O Dia dos Pais é uma das principais datas do varejo brasileiro, mas também um período de riscos. Com mais de 1 milhão de tentativas de fraude por mês no Brasil, é crucial que empreendedores redobrem a atenção.
A segurança nas transações, tanto em lojas físicas quanto online, é fundamental para evitar prejuízos e construir confiança com o consumidor.
Lourdes Quintana, da Getnet Brasil, destaca a importância de ferramentas que validam transações e protegem contra fraudes. A Getnet oferece orientações para garantir vendas seguras, como verificar transações via Pix e proteger dados em e-commerce. Investir em segurança é essencial para a saúde financeira do negócio.
Dicas para lojas físicas:
Atenção ao Pix na maquininha: sempre verifique no extrato ou no aplicativo do seu banco se o valor da transação via Pix foi realmente creditado em sua conta antes de liberar o produto. Não confie apenas no comprovante apresentado pelo cliente, pois ele pode ser falso.
Cuidado com o golpe da troca de maquininha: fique atento para que, em um momento de distração, o seu equipamento não seja trocado por um aparelho do golpista, que passaria a receber os valores das suas vendas.
Desconfie de visitas técnicas inesperadas: instrua sua equipe a não entregar equipamentos para supostos técnicos que aparecerem na loja sem um agendamento prévio ou um contato oficial da empresa de pagamentos.
Dicas para o e-commerce:
Monitore atividades suspeitas: fique de olho em comportamentos atípicos, como um mesmo cliente fazendo várias compras com cartões diferentes em um curto espaço de tempo, ou um volume grande de pedidos para o mesmo endereço de entrega.
Proteja os dados dos seus clientes: utilize plataformas de e-commerce seguras e invista em certificados de segurança (SSL) para proteger as informações de pagamento e os dados pessoais dos consumidores.
Cuidado com o Chargeback no Link de Pagamento: para evitar contestações, confirme se a identidade do comprador é a mesma do portador do cartão antes de enviar o produto. Em caso de contestação e chargeback, o lojista precisará ter provas de que a venda foi realizada para o dono do cartão. Descreva detalhadamente os itens na fatura, guarde os comprovantes de envio e monitore transações com comportamento suspeito.
Em tempos de excesso de telas e hiperconexão, os clubes de leitura tornaram-se um refúgio para muitos leitores, crescendo 35% no Brasil nos últimos três anos.
O ClubeNomad, pioneiro nessa tendência, comemora uma década de existência, unindo literatura, cultura e viagens. Criado pela NomadRoots, o clube oferece uma experiência literária única, onde cada obra é associada a um destino cultural, incluindo playlists, filmes e encontros com personalidades como Almir Sater e Maitê Proença. Com turmas presenciais e virtuais, o ClubeNomad propõe uma jornada de autoconhecimento, reconectando leitores ao universo dos livros e promovendo uma comunidade de troca e afeto.
Para mais informações, acesse o site www.nomadroots.com.br/clube-nomad ou siga o perfil oficial do ClubeNomad no Instagram: @clube.nomad.
Vivemos uma era marcada por duas forças simultâneas e contraditórias: o avanço da inteligência artificial generativa e uma epidemia silenciosa de solidão. Esse paradoxo tem gerado um fenômeno global: pessoas estão usando a IA não só como ferramenta de produtividade, mas como companhia emocional.
Fiquei especialmente impactada com um texto potente da autora Monica Magalhães — que analisa o gráfico mais compartilhado de 2025 sobre os usos da IA — e me peguei refletindo sobre como estamos, cada vez mais, terceirizando até os nossos vínculos afetivos. A pesquisa citada por Monica mostra que, em 2025, “terapia e companhia” se tornou o principal uso da IA ultrapassando áreas tradicionalmente dominadas como geração de ideias ou produção de conteúdo.
Essa virada me provocou. Me vi refletindo, com certo desconforto: será que estamos terceirizando até nossos vínculos afetivos? Não é difícil entender o porquê. A IA está disponível 24 horas por dia, não julga, é paciente e muitas vezes gratuita. Diante disso, milhões de pessoas encontram nessas interações um alívio imediato para sentimentos como frustração, angústia e solidão. Plataformas como Replika, Character.AI e até apps chineses como Maoxiang se tornaram fenômenos de massa ao oferecer companheiros virtuais que “se importam”, escutam e, mais recentemente, até fazem videochamadas com aparência humana.
Mas o que está em jogo aqui vai além da inovação tecnológica — estamos diante de uma transformação cultural. E na nossa consultoria, temos sentido isso na prática: empresas nos procuram porque suas equipes estão emocionalmente frágeis, com dificuldade de lidar com o contraditório e de manter vínculos autênticos. Nossos programas de team building passaram a lidar menos com performance e mais com reconexão — com os outros e com si mesmo.
Recentemente, vivi algo que me marcou. Após uma palestra sobre maturidade emocional, uma participante se aproximou e disse: “Você falou coisas que eu só tinha coragem de contar para o meu assistente IA”. Aquilo me atravessou. Era um elogio, mas também um alerta.
E talvez esse seja o ponto central: relações humanas envolvem frustração. Quando interagimos com outra pessoa real, lidamos com a diferença, com a espera, com o inesperado. Já a IA oferece o oposto: fricção zero. É esse conforto previsível que está, pouco a pouco, moldando nossas expectativas emocionais.
Como sociedade, precisamos fazer uma escolha consciente: se não cuidarmos, a tecnologia que deveria aproximar pode nos anestesiar — e isolar ainda mais.
