Dá para Empreender sem Saber Liderar?

Por Falando de Gestão

Empreender é o sonho de muitos, mas será que será possível ter sucesso sem saber liderar? Embora seja possível iniciar um negócio sem ser um líder experiente, o crescimento sustentável de uma empresa está diretamente ligado à capacidade de liderança do empreendedor. Liderar é muito mais do que comandar uma equipe; é entender as necessidades e motivações de cada pessoa, delegar tarefas com estratégia, e criar um ambiente em que todos se sintam valorizados.

A Boa Notícia: Liderança Pode Ser Aprendida

A liderança é uma habilidade que pode ser desenvolvida. Com leitura, prática e observação, qualquer pessoa pode evoluir como líder. Aprender sobre diferentes estilos de liderança, inteligência emocional e boas práticas de gestão de pessoas pode fazer uma enorme diferença. Com o tempo e a dedicação, o empreendedor se torna um líder melhor para sua equipe e, consequentemente, para o crescimento do seu negócio.

O que é Essencial para Liderar Bem?

  1. Entender a Equipe: Saber o que motiva e desafiar cada membro e criar um ambiente de confiança são pontos fundamentais para manter uma equipe alinhada.
  2. Delegar com Eficácia: Distribuir tarefas com base nas habilidades individuais e confiar nos talentos de cada um é essencial para alcançar objetivos de forma eficiente.
  3. Comunicação Clara e Atenta: Escutar, oferecer feedbacks construtivos e estar aberto a sugestões fortalecer o espírito de equipe e a motivação.
  4. Estabelecer e cobrar metas realistas: Liderar também significa traçar metas claras e cobrar resultados, mas sempre de forma respeitosa e alinhada aos valores da empresa.

Portanto, se você deseja empreender, invista em desenvolver sua liderança. Com dedicação e disposição para aprender, é possível evoluir como líder e alcançar o sucesso tanto para o negócio quanto para a equipe.

📷Pexels

Banner

Ambev vai promover evento para conectar profissionais negros a oportunidades de desenvolvimento de carreira e trabalho

Com inscrições abertas até o dia 25 de novembro, os interessados poderão se inscrever gratuitamente em cursos de inglês e liderança

Imagem: Divulgação

A Ambev realizará a 7º edição do De Portas Abertas, evento voltado para profissionais negros, em parceria com o Movimento pela Equidade Racial (MOVER), no dia 30 de novembro. A iniciativa, que também faz parte do Bora – hub de inclusão produtiva da companhia, está com as inscrições abertas e pretende conectar pessoas negras em busca de oportunidades de trabalho e desenvolvimento profissional.
 

O encontro acontecerá na sede da Ambev em São Paulo (SP) e abertura do evento será transmitida para as regionais da companhia nos estados de Pernambuco, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Ceará, além de Brasília, que posteriormente seguirão com ativações e programações locais. Essa iniciativa vai reunir líderes negros e profissionais do ecossistema para discutir as diversas áreas de atuação profissional e as oportunidades de crescimento no mercado.

“Para a gente, só vale crescer se for para crescer junto. Por isso, trabalhamos para que todo o nosso ecossistema prospere também. E o De Portas Abertas é um exemplo disso. Essa iniciativa foi criada pelo BOCK – grupo de afinidade étnico racial da Ambev – com o objetivo de proporcionar um espaço de conexões que amplie oportunidades e gere novas perspectivas para pessoas negras que almejam entrar no mercado de trabalho ou ascender em suas carreiras. Com esse movimento, estamos ajudando a roda girar mais rápido e conectando o nosso ecossistema para gerar oportunidades reais”, afirma Andreza Machado, Diretora de Diversidade, Equidade e Inclusão da Ambev.

Michele Sales, Diretora de Ecossistema e Inclusão da Ambev, também ressalta que ouvir os parceiros e trabalhar em conjunto com outras organizações é fundamental para promover o crescimento compartilhado. “Na Ambev, com o apoio do nosso ecossistema, estamos impulsionando iniciativas de impacto, como o De Portas Abertas. Ações como essas reforçam como investir em inclusão produtiva proporciona oportunidades reais para impulsionar o crescimento de milhões de brasileiros e brasileiras de forma digna e próspera”, disse.

