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Geração Z e Baby Boomers: Silêncio no Ambiente de Trabalho Afeta Produtividade e Inovação
23 de julho de 2025
Pesquisa revela falta de comunicação entre gerações no trabalho. Veja como isso impacta a produtividade.
Pesquisa do LinkedIn destaca lacunas de comunicação entre gerações
Uma pesquisa recente realizada pelo LinkedIn revelou que 1 em cada 5 profissionais da Geração Z não se comunicou com colegas acima dos 50 anos durante o último ano. O estudo também mostra que cerca de 40% dos profissionais com mais de 55 anos não iniciaram conversas com colegas mais jovens, indicando um silêncio mútuo no ambiente de trabalho.
“A falta de diálogo entre gerações pode comprometer a produtividade e o aprendizado organizacional,” afirma o estudo.
Impactos da falta de comunicação
A pesquisa destaca a importância do contato intergeracional: 74% dos entrevistados acreditam que a interação entre gerações poderia melhorar o desempenho no trabalho. Além disso, a troca de experiências é crucial para o avanço na carreira, uma vez que a convivência com quem decide promoções e aumentos é considerada valiosa.
A inovação também é afetada, pois a diversidade etária é um dos métodos mais eficazes para ampliar o repertório e resolver problemas de negócio de maneira criativa e econômica.
Desafios e soluções para integração
Apesar disso, 64% dos membros da Geração Z esperam que as empresas tomem a iniciativa para promover a integração, enquanto muitos baby boomers e Gen Xers aguardam que os mais jovens deem o primeiro passo. Esse impasse resulta em um potencial de colaboração desperdiçado.
Para reverter essa situação, a pesquisa sugere que profissionais com mais de 50 anos tomem a iniciativa, convidando colegas mais jovens para um café ou propondo colaborações em projetos. Já os jovens da Geração Z podem buscar mentoria reversa ou oferecer suas habilidades digitais em troca de aprendizado.
Programas estruturados de mentoria e buddy programs, promovidos por RH e liderança, são mais eficazes do que eventos sociais forçados. Além disso, a prática da escuta ativa e a substituição de preconceitos por curiosidade genuína são essenciais para criar um ambiente de trabalho mais colaborativo e inovador.
Foto: Pexels
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