Friday, 27/6/2025 | 2:05 UTC-3
Falando de Gestão

Inteligência Artificial transforma o mercado de trabalho e desafia profissionais a se reinventarem

Com a IA transformando o trabalho, adapte-se: invista em capacitação contínua e habilidades humanas.

Com o avanço acelerado da Inteligência Artificial (IA), o futuro do trabalho passa por uma transformação profunda. Estudo recente da ONU alerta que cerca de 40% das ocupações atuais poderão ser impactadas pela tecnologia nas próximas décadas.

A mudança já está em curso. Setores como produção, logística e atendimento ao cliente vêm adotando soluções automatizadas, como chatbots, algoritmos preditivos e veículos autônomos, substituindo funções antes exclusivamente humanas. Grandes empresas estão investindo nessas ferramentas para reduzir custos e aumentar a eficiência, o que pode resultar em demissões em larga escala, caso não haja uma resposta rápida de adaptação por parte da força de trabalho e das políticas públicas.

Apesar das preocupações com o desemprego tecnológico, especialistas ressaltam que a IA também cria novas oportunidades. Áreas como ciência de dados, cibersegurança, ética em IA e desenvolvimento de algoritmos ganham destaque e prometem crescer nos próximos anos.

“A chave para enfrentar esse cenário é a adaptação”, afirma Izabela Holanda, diretora da IH Consultoria e Desenvolvimento Humano. “Mais do que resistir à mudança, é preciso compreendê-la, buscar capacitação contínua e desenvolver habilidades humanas que são insubstituíveis.”

Segundo ela, o protagonismo profissional passa, agora, pelo aprendizado constante. “Cursos de curta duração em programação, análise de dados e inteligência artificial estão cada vez mais acessíveis. Ao mesmo tempo, competências como empatia, pensamento crítico, criatividade e comunicação eficaz se tornam diferenciais competitivos”, destaca.

Para Izabela, o avanço da IA não deve ser visto como uma ameaça inevitável, mas como uma oportunidade estratégica. “A pergunta não é se os robôs vão tomar nossos empregos, mas como podemos trabalhar junto com eles. A tecnologia pode — e deve — ser uma aliada na construção de um mercado mais justo, produtivo e inovador.”

Fonte: Engaja comunicação

Leia Mais

  • Idade não define talento: o caminho para ambientes seguros e sem preconceito etário
    *Por Cristina Varella Amorim, CHRO da Adeste O mundo corporativo tem passado por uma mudança significativa com a entrada de diferentes gerações no mercado de trabalho e com a ampliação da expectativa de vida das pessoas. Com a geração Z se juntando aos millennials, Gen X e baby boomers, as empresas se veem diante de
  • O Novo Horizonte do Trabalho: Planejamento e Propósito na Era da Geração Z
    Muito se fala sobre os desafios enfrentados pela Geração Z no mercado de trabalho. Rotulá-los como uma “geração de açúcar” é uma simplificação que ignora uma verdade mais profunda: esta geração busca a felicidade e o propósito em suas carreiras. Mas o que isso realmente significa no contexto atual? Como podemos nos preparar para um futuro que não apenas atenda às suas expectativas, mas que também promova um ambiente sustentável e inovador?
  • Riscos psicossociais: ABRH-CE alerta para urgência na prevenção e propõe ações práticas às empresas
    Saúde mental no trabalho deve ser tratada com o mesmo rigor de outros riscos ocupacionais, com foco em diagnóstico organizacional, liderança capacitada e indicadores de bem-estar Com a atualização da Norma Regulamentadora (NR-01), que exige a identificação e o controle dos riscos psicossociais nas organizações, a prevenção da saúde mental no trabalho deixou de ser
  • Saúde mental no trabalho: Por que é importante criar um espaço seguro para conversas?
    *Por Nayara Teixeira O Brasil tem vivido uma crise de saúde mental no trabalho e os números não param de crescer. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Ministério da Previdência Social (MPS), em 2024, os afastamentos por transtornos psicológicos chegaram a 470 mil – um aumento de 68% em relação ao ano anterior. Esses
  • Setor médico lidera denúncias de assédio por gestores
    A pesquisa da Aliant destaca o setor médico como líder em denúncias de assédio, com 22,3% dos casos em 2024. As mulheres representam 73% dos denunciantes, e 67,5% das denúncias são anônimas. Apesar da confiança no sistema, apenas 26,2% das denúncias resultam em ações disciplinares, evidenciando falhas na responsabilização.
Banner
About

O site Falando de Gestão tem a missão de produzir conteúdo capaz de despertar Insights positivos nos leitores.

POST YOUR COMMENTS

Descubra mais sobre Falando de Gestão

Assine agora mesmo para continuar lendo e ter acesso ao arquivo completo.

Continue reading