Após o evento, os participantes poderão se inscrever gratuitamente em mais de mil bolsas de estudo, incluindo cursos de inglês e liderança, além de poder, acessar o banco de vagas na plataforma do MOVER, que conecta oportunidades de diversas empresas, aumentando as oportunidades de ingressarem no mercado de trabalho.

“A promoção da equidade racial vai além de ações isoladas, é um compromisso coletivo. Iniciativas como o “De Portas Abertas” se alinham ao objetivo principal do Mover, onde não apenas criamos oportunidades, mas também cultivamos um futuro em que todos têm a chance de prosperar em uma sociedade verdadeiramente justa e inclusiva.” afirma Natália Paiva, Diretora Executiva do Mover.
 

Para realizar a inscrição ou obter mais informações sobre o evento, acesse o site.

Colaboradores desmotivados não entregam bons resultados

Por Pedro Signorelli

Pedro Signorelli
Pedro Signorelli- Divulgação

Falar sobre ‘motivação’ no ambiente de trabalho sempre gera discussão, afinal, as pessoas podem se sentir motivadas por motivos diferentes e únicos, o mesmo vale para quando começam a se sentir desmotivadas também. Porém, existem situações que não são mais aceitáveis como propulsores de motivação e que os donos, gestores e líderes deveriam repensar totalmente antes de insistirem em continuar implementado.

E com ‘situações que não são mais aceitáveis’, estou me referindo a instalação de alguns itens que considero pura distração e que se analisarmos friamente, não acrescentam de nada para que um colaborador se sinta mais motivado ou não. Seja sincero: você acha que ter um escorregador, uma mesa de ping-pong ou até mesmo um vídeo game são fatores motivacionais? Esses itens me parecem mais para distração do que para motivação.

Existem milhares de coisas que podem ser oferecidas que promoveriam de fato motivação, e a principal é: condições de trabalho adequadas. As pessoas querem que o ambiente de trabalho seja um local que preze pelo bem-estar delas e que forneça todas as ferramentas necessárias para que possam exercer suas funções de maneira correta para atingir o resultado final. Pois é, mesmo repetindo várias vezes, parece que continuamos sem acreditar que  colaboradores desmotivados não entregam bons resultados.

De acordo com dados fornecidos pela Gallup, uma empresa de pesquisa de opinião dos Estados Unidos, cerca de 61% dos trabalhadores não se sentem engajados no emprego em que estão. Além disso, o estudo da consultoria de gestão Bain & Company afirma que um colaborador que está desmotivado pode ser 125% menos produtivo do que aqueles que se sentem engajados e inspirados.

Então, a pergunta que não quer calar: como manter o time motivado? Os OKRs – Objectives and Key Results (Objetivos e Resultados Chaves) -, podem ajudar bastante, pois priorizam as pessoas em diversos âmbitos e não, não é papo de abraçar árvores. Ao colocar os colaboradores para participar dos processos e fazer com que saibam como estão impactando a empresa, os OKRs incentivam que o potencial existente seja explorado, fazendo inevitavelmente com que sejam mais produtivos.

Aliado a isso, a ferramenta propõe o aumento da clareza e do foco, o que vai fazer com que os integrantes da equipe consigam enxergar o que precisa ser feito e o que eventualmente precisa ser melhorado, ficando todos na mesma página. Isso provoca a melhoria do clima da organização, já que os colaboradores passam a ter autonomia para dar ideias e também tomar decisões, fazendo um bom trabalho em equipe e estando em sintonia com os líderes.

A verdade é que além das boas condições de trabalho que precisam ser oferecidas, a real motivação está ligada ao reconhecimento dos colaboradores por parte da liderança, que a partir do momento que passa a enxergar aquelas pessoas e estimular que se desenvolvam, veem uma mudança de comportamento. Afinal, todos nós queremos ser reconhecidos pelo o que fazemos, tendo recompensas positivas ao conseguir entregar bons resultados.

Quer ver melhores resultados na sua organização, pessoas mais satisfeitas e felizes? A resposta é simples: comece organizando seu sistema de gestão.

Pedro Signorelli é um dos maiores especialistas do Brasil em gestão, com ênfase em OKRs. Já movimentou com seus projetos mais de R$ 2 bi e é responsável, dentre outros, pelo case da Nextel, maior e mais rápida implementação da ferramenta nas Américas. Mais informações acesse: http://www.gestaopragmatica.com.br/

Informações à imprensa
Seven PR 

Semana 6×1: movimento que luta pelo fim da escala realmente pode promover o bem-estar e proporcionar mais tempo livre?

