- Salário e fraco desempenho da empresa motivam um em cada quatro líderes brasileiros a trocarem de emprego, revela pesquisa global da Page Executive
- IA x Comunidades: como a IA está sendo usada na construção e gestão de comunidades corporativas?
- Pague Menos faz história no festival The Town 2025 em São Paulo
- Eurofarma lidera inclusão de profissionais 50+ e transforma mercado de trabalho
- A crise do propósito no trabalho e o impacto da Geração Z
Executivos devem priorizar “trabalhabilidade” para enfrentar impacto da IA no mercado de trabalho
17 de fevereiro de 2025
Especialista alerta que a ascensão da inteligência artificial acelera mudanças, mas habilidades humanas continuam decisivas
São Paulo, fevereiro de 2025 – A aceleração da inteligência artificial (IA) está redefinindo as regras do mercado de trabalho. Com funções sendo automatizadas e demandas mudando rapidamente, profissionais e empresas enfrentam um desafio crítico: como garantir relevância em um cenário onde a experiência técnica por si só não basta?
Adriano Lima, executivo de RH mais seguido do LinkedIn Brasil e especialista em gestão de pessoas, destaca que a resposta está na trabalhabilidade — a capacidade de um profissional gerar valor continuamente, independentemente de vínculo empregatício. Uma pesquisa conduzida por Lima revela que 47,37% dos líderes de grandes empresas brasileiras enxergam o desenvolvimento de lideranças como prioridade estratégica para 2025. “Emprego não é garantia de segurança profissional. O que mantém um profissional relevante é sua capacidade de se adaptar e inovar constantemente”, enfatiza.
O impacto da IA nas organizações é incontestável. Segundo um levantamento do LinkedIn Learning em parceria com a Gartner, 67% dos profissionais acreditam que a IA automatizará tarefas repetitivas e técnicas, mas não substituirá competências humanas como criatividade, empatia e resolução de problemas. Além disso, 58% dos líderes apontam que a IA está elevando a demanda por habilidades interpessoais e emocionais, reforçando a necessidade urgente de um novo modelo de desenvolvimento profissional.
“A tecnologia avança, mas o que diferencia um profissional não é o que ele sabe hoje, e sim sua capacidade de aprender e se reinventar continuamente”, afirma Lima. Ele destaca que empresas precisam investir em estratégias que fortaleçam habilidades humanas, garantindo que seus times não apenas acompanhem as transformações tecnológicas, mas se tornem protagonistas nesse novo cenário.
A omissão das empresas pode custar caro
Lima alerta que organizações que negligenciam o desenvolvimento contínuo de seus profissionais correm o risco de perder talentos e competitividade. “O mercado já não tem espaço para empresas que tratam a capacitação como custo e não como investimento. Quem não criar um ambiente de aprendizado constante verá seus talentos saírem para concorrentes mais preparados”, afirma.
Além disso, ele ressalta a necessidade de um olhar mais estratégico sobre a proposta de valor para os colaboradores. “As empresas sabem exatamente o que querem entregar aos clientes, mas muitas vezes falham em definir o que oferecem para seus próprios funcionários. Quem não investir no crescimento do seu time, perderá relevância no mercado”, finaliza Lima.
O futuro do trabalho já começou, e aqueles que não se adaptarem ficarão para trás. O diferencial humano seguirá sendo a chave para a empregabilidade, e mais do que nunca, trabalhabilidade não é um conceito do futuro — é uma necessidade urgente para profissionais e empresas que desejam crescer e se manter competitivos.
Sobre Adriano Lima
Adriano Lima é um palestrante e coach executivo premiado, com vasta experiência em gestão de pessoas e passagem por empresas como Minerva, Neon, Dasa, Itaú Unibanco, MasterCard, Unilever e Amil. Autor do livro “Você em Ação” e colunista da Revista Exame, Adriano Lima tem atuado como executivo c-level há 25 anos em posições de gestão, pessoas, customer service e estratégia, sendo o executivo de RH mais seguido no LinkedIn Brasil e eleito TOP of Mind por três anos consecutivos (2022/2023/2024).
- Salário e fraco desempenho da empresa motivam um em cada quatro líderes brasileiros a trocarem de emprego, revela pesquisa global da Page Executive25% dos executivos da alta liderança no Brasil apontam insatisfação em ambos os quesitos,superando a média global (23%) A mudança nas prioridades de carreira tem impulsionado os executivos da alta liderança a buscarem novas oportunidades. É o que mostra o estudo global Talent Trends Leadership 2025, da Page Executive, unidade de negócios do PageGroup especializada
- IA x Comunidades: como a IA está sendo usada na construção e gestão de comunidades corporativas?*Por Jen Medeiros A inteligência artificial vem desempenhando um papel chave na transformação das dinâmicas corporativas, e um de seus movimentos notáveis se dá na construção e gestão de comunidades empresariais. Essas comunidades, que envolvem grupos de indivíduos conectados por objetivos, interesses ou causas em comum dentro do ecossistema corporativo, estão sendo moldadas por tecnologias
- Pague Menos faz história no festival The Town 2025 em São PauloFortaleza, agosto de 2025 – A Pague Menos, a segunda maior rede de farmácias do Brasil, marcou presença no festival The Town 2025 em São Paulo, tornando-se a primeira rede de farmácias a participar do maior evento de cultura e arte da capital paulista. Com o objetivo de estar onde o consumidor está, a marca
- Eurofarma lidera inclusão de profissionais 50+ e transforma mercado de trabalhoSão Paulo, agosto de 2025 – A Eurofarma, multinacional brasileira do setor farmacêutico, reafirma seu protagonismo ao conquistar pela segunda vez o selo Certified Age-Friendly Employer™ (CAFE), uma certificação inédita na indústria farmacêutica latino-americana. Concedido pelo Age-Friendly Institute e representado no Brasil pela Maturi, este reconhecimento destaca organizações que valorizam e incluem profissionais com 50
- A crise do propósito no trabalho e o impacto da Geração ZA saúde mental de quem perde o propósito no trabalho é mais frágil do que muitos imaginam. Quando as atividades diárias deixam de refletir valores pessoais, instala-se uma falha existencial que compromete a motivação e cria um ciclo silencioso: apatia, distanciamento emocional e, em estágios avançados, risco de depressão. Esse cenário exige ação imediata das
POST YOUR COMMENTS
Você precisa fazer o login para publicar um comentário.