Luiza Trajano pede mudança na comunicação do BC sobre juros: ‘Atrapalha tudo’
Empresária alerta para impacto dos juros altos no varejo e defesa alternativa na comunicação do Banco Central
A empresária Luiza Trajano , fundadora do Magazine Luiza (MGLU3) , fez um apelo ao diretor de política política monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo , exigindo que a instituição reveja a forma de comunicação sobre a alta de juros no país. Segundo ela, a abordagem atual prejudica diretamente o setor varejista e impacta qualidades pequenas e médias empresas.
“O varejo é o primeiro a sofrer. A pequena e média empresa não aguenta mais sobreviver nisso (juros altos), não tem condição. É ela que gera o emprego. Hoje a gente conversou, eu queria pedir para ele, por favor, por favor, ter outra forma, porque essa forma não está dando certo”, declarou Trajano.
Setor varejista sente os impactos dos juros elevados
A crítica da empresária reflete a situação delicada enfrentada pelo setor varejista. As ações do Magazine Luiza (MGLU3) ainda registraram uma queda acumulada de 60% nos últimos 12 meses e de 94,6% nos últimos cinco anos .
Contudo, um relatório divulgado em janeiro pelo BB Investimentos aponta sinais de recuperação para o setor. Segundo o estudo, fatores como o baixo desemprego e o crescimento da renda do brasileiro podem favorecer uma retomada no preço das ações da companhia.
Dados do mercado formal indicam que, em novembro de 2024 , houve crescimento no número de empregos com carteira assinada, o que, aliado à melhoria da renda, pode contribuir para o consumo e beneficiar redes varejistas como o Magazine Luiza .
Pressão por mudanças na política monetária
O apelo de Luiza Trajano reforça as críticas do setor produtivo em relação à política monetária do Banco Central. Os empresários argumentaram que os juros elevados dificultam o acesso ao crédito, freiam investimentos e comprometem o crescimento econômico.
Diante desse cenário, os especialistas defendem um diálogo mais transparente entre o BC e o mercado, mitigando os impactos das decisões sobre a taxa de juros e facilitando a recuperação dos setores mais afetados.
Agora, resta saber se o Banco Central atenderá ao pedido da empresária e buscará novas estratégias de comunicação para minimizar os efeitos da política monetária sobre a economia real.
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