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Bombril Entra com Pedido de Recuperação Judicial para Reestruturar Dívidas
11 de fevereiro de 2025
Empresa busca reorganizar passivo financeiro e enfrentar desafios tributários
A Bombril, icônica fabricante de palhas de aço e produtos de limpeza, entrou com pedido de recuperação judicial nesta segunda-feira (10). A solicitação foi feita à 1ª Vara Regional Empresarial e de Conflitos Relacionados à Arbitragem da 1ª Região Administrativa Judiciária de São Paulo.
Segundo comunicado oficial, a decisão foi aprovada pelo conselho de administração e visa a reestruturação do endividamento da companhia, garantindo sua sustentabilidade financeira.
Histórico da Crise Financeira
O pedido ocorre dois anos após a empresa negar essa possibilidade, quando optou por uma operação de cessão de direitos creditórios no valor de R$ 300 milhões para aliviar sua situação financeira. No entanto, as dificuldades persistiram, levando à atual decisão.
Passivo Jurídico e Débitos Tributários
Além dos desafios financeiros, a Bombril enfrenta um passivo jurídico significativo, incluindo contingências tributárias estimadas em R$ 2,3 bilhões. O valor é resultado de autuações da Receita Federal relacionadas a operações de aquisição de títulos de dívida estrangeiros entre 1998 e 2001.
Recentes decisões judiciais desfavoráveis levaram a administração a reconhecer contabilmente essas perdas e buscar alternativas para mitigar os impactos sobre a empresa.
Perspectivas da Recuperação Judicial
Em nota oficial, a empresa demonstrou otimismo com o processo:
“A companhia confia que, por meio da recuperação judicial, será possível atingir uma estrutura de endividamento saudável, que permitirá um novo ciclo de crescimento e novos investimentos, em benefício da coletividade dos stakeholders”, declarou a Bombril.
A recuperação judicial é um mecanismo previsto na Lei nº 11.101/2005, permitindo que empresas em dificuldades financeiras negociem suas dívidas e reorganizem suas operações para evitar a falência.
Conclusão
Com a recuperação judicial, a Bombril busca equilibrar seu passivo financeiro e tributário, garantindo sua continuidade no mercado. Agora, a empresa precisará apresentar um plano de recuperação, que será avaliado pelos credores e homologado pela Justiça. O desfecho do processo será fundamental para definir o futuro da companhia e sua permanência como uma das marcas mais tradicionais do Brasil.
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