Brasil Avança com Política Nacional de Cuidados: Um Passo para a Justiça Social

Decreto regulamenta política crucial para o cuidado e bem-estar de milhões de brasileiros, promovendo igualdade e inclusão.

Brasil Avança com Política Nacional de Cuidados: Um Passo para a Justiça Social

Foto: Lyon Santos/ MDS


🔴 Entenda o Novo Marco Regulatório

Nesta quinta-feira (24/07), o governo brasileiro publicou o Decreto nº 12.562, regulamentando a Política Nacional de Cuidados. Esta iniciativa, sancionada em dezembro de 2024, é fundamental para garantir o cuidado como um direito universal, essencial para o bem-estar, a sustentabilidade da vida e o funcionamento econômico e social do país.

🔴 Declarações de Liderança

Wellington Dias, ministro do MDS, destacou: “O Brasil está em sintonia com o cenário internacional. Este decreto é um marco importante que fortalece o compromisso do governo com a equidade social.” Laís Abramo, secretária Nacional de Cuidados e Família, complementou: “Agora é hora de avançar na implementação de ações concretas que respondam às necessidades da população.”

🔴 Impacto Social e Dados Relevantes

A realidade no Brasil reflete desigualdades significativas. Segundo o IBGE, muitas mulheres, especialmente jovens negras, abandonam estudos ou trabalhos devido à falta de apoio nas responsabilidades de cuidado. A Organização Internacional do Trabalho (OIT) revelou que, em 2023, 748 milhões de pessoas globalmente estavam fora da força de trabalho devido a essas responsabilidades, com as mulheres representando a maioria.

🔴 Estrutura e Governança do Plano

O decreto estabelece eixos centrais para o Plano Nacional de Cuidados, incluindo a promoção de políticas inclusivas e a transformação cultural para uma organização social mais justa. Será criado um Comitê Estratégico e um Comitê Gestor sob a coordenação do MDS, com a missão de garantir a implementação e monitoramento eficazes do plano.

🔴 Expectativas para o Futuro

Com a regulamentação em vigor, espera-se que o Brasil avance na promoção de políticas públicas que garantam a corresponsabilização social, promovendo igualdade de gênero e oportunidade para todos. A expectativa é que o Plano Nacional de Cuidados não apenas alivie as desigualdades existentes, mas também fortaleça a economia ao integrar mais pessoas ao mercado de trabalho.

Redigido por Falando de Gestão.


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Inclusão no Mercado de Trabalho: Desafios e Avanços para Pessoas com Deficiência

No Dia Nacional da Lei de Cotas, crescimento de 79% de PcDs na busca por empregos é registrado pela Catho.


🔴 Crescimento e Desafios na Inclusão das PcDs

Ao celebrarmos 34 anos da Lei de Cotas, a plataforma de empregos Catho revela um aumento significativo de 79% no número de candidatos com deficiência buscando emprego. Além disso, houve um crescimento de 56% no envio de laudos comprobatórios que passam por validação especializada.

🔴 Percepções do Mercado e Desafios Persistentes

Embora o interesse das PcDs pelo mercado formal tenha aumentado, a inclusão plena ainda enfrenta barreiras. Uma pesquisa de 2024 indicou que 68% dos profissionais acreditam que a contratação de PcDs muitas vezes é apenas para cumprimento legal. Além disso, 49% relataram experiências de discriminação no trabalho.

🔴 A Necessidade de Políticas Corporativas Efetivas

Ana Paula Prado, CEO da Redarbor Brasil, destaca que, apesar do apoio legal, são as políticas internas que podem transformar o cenário: “A legislação apoia, mas o que vai fazer mudar o jogo são as políticas corporativas que garantem acessibilidade e promovem uma cultura acolhedora.”

🔴 Expectativas e Futuro da Inclusão

A Pesquisa de Tendências 2025 da Catho mostra que, embora 35,7% das empresas vejam a diversidade como tendência, 65,7% não têm programas estruturados. A CEO ressalta a importância de repensar processos seletivos e eliminar barreiras atitudinais e de acessibilidade.

“A inclusão precisa ser tratada como uma estratégia de desenvolvimento humano e organizacional. Sem comprometimento genuíno das lideranças, o potencial dos profissionais com deficiência continuará subaproveitado, representando uma perda para empresas e sociedade”, conclui Prado.

Redigido por Falando de Gestão


Geração Z e Baby Boomers: Silêncio no Ambiente de Trabalho Afeta Produtividade e Inovação

Pesquisa revela falta de comunicação entre gerações no trabalho. Veja como isso impacta a produtividade.


Pesquisa do LinkedIn destaca lacunas de comunicação entre gerações

Uma pesquisa recente realizada pelo LinkedIn revelou que 1 em cada 5 profissionais da Geração Z não se comunicou com colegas acima dos 50 anos durante o último ano. O estudo também mostra que cerca de 40% dos profissionais com mais de 55 anos não iniciaram conversas com colegas mais jovens, indicando um silêncio mútuo no ambiente de trabalho.