Médico do Trabalho faz alerta para esse debate e defende que o tempo de descanso seja efetivo para que essa mudança possa trazer benefícios reais

O VAT (Vida Além do Trabalho), um movimento que ganha cada vez mais força nas redes sociais, promete ser uma solução para quem deseja trabalhar menos e descansar mais. O debate sobre a redução da carga horária no trabalho não é novo e ganha novo capítulo com a força da internet. Mas, será que realmente essa mudança pode promover o bem-estar? A resposta não é simples e depende de vários fatores.

O Dr. Marcos Mendanha, médico do trabalho e autor do livro O que ninguém te contou sobre Burnout, publicado pela Editora Mizuno, faz algumas considerações sobre o movimento e a primeira delas é a compressão da demanda de trabalho. “É fato que a redução da carga horária semanal de trabalho pode resultar em mais energia, disposição, produtividade e bem estar. No entanto, se a diminuição da carga de tarefas não for proporcional aos novos dias de trabalho efetivo, o resultado é inverso, ou seja, produz mais cansaço e estresse”, pondera ele.

O especialista explica que, por exemplo, se a carga semanal estava distribuída para 6 dias e se reduz a jornada de trabalho para 4 dias, mantendo-se a carga de trabalho original, a conta não fecha. “O trabalhador, nesse caso, terá que fazer tudo que fazia em 6 dias, agora em 4 dias. Isso gera sobrecarga de trabalho, um dos fatores que mais promovem Burnout e adoecimentos mentais no contexto ocupacional”, explica Mendanha.

Outro ponto fundamental para a redução da carga de trabalho promover o bem-estar é o uso real dos dias de descanso. O que os trabalhadores brasileiros fariam com esses novos um ou dois dias de folga por semana a longo prazo? Para Mendanha, “essa pergunta importa pois nada garante que, por diversas e compreensíveis demandas, novos vínculos profissionais sejam pactuados nesses dias que ficarão ociosos. Isso já foi verificado, por exemplo, na área da saúde, onde os trabalhadores são beneficiados com tempo de descanso maior proporcionado pela chamada “jornada 12×36”. Ocorre que para muitos desses trabalhadores, esse tempo maior para o descanso se torna um estímulo para assumir novos trabalhos. Resultado: se antes o cansaço era por um emprego, agora ele vem por dois ou mais. Esse é um ponto extremamente importante a ser refletido sobre o movimento”, alerta o médico.

Ele ainda completa dizendo que “infelizmente, muitos trabalhadores da saúde já fazem o inverso da jornada originalmente proposta, trabalhando 36 horas e descansando 12, em múltiplos vínculos, o que prejudica enormemente a saúde física e mental dessa população”, finaliza Marcos Mendanha.

O médico do trabalho reforça que qualquer mudança exige preparação e treinamento prévio. Isso porque, ao reduzir a jornada de trabalho, é necessário preparar todos os funcionários para uma mudança significativa. Essa preparação exige reestruturação na carga de trabalho, otimizando os processos com consequente diminuição do tempo exigido para cada um deles. Quando tudo isso acontece de forma eficaz e integrada, os resultados tendem a ser muito positivos.

Sobre Marcos Mendanha

É médico, diretor e professor da Faculdade CENBRAP, onde realiza e coordena estudos, cursos e eventos sobre Psiquiatria e saúde mental do trabalhador há mais de 10 anos. É especialista em Medicina do Trabalho e também em Medicina Legal e Perícia Médica.

É advogado especialista em Direito do Trabalho; pós-graduado em Filosofia; e professor convidado da pós-graduação em Medicina do Trabalho, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP).

É autor dos livros “O que ninguém te contou sobre Burnout – Aspectos práticos e polêmicos” (Editora Mizuno), “Medicina do Trabalho e Perícias Médicas – Aspectos práticos e polêmicos” (Editora LTr), e “Limbo Previdenciário Trabalhista – Causas, consequências e soluções à luz da jurisprudência comentada” (Editora Mizuno); e coautor de várias obras. É coordenador do Congresso Brasileiro de Psiquiatria Ocupacional (CBPO) e do Congresso Brasileiro de Medicina do Trabalho e Perícias Médicas (CBMTPM).