A IA pode, sim, ser uma ponte. Especialmente num país como o Brasil, onde o acesso à saúde mental ainda é um privilégio. Em um cenário onde uma sessão de terapia pode custar de R$200,00 a R$600,00 e o sistema público é sobrecarregado, ter alternativas pode ser um alívio. Mas precisamos de clareza: não podemos usar soluções tecnológicas para resolver dilemas emocionais que exigem presença, escuta e afeto.
Empatia verdadeira exige humanidade. Discordar, acolher, insistir. Isso, nenhuma máquina será capaz de simular por completo. A inteligência artificial deve nos apoiar — nunca nos substituir. Que ela seja uma ferramenta para nos reconectar com o essencial: gente cuidando de gente.
“Máquinas podem aliviar. Mas só gente de verdade pode curar.”
*Por Virginia Planet, sócia da House of Feelings, primeira escola de sentimentos do mundo. Mais informações em site.
Poucas perguntas ainda provocam tanto incômodo e reflexão quanto essa: o que sua equipe precisa — de um chefe ou de um líder? Em tempos de transformação digital, trabalho híbrido e mudanças geracionais, a figura do gestor ganha novas exigências. Não basta mais conhecer processos, definir metas ou cobrar entregas. É preciso saber conduzir pessoas. E aí está o ponto de ruptura entre os modelos tradicionais e as necessidades contemporâneas da gestão.
Durante décadas, o chefe foi símbolo de autoridade, controle e eficiência. Seu papel era manter a ordem, garantir o cumprimento das regras e extrair resultados a qualquer custo. Em muitos setores — e ainda hoje em algumas realidades — esse perfil cumpre uma função importante. Mas os tempos mudaram, e com eles, mudaram as expectativas de quem compõe os times. O colaborador de hoje busca propósito, diálogo e reconhecimento. Quer ser ouvido e sentir que faz parte de algo maior do que sua descrição de cargo.
É aí que entra o líder — não como contraponto romântico ao chefe, mas como evolução necessária. O líder é aquele que inspira, que engaja, que sabe reconhecer o esforço da equipe e, ao mesmo tempo, desafiar seus liderados a irem além. Ele não renuncia aos resultados, mas entende que eles são consequência de um ambiente saudável, de relações de confiança e de uma cultura que valoriza o ser humano. Como gosto de dizer: liderança é uma maratona, não uma corrida de 100 metros.
Na prática, isso significa investir em escuta ativa, dar feedbacks consistentes, cultivar empatia e assumir o papel de facilitador do crescimento alheio. O conceito de “líder coach” sintetiza bem esse perfil: alguém que orienta, apoia e conduz, sem perder de vista os objetivos do negócio. Dados recentes da International Coaching Federation mostram que ambientes com liderança coach apresentam maior retenção de talentos e melhores índices de produtividade.
O desafio é encontrar o equilíbrio. Nem autoritário, nem permissivo. Nem distante, nem invasivo. O bom gestor do século XXI precisa ser firme nas decisões e humano nas relações. Precisa ter clareza sobre o que precisa ser feito, mas sensibilidade para entender como conduzir o processo. Porque, no fim das contas, empresas são feitas de pessoas. E são essas pessoas que determinam o sucesso ou o fracasso de qualquer organização.
Que essa reflexão sirva para revisarmos nossos estilos de liderança — e, mais do que isso, para lembrarmos que liderar não é sobre mandar. É sobre cuidar, orientar e construir, junto com o time, os caminhos que levam ao futuro.
Por Pedro Paulo Morales Vivemos tempos de transformação e adaptação. Hoje, vou discutir o papel emergente e crucial de uma nova habilidade que estará presente nos postos de trabalho, as IA Skills, ou habilidades em usar ferramentas de Inteligência Artificial generativa (como chatbots, geradores de imagens ou assistentes de produtividade), esses profissionais também podem receber … Continue lendo Habilidades Essenciais para “Conversar” com a IA→
Descubra o verdadeiro significado da empatia! Entenda como reconhecer os motivos dos outros pode transformar relações, fortalecer conexões e inspirar crescimento pessoal. Aprenda a enxergar além do próprio ponto de vista e ajude pessoas de forma genuína. Venha refletir e evoluir com a gente!
Você já parou para pensar no quanto a comunicação interna pode transformar os resultados da sua empresa?
No artigo “O Poder da Comunicação Interna: Estratégias e Benefícios para Empresas”, você vai descobrir como uma boa comunicação impacta diretamente o clima organizacional, fortalece os relacionamentos, potencializa a produtividade e minimiza ruídos e mal-entendidos entre equipes.
Se você deseja conhecer dicas práticas, os principais canais utilizados e entender por que investir em estratégias de comunicação interna é essencial para o sucesso da sua empresa, não deixe de ler o conteúdo completo!
Acesse o artigo e entenda como “quem não se comunica, se complica”.
O fenômeno conhecido como “apodrecer na cama”, muito comentado nas redes sociais e associado principalmente à Geração Z, merece uma reflexão mais cuidadosa, porque ele traduz muito mais do que uma simples tendência. Deitar-se por horas, rolando telas, assistindo séries ou simplesmente permanecendo ali, sem compromissos, pode ser interpretado como um gesto de autocuidado. Porém, a questão que precisamos levantar é: até que ponto esse comportamento pode ser considerado saudável?
Por Pedro Paulo Morales Se você anda desanimado e com dificuldade para progredir na carreira, pode estar enfrentando algo que ainda é pouco discutido, mas cada vez mais presente no mundo corporativo: o chamado “quiet cracking”. A expressão, que em tradução livre significa “rachadura silenciosa”, descreve um desgaste sutil, quase imperceptível, mas que mina a … Continue lendo “Quiet Cracking” : A rachadura silenciosa que pode frear sua carreira→