“A falta de diálogo entre gerações pode comprometer a produtividade e o aprendizado organizacional,” afirma o estudo.

Impactos da falta de comunicação

A pesquisa destaca a importância do contato intergeracional: 74% dos entrevistados acreditam que a interação entre gerações poderia melhorar o desempenho no trabalho. Além disso, a troca de experiências é crucial para o avanço na carreira, uma vez que a convivência com quem decide promoções e aumentos é considerada valiosa.

A inovação também é afetada, pois a diversidade etária é um dos métodos mais eficazes para ampliar o repertório e resolver problemas de negócio de maneira criativa e econômica.

Desafios e soluções para integração

Apesar disso, 64% dos membros da Geração Z esperam que as empresas tomem a iniciativa para promover a integração, enquanto muitos baby boomers e Gen Xers aguardam que os mais jovens deem o primeiro passo. Esse impasse resulta em um potencial de colaboração desperdiçado.

Para reverter essa situação, a pesquisa sugere que profissionais com mais de 50 anos tomem a iniciativa, convidando colegas mais jovens para um café ou propondo colaborações em projetos. Já os jovens da Geração Z podem buscar mentoria reversa ou oferecer suas habilidades digitais em troca de aprendizado.

Programas estruturados de mentoria e buddy programs, promovidos por RH e liderança, são mais eficazes do que eventos sociais forçados. Além disso, a prática da escuta ativa e a substituição de preconceitos por curiosidade genuína são essenciais para criar um ambiente de trabalho mais colaborativo e inovador.

Foto: Pexels


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Nova geração enfrenta o desafio de estagnação econômica: casa própria e carro tornam-se metas inalcançáveis para jovens no Brasil

A aspiração de adquirir uma casa própria, possuir um carro e construir um patrimônio sólido está se afastando da realidade dos jovens brasileiros. Com salários estagnados, aluguel em alta e custo de vida elevado, a nova geração enfrenta um cenário econômico que afasta a estabilidade financeira alcançada por seus pais e avós. Dados do IBGE e Dieese indicam que mais de 70% dos jovens entre 20 e 34 anos vivem de forma dependente ou em habitações temporárias, como quitinetes alugadas, imóveis compartilhados ou residindo com os pais. A renda média nessa faixa etária não acompanha a valorização dos imóveis nem o aumento de mais de 40% nos preços de veículos nos últimos cinco anos.

A falta de perspectivas concretas leva muitos a não incluir casa ou carro em seus objetivos. O foco é pagar contas, equilibrar dívidas estudantis e manter alguma qualidade de vida — mesmo que isso signifique adiar planos maiores. Enquanto isso, o acesso a crédito está mais restrito, com juros elevados, tornando o financiamento um risco alto para quem ainda busca estabilidade no mercado. A geração que cresceu ouvindo que “quem guarda, tem” agora enfrenta a realidade de que “quem sobrevive, já venceu”.


Senhas Fracas no Brasil: Um Alerta para a Segurança Digital

Brasileiros ainda usam senhas fracas. Veja como proteger seus dados e evitar riscos online com dicas da ISH.

A persistência no uso de senhas fracas, como “123456” e “admin”, continua a colocar em risco a segurança digital dos brasileiros. Mesmo diante das crescentes ameaças cibernéticas, muitos usuários ainda optam por combinações previsíveis que facilitam a ação de hackers.

Senhas mais comuns entre os brasileiros

De acordo com dados de vazamentos recentes, as senhas mais utilizadas no Brasil incluem “123456”, “qwerty” e “brasil”. Essa preferência por padrões simples evidência um comportamento preocupante, conforme explica Ismael Pereira Rocha, especialista em inteligência de ameaças da ISH Tecnologia.

Práticas inseguras e riscos associados

Além das senhas fracas, práticas como reutilizar senhas em múltiplos serviços, usar informações pessoais óbvias e ignorar a autenticação em dois fatores (2FA) aumentam o risco de invasões. A facilidade com que cibercriminosos podem quebrar essas senhas destaca a necessidade urgente de mudança.

Recomendações para fortalecer a segurança

A ISH recomenda que senhas seguras tenham ao menos 12 caracteres, incluindo símbolos e letras variadas. A autenticidade em dois fatores é também uma medida crucial para proteger dados.

Além disso, a empresa enfatiza a importância do treinamento contínuo em segurança digital para todos os usuários. “A senha é a primeira barreira entre o criminoso e os dados. E quando ela é fraca, não há firewall que segure”, conclui Rocha.