Informações à imprensa

Xandi Poletto

📷Pixels

Healthy Place Brasil lança websérie animada sobre ambientes de trabalho saudáveis

Com dois episódios já publicados e outros três em fase de produção, representante brasileira da empresa global busca esclarecer e aplicar o conceito de bem-estar corporativo

Estresse, falha de processos e até mesmo a saúde física de quem permanece muito tempo sentado em frente ao computador. Cenas como essas, que retratam situações comuns a organizações, integram as peças de storytelling da campanha “Seja um Healthy Place”, criada pelo Healthy Place Brasil em conjunto com a agência Vanguard Solutions. Cada vídeo de animação já começa apresentando um personagem que será o condutor da narrativa e traz exemplos práticos que esclarecem medidas bem conhecidas pelos departamentos de gestão das empresas, mas que ainda são equivocadamente executadas.

Retratando os conceitos Propósito, Resiliência Mental, Conexão e Saúde Física, considerados os pilares de uma corporação saudável, o Healthy Place tem como objetivo tirar do papel, de forma leve e lúdica, a discussão cada vez mais presente no meio corporativo: como encontrar a harmonia entre o bem-estar da organização e o dos funcionários? Produzidos pela Veez, os dois primeiros vídeos da websérie já estão disponíveis, publicados nos perfis das redes sociais Linkedin e Meta do Healthy Place Brasil. Mais três vídeos já estão em fase de produção.

O que é um Healthy Place?

Para certificar uma empresa como um Healthy Place to work, é realizada uma análise de acordo com os pilares Propósito, Resiliência Mental, Conexão e Saúde Física. “A ideia é quantificar aspectos do ambiente de trabalho que, normalmente, são deixados em segundo plano quando competem com metas contábeis e de produtividade. Isso é um erro, já que a estrutura precisa estar fortalecida para que a empresa tenha boa produtividade”, declara André Lit, CEO do Healthy Place Brasil.

Essa análise serve como base para a criação de uma estratégia que envolve C-level, lideranças, departamentos e ouve cada colaborador, um a um. Além de categorizar em valores numéricos as áreas bem desenvolvidas, o diagnóstico também aponta pontos a melhorar e oferece workshops para desenvolver partes relacionadas à gestão de pessoas com a liderança.

Segundo Carlos Zetune, atendimento da conta, é justamente essa complexidade que se apresentava como o principal desafio da filial brasileira. “O mercado corporativo brasileiro tem seu próprio ritmo, e traduzir isso em uma comunicação clara e completa tem sido um diferencial entre as representantes de outros países”, complementa.

Sobre o Healthy Place

O Healthy Place Brasil é a representante da empresa global Healthy Place to Work, que já conta com mais de 30 marcas de alto valor de mercado certificadas pela sua tecnologia. Com representantes em dez países, a Healthy Place é uma resposta natural à demanda cada vez mais frequente por parâmetros de bem-estar e qualidade de vida corporativa, utilizando um benchmark global. As empresas que passam pelo processo de certificação têm seu bem-estar avaliado do ponto de vista anonimizado dos funcionários, a partir dos aspectos de Propósito, Resiliência Mental, Conexão e Saúde Física, com análise de 21 temas específicos. Acesse: https://healthyplacebrasil.com.br

Maturidade e experiência faz com que executivos busquem um equilíbrio entre carreira e vida pessoal

Crescimento profissional e autoconhecimento levam líderes a reconsiderar a relação com o tempo e as metas

Executivos experientes têm se voltado cada vez mais para uma reflexão sobre como equilibrar ambição profissional e bem-estar pessoal. Com o passar dos anos, o questionamento sobre o uso do tempo e a relevância das motivações pessoais na carreira ganha importância, o que coloca em evidência uma nova abordagem nos negócios.

Uma pesquisa da Deloitte destaca essa mudança recente, mostrando que atualmente 61% dos executivos priorizam o bem-estar como um valor central. Além disso, 84% dos entrevistados afirmaram que melhorar sua saúde mental, física e financeira é uma prioridade máxima. Esses dados refletem a busca por uma vida profissional mais integrada, em que o sucesso não está apenas nas metas atingidas, mas também em uma relação mais harmoniosa com o tempo e com a própria trajetória.

O cenário contrasta com o de uma década atrás, quando apenas 25% das empresas tinham programas voltados à saúde integral e a saúde mental raramente entrava na pauta corporativa. A pandemia acelerou essa mudança, conectando o desempenho das empresas ao bem-estar dos funcionários.

