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2023: Tendências em negócios e comportamento do consumidor

Educação, mercado imobiliário, saúde e qualidade de vida figuram entre as grandes apostas

Chris Taveira, sócio-fundadora do grupo Ilimitz

O comportamento do consumidor e, consequentemente, o foco das empresas tem mudado. E pensando nos pequenos empreendedores, o Sebrae/PR desenvolveu uma pesquisa de tendências em comportamento e negócios. As grandes apostas são principalmente em dois aspectos: vida digital e casa e vida em ordem, trazendo pontos como vídeos e redes audiovisuais com os principais fatores de alto consumo, assim como saúde, detox e qualidade de vida.

No caso da vida digital, de acordo com Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), o primeiro semestre de 2022 registrou um faturamento de R$73,5 bilhões, com um aumento de 5% em relação ao mesmo período de 2021, confirmando a tendência online. Além disso, a qualidade de vida é um outro grande fator para 2023, com pessoas cada vez mais prezando pelo trabalho remoto ou híbrido, com flexibilidade nos horários.

Segundo Chris Taveira, empreendedora e sócio-fundadora do grupo Ilimitz e mentora de instituições como Startup Weekend, Founder Institute e ACIEG, o setor de educação online é uma grande aposta e com grande possibilidade de expansão.

“A educação online é uma possibilidade para pessoas se capacitarem, assim como para as que desejam mudar de carreira. O público pode da sua própria casa, trabalho, em qualquer lugar, assistir aulas e aprender” explica a empreendedora.

Além disso, com o início do uso do celular, trouxe para a mão de cada pessoa o seu próprio veículo de comunicação, assim como uma mudança de comportamento social, modificação do tempo, com o aumento de consumo de vídeos curtos.

“Dessa forma, isso reverbera nas instituições de ensino, sendo uma oportunidade muito grande no mercado de educação, porque as instituições tradicionais precisam se reinventar, olhando para os hábitos de consumo das pessoas, principalmente das novas gerações. E com a qualidade das plataformas, elas podem melhorar e muito na entrega de conteúdo e de interação. E essas mudanças só estão começando” explica Chris.

Além disso, a partir da educação digital, outros setores podem se desenvolver, entre eles o imobiliário. De acordo com o Índice FipeZap, o preço dos imóveis residenciais à venda no país encerrou 2022 com alta de 6,16%. O resultado fica acima da inflação ao consumidor medida pelo IPCA/IBGE (+5,79%), bem como a variação do IGP-M/FGV (+5,45%). Trata-se da maior elevação anual registrada na série histórica do índice desde 2014, ano em que se apurou uma valorização de 6,70% nos preços de venda de imóveis residenciais.

“Atualmente existe uma demanda muito forte no mercado imobiliário, que já estava em transformação e foi potencializado pela pandemia. É possível ver uma lacuna e as oportunidades da educação dentro do mercado imobiliário. Hoje ele tem um turn over muito alto, então os profissionais desse mercado precisam de treinamento constante. E a partir dessa investigação de como esse problema é resolvido hoje, é possível trabalhar soluções que vão ao encontro das necessidades dessas incorporadoras, imobiliárias e dos corretores em si” explica a executiva.

Entre outros mercados que crescem também estão os da saúde, de bem-estar e fitness, tendo entre suas lacunas poucos profissionais credenciados e capacitados e que tenham desenvolvido sua marca pessoal.

“O mercado da saúde e qualidade de vida tem um grande potencial porque é um setor que as pessoas estão cada vez mais buscando consumir no formato online. No entanto, há um gap de especialistas e profissionais credenciados e capacitados que tenham sua marca pessoal desenvolvida no âmbito online e que tenham plataformas consistentes e de qualidade”, diz Chris.

A empreendedora e mentora ainda alerta que para estar presente no mundo digital é necessário se conectar com pessoas e estar entre elas.

“É necessário a sua empresa e o empreendedor estar nas redes sociais, se relacionarem com o seu público, interagir. A marca precisa saber o que as pessoas estão conversando e querem e dessa forma trabalhar nessa conexão com as pessoas por meio das redes sociais. As empresas que não estão na internet, elas têm o tempo contado”, finaliza a empreendedora.

Fonte: Bianca Baptista Hocmulher.com

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