracional, educacional, familiar e, sobretudo, de opiniões. Saber ouvir diferentes argumentos, acolhê-los, sem julgamentos, complementá-los e construir conjuntamente é um desafio para as gerações que já estão há mais tempo no mercado.
Assim como muitos outros líderes da minha geração, fui catequizada a não errar. Desta forma, vocês podem imaginar a dificuldade em aceitar testar ou inovar, dado o risco inerente a estes movimentos. Ouvir opiniões de gerações mais novas e vice-versa têm se tornado um exercício diário. Afinal, isso ajuda a empresa criar laços de confiança e seguir em sintonia com os colaboradores. E aqui destaco uma dica importante: não importa as idades e gerações, se a gente não abre a cabeça para o que o outro tem a dizer, a empresa não inova. Sem inovação, não há sustentabilidade e o negócio está fadado ao fracasso.
O gap geracional traz ainda desafios importantes em termos de engajamento de funcionários. Por exemplo, alguns millennials podem sentir que não estão sendo levados a sério por seus colegas mais velhos, enquanto os baby boomers se sentem ameaçados pela tecnologia e pelas mudanças no local de trabalho. É importante que as empresas promovam uma cultura de inclusão, na qual todos se sintam valorizados e respeitados. O fato é que um time só inova quando há um ambiente fértil para tal. Sem acolhimento, esse ambiente não se desenvolve. E nem a companhia.
Saber liderar times de diferentes faixas etárias é também assumir suas vulnerabilidades e motivadores. Os millennials, por exemplo, valorizam a flexibilidade no trabalho, como horários flexíveis e trabalho remoto, participação em projetos multidisciplinares e precisam estar engajados com o propósito da organização. Os baby boomers, por sua vez, podem preferir o reconhecimento pelo seu conhecimento específico e experiência; benefícios que tragam segurança para si e para a família e terem sua opinião considerada em situações importantes e de risco.
As empresas que querem ser extraordinárias devem levar em consideração a importância das diferenças e encontrar um balanço entre elas, de forma a buscar a harmonia discordante e criar um ambiente construtivo que possibilite a colaboração e o desenvolvimento de equipes de alta performance.
*Cristina Varella Amorim é CHRO da Adeste, empresa do ramo de saúde, alimentos e nutrição animal e Conselheira Consultiva do Grupo Mast. Engenheira química de formação, a profissional também possui MBA executivo pelo Insper. Ao longo da carreira, desenvolveu habilidades para atuar com sistemas de RH e eficiência organizacional, processos ágeis, planejamento de negócios e BSC e processos e sistemas financeiros. Além da Adeste, Cristina já atuou em grandes empresas como Novo Nordisk, Aché Laboratórios e BiOLAB Sanus Farmacêutica.
- Geração Z e a reinvenção urgente da gestão de pessoasGestão de pessoas e Geração Z: desafios, valores e inovação no mercado de trabalho atual. Nos últimos anos, as transformações no mundo do trabalho têm sido intensas e irreversíveis. Entre todas as mudanças que presenciamos, talvez a mais significativa seja a chegada definitiva da Geração Z ao mercado profissional. Esses jovens, nascidos em meio à
- Liderança que escuta, acelera negócios e fortalece culturasEstudo destaca como presidentes com postura conciliadora promovem inovação e resiliência Um estudo assinado por Ivânia Morgado, com coautoria de José Laloni e Beth Cerri, aponta que líderes com perfil de mediador têm contribuído significativamente para acelerar negócios e construir culturas organizacionais mais humanas e resilientes. A pesquisa analisa a trajetória de um grupo
- O Cotidiano das Redes SociaisCarlos Delano Rebouças Todo dia ela faz todo sempre igual… Alguém por acaso se lembrou da bela cancão de Chico Buarque? Talvez sim sobretudo seus admiradores. Ela se chama “Cotidiano”, e, obviamente, remete ao pensamento, ao entendimento de que tudo parece se repetir. Mostra a rotina (dura) de um casal, tendo a mulher um comportamento
- Santander lança guias práticos para apoiar Conselhos Municipais no Ceará na captação e aplicação de recursos incentivadosPublicações reúnem orientações, respostas para dúvidas frequentes e modelos de documentos para fortalecer a atuação de conselheiros, gestores públicos e organizações sociais ■ CEARÁ – agosto de 2025 – NOTA À IMPRENSA –O Santander lançou dois guias práticos para orientar os Conselhos Municipais na captação e aplicação de recursos incentivados. Elaborados por especialistas e com
- Inscrições abertas! Labic Fortaleza vai selecionar 30 projetos culturais no Ceará para formação, mentoria e bolsa de R$ 1.000Se você faz parte de um coletivo, rede ou projeto cultural no Ceará e atua com cidadania, inovação e cultura digital, essa oportunidade é para você! Estão abertas as inscrições para o Labic Fortaleza – Rede de Formação em Cultura Digital, uma iniciativa que chega à capital cearense com uma proposta transformadora: impulsionar ideias que
POST YOUR COMMENTS
Você precisa fazer o login para publicar um comentário.