Estratégias para Prevenir a Síndrome de Burnout nas Organizações

Por Pedro Paulo Morales – Jornalista e Professor
Tem se falado muito, nos últimos tempos, em estresse e síndrome de burnout. A síndrome de burnout, também conhecida como síndrome do esgotamento profissional, é um distúrbio psíquico relacionado à exaustão extrema, principalmente associada ao trabalho. Ela afeta quase todas as facetas da vida de um indivíduo e muitas vezes é o próximo passo para complicações maiores, como a depressão.
Ambientes corporativos que expõem seus funcionários a altas cargas de trabalho ou pressão por cumprimento de metas, quase sempre arrojadas, são os que mais contribuem para que as pessoas fiquem cada vez mais exaustas.
O afastamento de profissionais no Brasil é um problema. Segundo pesquisas, cerca de 30% dos trabalhadores brasileiros sofrem com a síndrome, sendo que a maioria dos casos ocorre em profissionais com menos de 30 anos. O problema é tão sério que o Brasil apenas fica atrás do Japão em casos de burnout, onde o problema já afeta 70% dos profissionais.
Sendo assim, é dever dos líderes implantarem programas que previnam e reduzam a presença da síndrome de burnout em suas equipes. Algumas ações que podem ser adotadas para reduzir esses efeitos: verificar frequentemente a carga de trabalho das equipes, priorizando a qualidade do serviço que é feito, lembrando que a qualidade cai quando o profissional está envolvido em muitas tarefas. Outra dica é revisar as tarefas para verificar o que realmente precisa ser feito em um ritmo de urgência.
Por fim, uma boa dica é priorizar o bem-estar do trabalhador, incentivando momentos de descontração, programas de ginástica laboral, palestras sobre nutrição, saúde mental e física. Também é uma boa ideia flexibilizar o trabalho, como, por exemplo, alguns dias em home office ou folgas programadas.

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O Empresário – Conceito e Características

Em Que se Apoia o Conceito do Termo Empresa”? Como se Configura Legalmente um Empresário? Qual a Diferença de Sócio e Empresário? Quais São os Agentes Econômicos Excluídos do Conceito de Empresário?

Quando se pensa no empresário e na sociedade empresarial, imagina-se um estabelecimento com vários funcionários operando um maquinário ou pessoas em frente a computadores. Porém, essa não é bem a imagem do ramo para os meios legais. Para o mundo jurídico, a empresa não é um sujeito de direitos e deveres. Ela é um ente fictício que adquire personalidade para que possa desempenhar seus objetivos; uma atividade organizada e não um indivíduo acobertado de direitos personificados. A conceituação do termo “empresa” está alicerçada em teorias que apontam os perfis subjetivo e objetivo de um estabelecimento empresarial e, esse perfil subjetivo, compreende a pessoa física por trás da instituição. No caso das sociedades empresárias, a jurídica; o perfil objetivo diz respeito a todo o aparato de coisas de que a entidade faz uso para operar e existir (CHAGAS; LENZA, 2016). É sensato lembrar que, para ser um empresário, o cidadão brasileiro deve ter capacidade civil plena (ou seja, 18 anos completos) e não ser acometido de incapacidade que torne necessária sua interdição. Continue lendo O Empresário – Conceito e Características

Programa Germinar: M. Dias Branco impulsiona sustentabilidade com parcerias em inovação

Redação FG

A M. Dias Branco, líder nacional em massas e biscoitos, reforça seu compromisso com a inovação e a sustentabilidade por meio do programa Germinar, em sua 5ª edição. Em parceria com a Innosciente, o programa seleciona startups e pesquisadores para colaborarem com a empresa desde 2018.

Nesta edição, o Germinar adota um formato “Innovation as a Service”, apresentando três desafios em cada um dos três ciclos. Destacam-se propostas voltadas para a sustentabilidade, como “Alternativas de destinação de resíduo gorduroso” e “Transformação de resíduos sólidos”. Continue lendo Programa Germinar: M. Dias Branco impulsiona sustentabilidade com parcerias em inovação

Enchentes alagam 9 em cada 10 empresas do RS: Uma crise que ameaça a economia

Pedro Paulo Morales       Jornalista Digital
Pedro Paulo Morales
Jornalista Digital

As recentes enchentes que assolaram o Rio Grande do Sul deixaram um rastro de destruição e incertezas para a economia do estado. Segundo dados divulgados pela Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), impressionantes 91% das fábricas do estado estão debaixo d´água, em uma situação que coloca em xeque não apenas o presente, mas também o futuro da região.

Impacto nas Empresas

As empresas, verdadeiros pilares da economia gaúcha, estão enfrentando sérios problemas de logística e operação. Muitas delas tiveram seus espaços de produção completamente inundados, enquanto outras dificuldades com a interrupção das vias de transporte, incluindo o fechamento do Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre.

