Falando de Gestão

Fases do Desemprego

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Por Carlos Delano Rebouças – Professor e Palestrante

Antes que me perguntem, tudo que aqui vou falar é fruto apenas de uma reflexão de mercado construída por experiência própria e por uma percepção do comportamento humano. Nenhuma base científica tenho para avalizar minhas afirmações.

Há tempos analiso as diversas reações que nós, trabalhadores, temos ao passar pela situação do desemprego. Demonstramos por meio de diversas atitudes que com o tempo se transformam (ou podem se transformar), passando ao status de fases vividas nas quais damos mostras de como podemos reagir bem ou mal após sermos preteridos pelo empregador.

A primeira delas representa aquela na qual demonstramos confiança no nosso potencial, que faz com que acreditemos que foi a empresa que perdeu um excelente profissional e que logo estaremos em um novo trabalho à altura do que nos tornamos. Não nos faltam palavras de conforto e estímulo vindas de todas as partes.

Mas quando esse novo ciclo demora a iniciar, ou seja, percebe-se que as coisas não acontecem conforme desejado, logo se dá início a segunda fase, que é a da revolta. Surge naquele homem otimista de pouco tempo atrás – que até fez elogios nas redes sociais à empresa que lhe dispensou, reconhecendo o seu tamanho e agradecendo a oportunidade dada – um ser revoltado que começa a apontar seus defeitos e, consequentemente, nominar suas insatisfações. Dá-se um fim a uma relação quase perfeita, até que um dia uma das partes não quis mais.

A terceira fase não demora a chegar se em meio a tanta revolta os projetos não vingam. E como as contas não param de chegar, sem uma fonte de renda capaz de honrá-las, o desespero bate. Olhamos para o saldo da conta e nada vemos de positivo, sobretudo quando temos a certeza de que a última parcela do seguro-desemprego já foi creditada. Bate o desespero! Eita que é nessa fase que nos sentimos impotentes, vulneráveis e até propensos a aceitar encarar qualquer trabalho desde que nos renda alguma coisa ou leve a acreditar que somos ainda capazes e competentes.

Entretanto, caso esse reencontro com uma oportunidade de trabalho ainda insista em não acontecer, a quarta e última fase, que é a da desistência, inevitavelmente pode dar o ar de sua graça. Ela significa a desistência de todos os sonhos construídos, uma descrença absoluta de qualquer possibilidade de reverter a situação. Nasce um ser passivo, incrédulo e sem atitude, que desistiu de lutar e aceitou a derrota.

É, meus caros leitores, são fases que qualquer um de nós podemos passar! Quem hoje está no mercado de trabalho, na iniciativa privada, sabe que por diversos motivos podemos ser desligados a qualquer momento. Viver essas quatro fases pode ser difícil, mas não impossível de superá-las. Só precisamos ter cuidado, na quarta fase, para não desistirmos da vida. Sem ela, não há luta.

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Carlos Delano Rebouças – Professor e Palestrante e Instrutor de vários cursos de formação profissional.   instagram.com/professor.carlosdelano/

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