Andrea Eboli, estrategista de negócios com mais de 25 anos de experiência, comenta sobre essa mudança de perspectiva. “O amadurecimento traz uma nova visão sobre o que significa realmente conquistar. Não é mais só sobre bater metas, mas sobre viver de forma alinhada aos próprios valores e interesses, mantendo um equilíbrio entre a vida pessoal e profissional”, afirma Eboli.

Redescobrindo o valor do tempo

A forma como os executivos percebem o tempo também muda com a maturidade. Para muitos, o conceito vai além das horas de trabalho e passa a englobar a percepção de oportunidades pessoais deixadas de lado. Esse entendimento marca o início de uma nova fase, onde se procura valorizar o tempo de forma mais consciente e estratégica. 

Andrea Eboli destaca essa transição como um momento de reavaliação pessoal. “Essa segunda fase permite aos profissionais resgatarem partes de si que foram deixadas de lado em prol do trabalho. Esse processo é um convite à autodescoberta e ao autoconhecimento. As pessoas percebem suas vidas como uma estrutura de vários pilares e eles precisam estar alinhados para ela fique de pé da forma adequada”, observa Eboli.

Líderes que abraçam essa visão tendem a repensar suas escolhas e metas. Muitos que investiram décadas na construção de suas carreiras agora buscam expandir suas atividades, explorando momentos de lazer ou novos interesses. Esse equilíbrio gera benefícios tanto na vida pessoal quanto no ambiente corporativo, em que líderes mais conscientes tendem a trazer estímulos de qualidade de vida para suas equipes.

Uma vida integral como pilar da liderança

Executivos que atravessam essa transição na carreira relatam uma mudança em seu estilo de liderar. Andrea Eboli acredita que, ao priorizar o bem-estar, esses líderes criam uma cultura mais acolhedora e produtiva nas empresas.

“Liderar a partir de uma visão de vida mais integral, além do trabalho, gera uma conexão mais humana com a equipe, e esse impacto positivo se reflete em resultados. É uma liderança que vai além da gestão de processos e busca uma transformação no dia a dia”, ela explica.

Para que essa abordagem se concretize, os executivos podem começar revisitando seus valores e identificando quais aspectos da vida precisam de mais atenção. Priorizar atividades que estejam em sintonia com essas prioridades é um primeiro passo para manter um equilíbrio saudável. Incorporar práticas diárias, como meditação, exercícios físicos ou momentos de reflexão também pode auxiliar a reduzir o estresse e aumentar a capacidade de liderança, preparando-os para decisões mais conscientes.

Além disso, é importante que os líderes se permitam desenvolver interesses fora do ambiente de trabalho. Dedicar tempo a hobbies ou atividades paralelas enriquece sua perspectiva e contribui para um bem-estar mais completo. Também é benéfico fomentar uma cultura organizacional que valorize o equilíbrio entre vida pessoal e profissional, com políticas como horários flexíveis ou apoio à saúde mental. Essas práticas beneficiam as empresas e enriquecem a vida dos líderes, que passam a encontrar um novo significado em suas trajetórias.

“No final, o tempo não é só o que já passou, mas também o que ainda temos à frente. A maturidade nos ensina a usá-lo com mais consciência, em busca de uma vida e uma carreira que realmente façam sentido”, conclui Eboli.

Sobre Andrea Eboli

Andrea Eboli é uma executiva e estrategista de negócios com mais de 25 anos de experiência, conhecida por sua atuação em empresas como Natura, onde liderou projetos de marketing e estratégia.  Com doutorado em Negócios pela Swiss Business School e especializações em marketing por Harvard e NYU, Andrea se destacou em iniciativas de novos negócios e integração omnichannel. Além de sua carreira corporativa, ela é empreendedora, fundadora da empresa de consultoria EDR, onde constrói soluções de negócio para médias e grandes empresas. Professora de MBA da FGV , Andrea também é co-autora do livro “Pivotal Leadership”, best-seller nos Estados Unidos. Em suas redes sociais, Andrea dá dicas de negócios para jovens profissionais que ingressam no mercado de trabalho, buscando ajudá-los em sua jornada corporativa. 

Para mais informações, visite o site oficialwww.edroficinadesolucoes.com  e Instagram.

Fonte: Carolina Lara Comunicação

📷Pixels