A situação é tão grave que algumas empresas sequer avaliam o tamanho do prejuízo, já que o nível das águas permanece alto e não permite o acesso às instalações afetadas. Diante desse cenário, empreendedores e líderes enfrentam uma crise sem precedentes, com consequências que se estendem para além das fronteiras do estado.

Perspectivas Futuras

A Fiergs alerta que o Rio Grande do Sul pode enfrentar uma década perdida, com sérios impactos no desenvolvimento econômico e social da região. Os municípios atingidos pelas enchentes representam uma parcela significativa do recolhimento do ICMS, o que agrava ainda mais a situação financeira do estado.

Diante desse panorama desolador, a federação busca diálogo com o governo federal para apresentar uma série de demandas urgentes. Entre eles, destaca-se a suspensão de impostos das indústrias por três anos e financiamentos do BNDES diretamente às empresas, sem a necessidade de intermediários bancários, com amplo tempo de carência.

Conclusão

As enchentes no Rio Grande do Sul não são apenas um desastre natural, mas também uma crise que ameaça a estabilidade econômica e social da região. Enquanto as águas começam a baixar, a jornada de recuperação e destruição se mostra árdua e desafiadora. Nesse momento crítico, é fundamental que os setores público e privado tenham esforços para mitigar os danos e encontrar soluções que possam reerguer o estado e suas empresas.

Redução de Mais de 1 Milhão de Postos de Chefia nas Empresas Brasileiras: Entenda o Contexto

Pedro Paulo Morales       Jornalista Digital
Pedro Paulo Morales
Jornalista Digital

Recentemente, o Jornal O Globo divulgou um dado que tem surpreendido muitos leitores: mais de 1 milhão de postos de chefia foram eliminados em empresas brasileiras nos últimos 10 anos. Embora esse número absoluto seja impressionante à primeira vista, uma análise mais detalhada revela algumas razões por trás dessa tendência de redução de cargos hierárquicos.

Impacto da Tecnologia e Inovação

Um dos principais motivos para essa redução é o avanço da tecnologia e da inovação. Automação e sistemas inteligentes estão tornando algumas funções de chefia obsoletas, substituindo tarefas anteriormente realizadas por gerentes e diretores. Além disso, a pandemia acelerou essa tendência, com empresas adotando ferramentas digitais para otimizar operações e reduzir custos.

Mudança de Percepção

Outro fator importante é a mudança de percepção, especialmente entre a geração Z. Esses jovens demonstram menos interesse em cargos de liderança, preferindo seguir carreiras técnicas ou independentes, evitando a pressão e o comprometimento associados a cargos de chefia.

Desafios Econômicos

Por fim, os desafios econômicos enfrentados pelo Brasil nos últimos anos também contribuíram para essa redução. A recessão econômica afetou a criação de cargos mais qualificados, enquanto muitos profissionais que antes ocupavam cargos de chefia agora atuam como consultores independentes ou microempreendedores individuais (MEIs).

Essa combinação de fatores está impactando profundamente a estrutura organizacional das empresas brasileiras, refletindo uma tendência global de adoção de modelos mais horizontais e descentralizados. A redução de cargos de chefia não apenas representa uma adaptação às novas realidades do mercado, mas também cria oportunidades para profissionais se destacarem em funções mais estratégicas e inovadoras.

Em resumo, a redução de postos de chefia nas empresas brasileiras é uma realidade que reflete as mudanças organizacionais, tecnológicas e econômicas pelas quais o país está passando. Essa tendência traz desafios, mas também abre portas para uma nova forma de pensar e trabalhar dentro das organizações.

Psiquiatra Ruana Gurgel comenta a importância do Psiquiatra no Emagrecimento

Se destacando na medicina potiguar, Dra. Ruana Gurgel inova na psiquiatria trazendo equilíbrio entre corpo e mente, desenvolvendo um projeto para melhorar a saúde física e mental, especialmente de pessoas que estão em fase de emagrecimento.

Em meio à crescente conscientização sobre a importância da saúde mental no bem-estar global, além do combate ao sobrepeso e obesidade, destaca-se cada vez mais o papel crucial da psiquiatria no processo de emagrecimento.

Embora muitos associem a perda de peso apenas à dieta e ao exercício físico, endocrinologistas, ou nutrólogos, a jornada para alcançar um peso saudável vai muito além da contagem de calorias, uma vez que também precisamos avaliar e combater ansiedade, mudança de humor, os distúrbios alimentares, dentre outros. Por isso, a influência dos aspectos emocionais no padrão alimentar e comportamental não pode ser subestimada. Continue lendo Psiquiatra Ruana Gurgel comenta a importância do Psiquiatra no Emagrecimento