Guia salarial aponta tendências do mercado

Levantamento da Consultoria LHH revela variação salarial, mas também aponta que
mais de 70% dos profissionais pretendem permanecer em seus empregos e que o modelo
de atração e retenção mudaram, tornando-se prioridade estratégica para as organizaç ões

Elaborado pela Consultoria LHH, fruto de uma pesquisa com mais de 30 mil funcionários em 23 países de diferentes setores, funções e empresas de tamanhos distintos, o Guia Salarial 2025 tem por objetivo apresentar ao mercado as principais mudanças no mercado não só na atualidade, mas no futuro, como retenção de talentos, agenda ESG e o advento cada vez maior da Inteligência Artificial (IA), que despontam como os principais desafios para o futuro.
De acordo com Gustavo Coimbra, Diretor da LHH Brasil, o mercado global está em constante transformação e no Brasil, pela sua alta adesão às redes sociais — sendo o terceiro país com mais usuários no LinkedIn, por exemplo, — entre outros fatores, faz com que o ambiente profissional seja cada vez mais dinâmico e competitivo.
Segundo ele, o estudo revelou que a média salarial já retomou aos padrões antes da pandemia e, em alguns casos, até ultrapassou, o que é uma boa notícia. Entretanto, estamos diante de um novo fenômeno econômico: a “vibecessão”, que significa que, apesar dos indicadores serem positivos, as pessoas ainda se sentem pessimistas. “Em verdade, isso está muito ligado ao ambiente político. No Brasil, isso tem sido bem notado com o racha que o país vem vivenciando desde 2018. Mas, agora, com o governo Trump e seus anúncios de taxação diversa também é um outro exemplo que causa insegurança”, explica Coimbra.
Para ele, talvez esse seja um dos fatores que leva a 73% dos profissionais afirmarem na pesquisa que pretendem permanecer em seus empregos no próximo ano. “Essa é uma boa notícia para as organizações, porém, estas devem ficar atentas, pois 47% deles estão de olho em novas vagas e 33% pensam em seu plano de carreira diariamente”, afirma o diretor, acrescentando que isso significa que a liderança precisa não só observar, mas efetivamente gerar treinamentos para melhorar habilidades da equipe, construindo uma força de trabalho mais diversa e versátil, essencialmente no que diz respeito a IA.
A pesquisa demonstrou que na medida que a IA e o machine learning continuam automatizando tarefas rotineiras, os colaboradores precisam absorver a tecnologia em suas posições atuais e as novas que podem surgir. Fato positivo identificado junto aos entrevistados é que 65% disseram que a digitalização terá um impacto positivo em seus empregos. “Isso significa que a preocupação com a possibilidade de serem substituídos está bem menor do que no início quando começou a se falar em IA. Claro que eles querem se sentir seguros, mas para isso a liderança precisará promover o desenvolvimento de suas habilidades”, aponta o executivo, lembrando que 51% dos entrevistados que afirmaram querer ficar no emprego atual só permanecerão mediante progressão na carreira e iniciativas para melhorar suas habilidades.
Outro ponto relevante da pesquisa apontado pelo Diretor é a agenda ESG, especialmente no que tange a inovação. Segundo o Guia, equipes inclusivas tomam decisões melhores em 87% do tempo, conquistam 15% mais clientes e criam uma participação mais alta no mercado. Estas mesmas equipes, são 8 vezes mais propensas a alcançar resultados melhores e 6 vezes mais propensas à novação e agilidade. “Estamos falando de um caminho sem volta e ainda complexo quando comparamos a visão dos dois lados. Para se ter ideia, nosso Guia detectou que 91% dos empregadores acham que suas organizações fazem o suficiente para promover a diversidade no local de trabalho, porém 61% dos colaboradores acham que suas empresas poderiam fazer mais”, alerta.
Gustavo Coimbra sinaliza que, diante desse cenário, as organizações têm um desafio primordial desenvolver líderes melhores para melhor desenvolver talentos, ou seja, adaptabilidade digital, comunicação empática e inteligência emocional e social serão essenciais para liderança. Segundo o estudo, mais de 50% dos funcionários dizem depender dos empregadores e gerentes para ajudá-los a entender e se preparar para a evolução de seus empregos. “Esse dado expressa bem o desafio das organizações e suas lideranças”, sinaliza.
Coimbra considera que está claro com o estudo que os valores intangíveis se sobrepuseram aos tangíveis, como a remuneração pura e simples. Flexibilidade do trabalho, sistema híbrido e remoto e, sobretudo, a perspectiva de desenvolvimento de habilidades são as variáveis que mais importam na atualidade. “É um novo momento, uma nova era e não vai parar por aí”, diz.
Para ele, a pesquisa deixa claro que as organizações vão devem seguir melhorando suas percepções e, acima de tudo, preparando colaboradores para mudanças que serão cada vez mais constantes com a IA e transformação digital e encorajando o desenvolvimento de soft skills (como adaptabilidade, pensamento crítico e funcionalidade executiva). “É preciso engajar cada um nesse conceito, pois eles estão abertos a isso. Então, treinamentos regulares para progredir na carreira e a promoção de planos de carreira não-lineares serão primordiais para a retenção de talentos e equipes com bom desempenho”, conclui.